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CAPITAL DO MINÉRIO: Parauapebas entre os 200 que mais demitem no Brasil

O município de Parauapebas, um dos mais prósperos do país, apresentou saldo positivo de 185 postos de trabalho no mês de julho, mas a situação ainda é crítica na “Capital Nacional do Minério de Ferro”: no acumulado do ano, Parauapebas está no vermelho em 373 demissões e ocupa a posição de número 190 entre os piores municípios para encontrar trabalho. O ano das oportunidades está prestes a se encerrar, mas aquele que outrora foi um dos mais procurados lugares brasileiros por trabalhadores de diversas áreas continua sem esboçar reação.

As áreas de construção civil, com 225 contratações, serviços industriais de utilidade pública, com outras 92, e indústria de transformação, com mais 35, além da agropecuária com 12, até criaram expectativa. Porém, sucumbiram às demissões em massa no comércio (311), na indústria mineral (264) e no setor de serviços (162), levando Parauapebas a ganhar mais um exército de desempregados para se somar aos 40 mil herdados até 2016.

Há projetos locais, já anunciados pelo prefeito Darci Lermen, para tentar conter o acelerado desemprego que se abate sobre a “Capital do Minério”, mas até que as iniciativas ― muito boas, por sinal — saiam do papel, Parauapebas deve ganhar mais ― e lamentavelmente — trabalhadores demitidos, desacreditados e desesperançosos.

ENQUANTO ISSO…

A arrecadação municipal segue a mil. Já são R$ 655,5 milhões desde que 2017 começou. A Prefeitura de Parauapebas está em 61% da meta de arrecadação prevista para este ano e recebeu a tão incrível quanto misteriosa quantia de R$ 85,83 milhões em “indenizações” quando, para isso, não projetou receber um centavo sequer. A origem dessas indenizações não é especificada no Portal da Transparência nem tampouco há qualquer discriminação sobre o que se vai fazer com a quantia.
É certo, porém, que a Prefeitura de Parauapebas já arrecadou praticamente R$ 100 milhões a mais que tudo o que a Prefeitura de Imperatriz, no Maranhão, arrecadou ao longo de todo o ano passado. Sabe-se, também, que Imperatriz é mais populoso e comercialmente mais dinâmico que Parauapebas. Historicamente, Imperatriz sabe fazer mais com menos. Infelizmente, mesmo com tanto dinheiro, Parauapebas não está conseguindo transformar os muitos milhões que arrecada em geração de emprego e renda em benefício da população local. Por isso, fica o apelo de todos: reage, Parauapebas.

Fonte: Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem)

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