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Análise política sobre a saída de João do Feijão do Grupo de Oposição

João Assi, o conhecido vereador João do Feijão, votou recentemente a favor da cassação do prefeito Valmir Mariano, e também votou contra vários requerimentos e indicações apresentadas por vereadores da base de apoio de sustentação do governo, entre eles Odilon e Euzébio, sob a alegação de que os documentos deveriam ser encaminhados com o nome da prefeita em exercício, Maria Ângela da Silva, a vice-prefeita que ele também ajudou a empossar.

O parlamentar parecia seguro de sua decisão quando deixou a base governista, onde tinha sob sua indicação o diretor de um departamento, e ingressou no grupo conhecido como G8, firmando oposição acirrada para manter o afastamento do prefeito.
Porém, o mesmo parlamentar, por força de articulação, aceitou uma nomeação ao cargo de Secretário Municipal de Esportes, pedindo por isso afastamento das funções de vereador.

Mais o mais intrigante é que, o mesmo prefeito que ele ajudou a “afastar do cargo” e que afirmava com total segurança que não tinha poderes para despachar ou atender aos requerimentos e indicações, agora teve poderes para nomeá-lo e empossá-lo como secretário municipal.

João do Feijão não admitiu que estava enganado sobre a índole do prefeito do qual pediu afastamento; também não disse ter sofrido pressão do grupo de oposição, parecendo ter tomado a decisão de acompanha-los espontaneamente. Também não parecia estar sob pressão do governo na ora que foi amistosamente empossado na gestão da pasta.

O que teria acontecido para que o vereador “desdissesse” tudo o que antes dissera sobre o prefeito que para ele merecia ser afastado, e foi, por força de seu voto?
Será que há exames para provar as faculdades mentais de alguém antes de assumir um cargo eletivo? Mas ainda que não haja, João do Feijão não me parecesse demente, pois seu negócio no mundo do comércio de “feijão” anda muito bem.

Mas algo de extraordinário deve ter acontecido nos bastidores políticos que não nos será contado e mesmo que presumimos não vale a pena arriscar palpite. Afinal, a política é arte da conveniência e a defesa de interesses pessoais.

Por: Francesco Costa – Jornalista

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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