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23º Batalhão da Polícia Militar terá novo comando

Com 25 anos de serviços prestados à Polícia Militar do Pará, sendo um ano e meio em Parauapebas, onde comandou o 23º Batalhão, o Tenente Coronel Pedro Paulo de Santos Celso, deixa o posto sendo sucedido pelo Tenente Coronel José Luiz Valinoto; este, vindo de Tucuruí onde é diretor de uma cadeia pública.

A troca de comando se dará na sexta-feira, 7, quando Pedro Celso irá assumir um novo cargo, que é comandar o 6º Batalhão em Ananindeua, cidade que fica na região metropolitana de Belém. “A oxigenação é muito positiva, tanto para os oficiais, quanto para a comunidade e policiais militares, tendo em vista que a troca de comando sempre sugere a continuidade nas atividades”, afirma Pedro Celso, comparando ser como técnico de futebol, quem está de fora observa melhor. E diz que é com este olhar atento que chega o novo comandante, para, nem só implementar as ideias dele, mas, melhorar o legado que é deixado aqui.

Em relação ao trabalho realizado no período de seu comando no 23º BPM, Pedro afirma que houveram melhorias substanciais, internas, nas estruturas do quartel; no treinamento, sendo que a muito tempo a tropa não fazia prática de tiro no método girald, que ensina a preservação da vida; “implementamos também condições melhores de treinamento físico com a readaptação da sala de musculação e no treinamento de defesa pessoal com a criação de sala de treinamento”, diz.

Mas Pedro Celso afirma que a criminalidade dever ser sempre avaliada pelo lado social; e em momento de crise política e financeira, a tendência é que haja mais acerbassão desta criminalidade. Contudo, mesura que em nenhum dos meses no período de seu comando o número de homicídios passou de 20, mantendo uma média de seis por mês; notando no número de furtos pequeno acréscimo. “Mas não podemos frisar a questão social sem observar os movimentos sociais, já que nossas operações são pautadas nas denúncias ofertadas através do DISK DENÚNCIA e também pelo SISP, quando fazemos um georeferenciamento mapeando onde ocorre os fatos com detalhes de dias e horários e modus operandis”, detalha o militar.

Ele cita ainda os agravantes vindos de movimentação inesperada como, por exemplo, quando ocorre um fato envolvendo fechamento de uma rodovia ou litígios, se fazendo necessário deslocar viatura para evitar conflito maior; E aí ocorre acréscimo de roubos e furtos por estar descobrindo uma área para cobrir outra.

Durante o período de seu comando, Pedro mensura que houve decréscimo de efetivo; mas trouxe alguns policias de Belém com habilidades específicas para auxilia-lo na missão; o que dar mais qualidade para a tropa e impede a acomodação dos, em média, 280 policias militares distribuídos em Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Distrito Serra Pelada, Vila Paulo Fonteles e Vila Sanção. “Isto é um até breve. Costumo dizer que sou um bom soldado. Houve um chamamento de meu comandante geral, Coronel Rilton, e do sub comandante geral Coronel Lion Braga, e estou indo atendê-los”, explica o oficial, dizendo sair de Parauapebas deixando dois sentimentos, uma felicidade extremada em rever seus familiares e um sentimento saudoso desta população, do convívio fraterno que teve.

Mas diz sair também com uma mágoa muito grande, de não ter conseguido trazer o serviço 190 para atender a população; mas reconhece ter avançado com disponibilização de mais números para denúncias além do WhatsApp. “Fé e esperança nunca é demais. A sociedade está doente. Precisamos cuidar mais de nós mesmos. O que foi feito aqui, foi a busca da cidadania; primeiro cuidei do policial militar, para que ele tivesse condições de cuidar das pessoas lá fora. Mas isto não compete só à Polícia Militar, mas a todos os órgãos de segurança e também à sociedade”, conclui Pedro Celso.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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