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Aumento no índice de suicídio e automutilação provoca debate em Parauapebas

O evento foi realizado na tarde desta quinta-feira no auditório do IFPA

Certamente você já deve ter ouvido pais de famílias relatando a preocupação de criar um filho nos dias de hoje. E o fato é compreensível quando observamos dados divulgados pela organização mundial da saúde.

Segundo a OMS, 40% das pessoas na faixa etária de 10 a 14 anos já tentou suicídio. Além disso, o Brasil aparece no ranking mundial sendo o 8º país com o maior número de registro desses casos.

E como a sociedade está encarando essa situação? E ainda, como os pais podem ajudar os filhos? Para levantar a discussão sobre o assunto e apontar caminhos de enfrentar tal situação, uma mesa de debate foi realizada na tarde desta quinta-feira (9), no auditório do Instituto Federal do Pará (IFPA) Campus Parauapebas.

Com o tema “Adolescência, suicídio e automutilação”, profissionais da saúde, em especial psicólogos, apresentaram caminhos de lhe dar com estes casos.

Wagner Caldeira, coordenador municipal da rede de atenção psicossocial relatou que os motivos que levam os jovens a praticarem estas ações são diversos, mas destacou que é preciso dar mais atenção a este adolescente.
“É possível perceber que este os jovens estão sendo pouco ouvidos. Eles precisam expor suas dúvidas, seus medos, sua dor. Diante disso, muitos buscam uma solução aparentemente fácil para os problemas e há casos de muito abandono também. É dar mais atenção ao adolescente quando eles quiserem conversar”, explica.

Mara Menegazzo é médica psiquiátrica e relata que a família pode identificar quando um adolescente está passando por algum problema, mas é necessário observar o comportamento deste jovem.

“Alguns sinais podem estar sugerindo comportamentos autolesivos que podem estar associados a sintomas da depressão. Por exemplo, a tristeza que se prolonga por semanas, a falta de entusiasmo para fazer as coisas que gostava de fazer, falta de energia e disposição dificuldades e socializar, alterações de comportamentos, excesso do sono, insônia ou até mesmo distúrbios na alimentação”, relata a psiquiatra.

A estudante Tharcilla Adrielly, participou da discussão. Aos 16 anos, apresentou de forma clara seu ponto de vista sobre ser adolescente nos dias atuais.
“O jovem assim como o adulto tem problemas, frustações e conflitos. Então, é importante frisar que as pessoas devem buscar compreender e ajudar”, diz Tharcilla.

Reportagem: Anne Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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