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Área equivalente a mais de 2 mil campos de futebol está em recuperação no Sudeste do Pará

O total de 2.221 hectares de áreas degradadas da rica Floresta Amazônica, o equivalente a mais de 2 mil campos de futebol, está em recuperação no sudeste paraense. O resultado é fruto dos três primeiros anos de desenvolvimento do chamado Corredor Ecológico, programa que vem sendo implantado pela Vale, com a parceria do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e acompanhamento do Ibama.

O programa consiste em reestabelecer a conectividade entre fragmentos de habitat de floresta existentes na região amazônica do Pará e gerar como o próprio nome diz, um grande corredor ecológico. O Corredor promove um ambiente favorável, para o movimento de organismos vivos tanto plantas e animais. Isto porque, a fragmentação e a redução de habitats, em virtude da interferência do homem, provocam vários tipos de distúrbios, como o isolamento de populações e perda de variabilidade genética na flora e na fauna.

Para o Chefe da Floresta Nacional de Carajás, Frederico Drumond, programas como esse só trazem ganhos para a Flona. “Um dos principais efeitos do desmatamento é a perda de habitat dos animais e o programa de conectividade vem justamente favorecer a ampliação do habitat dos animais silvestres, aumentar a dispersão de espécies e a biodiversidade. O programa tem ainda uma importante relação com a preservação da Arara Azul, com o replantio de espécies como Axixá e as palmeiras de onde elas fazem seus ninhos e se alimentam, além de principalmente restaurar um ambiente antes de pastagens, que agora volta a ser o que era antes, Floresta”.

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Entre as técnicas adotadas para o resultado está o cercamento de áreas para favorecer o processo de sucessão natural, aceiros nas antigas propriedades para impedir a propagação dos incêndios, uso de topsoil (primeira camada do solo orgânico, que contém todo o material genético da flora, sementes e plântulas) em áreas de pastagem e a realização de plantios de enriquecimento com mudas nativas. As áreas de nascentes e áreas ciliares dos rios são priorizadas nesta reposição.

Paralelamente, para atração da fauna silvestre, foram criados nichos, ou seja, amontoados de galhos, pedras e resíduos orgânicos ou poleiros. A fauna tem papel fundamental na dispersão de sementes, conservação de nutrientes, controle populacional e na gradual e espontânea reintrodução das várias espécies. Além do Corredor, a empresa tem realizado ainda ações educativas que estimulem a restauração florestal em propriedades do entorno e no próprio município de Canaã dos Carajás, sede do projeto S11D.

Com este total de 2221 hectares, a Vale já reabilitou, em apenas três anos, 80% do total de área empregada para a construção do projeto. De acordo com a condicionante, a Vale teria até 10 anos para recuperação da área total. O programa se estenderá ainda por toda a implantação e operação do projeto Ferro Carajás S11D e deverá ser finalizado com o fechamento do empreendimento. O corredor será fundamental para proteger ainda mais a Floresta Nacional de Carajás.

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