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A sociologia e a filosofia já são decisivas para a prova do ENEM

Especialista no Exame Nacional do Ensino Médio, professora Taís Plastina revela a importância das disciplinas para obter uma boa nota na prova mais esperada do ano

Suor excessivo, dor de barriga e insônia são apenas alguns dos sintomas que antecedem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Para os mais de oito milhões de inscritos, e também para suas famílias e amigos, a prova é também motivo de ansiedade e preocupação.

A professora de filosofia e sociologia, especializada no Exame e em cursos pré-vestibulares, Taís Plastina, explica a importância das disciplinas de ciências humanas – não apenas para um bom resultado na prova, mas também para que o jovem tenha noção de sua responsabilidade na sociedade.

“Vivemos na era da reflexão e isso faz com que, nos últimos tempos, especialistas venham repensando o quanto essas disciplinas são essenciais para a formação do aluno. A participação ativa que se espera no país será construída quando a filosofia e a sociologia conseguirem o espaço que merecem na grade curricular brasileira”, revela.

Em 2008, mais precisamente com a Lei Federal nº 11684, a filosofia e a sociologia foram inseridas no quadro de exigências do ENEM. Banidas durante o período militar, essas matérias foram substituídas pela Educação Moral e Cívica e se tornam inconvenientes aos olhos da censura.

Para Taís, a prova das humanidades está diretamente relacionada a esses dois assuntos. “Participação, inclusão, direitos, instituições, pensamentos políticos e democráticos e ética são alguns dos temas mais abordados no Exame”, acrescenta.

Muito embora a matemática ainda seja a disciplina que causa maior tensão entre os estudantes, é a filosofia e a sociologia que têm reprovado muitos deles. “Sociologia e Filosofia têm espaço em quase todos os vestibulares e provas classificatórias. Pelo menos um terço da prova de Ciências Humanas abordam as duas matérias, ou seja, não tem jeito, é necessário estudar para se sair bem”, completa.

Taís alerta também para a redação, que se utiliza das questões sociais para avaliação. “A maioria dos jovens está por dentro do que movimenta o planeta em termos de inovação, robótica e inteligência artificial, mas está longe de fazer uma análise crítica da sociedade. As provas de redação exigem essa visão mais elaborada do mundo”, diz.

A sugestão da professora é que os alunos entendam a importância de estudar a filosofia e a sociologia, desenvolvendo o hábito de refletir sobre nosso passado enquanto sociedade, mas muito mais sobre o caminho que estamos tomando individualmente.

“Pode ser que as questões apareçam separadas, juntas ou em uma simples associação. É possível que os temas relacionados a essas matérias estejam em perguntas de história, português e até geografia”, finaliza.

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