Segundo Ana Valéria Amorim, Biomédica, coordenadora da campanha de doação de sangue, o perfil dos doadores é bem diversificado, com destaque às mulheres que tem aumentado o número de doadoras entre elas; além dos jovens que tem comparecido ás campanhas; e os doadores fidelizados que em todas as campanhas são participativos.
O material coletado é estocado no HEMOPA/Marabá onde é feita toda sorologia sendo depois disponibilizado para todos os municípios das regiões sul e sudeste do Estado, inclusive Parauapebas que recebe toda semana estoque sendo reabastecido sempre que necessário ao exceder as 150 transfusões médias mensais que ocorrem no Hospital Municipal em cirurgias, acidentes e patologias como, por exemplo, anemias e palacemia.
A validade das bolsas é de apenas 35 dias após a coleta, tendo que ser consumida neste período, motivo que se faz necessário o compartilhamento com outros municípios.
A segunda campanha deste ano deverá acontecer conforme determinação do HEMOPA Belém que ainda não definiu a data; outros municípios das regiões sul e sudeste são comtemplados com apenas uma campanha por ano, sendo Marabá o único a realizar coletas diárias.
Valéria Amorim, conta que mesmo assim falta material na região e o socorro vem de Belém. “Isso ocorre em todo o país quando o índice de doadores cai, prejudicando o atendimento emergencial”, admite Valéria, contando que ainda há muitos tabus que impede o número no aumento de doadores e cita a crendice que dói, engorda, engrossa o sangue. Mas garante que nada disso acontece.
Reportagem e fotos: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar