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Caso Altamiro Borba: Polícia Civil descobre quem foi o atirador em latrocínio

Cleber Pereira da Conceição, mais conhecido como Neguinho, preso inicialmente com o nome de Welton Paulo dos Santos, na madrugada da última quarta-feira (24), em Parauapebas, é apontado pela Polícia Civil da cidade como o autor dos dois disparos que tiraram a vida do empresário Altamiro Borba Soares, 38 anos, durante um assalto na manhã da última segunda-feira (22).

Segundo o delegado Thiago Carneiro Rodrigues, assim que outro envolvido, Aílton Pereira de Lima, o Bazuca, preso em Marabá, foi levado para Parauapebas, acabou contando que Cleber foi quem apertou o gatilho. “Fizemos uma acareação entre o Aílton e o Cleber e descobrimos realmente quem foi o autor dos disparos. O Cleber, além disso, deu o nome errado quando foi preso, mas posteriormente descobrimos que Welton se tratava de um primo dele. Isso vai acarretar ainda no crime de falsidade ideológica”, explicou o delegado.

Ainda de acordo com a autoridade responsável pelo inquérito que apura o crime, o intuito da quadrilha – que tem três pessoas presas e duas foragidas – era roubar outros dois empresários na mesma manhã e circunstância. “O objetivo era só roubar a vítima, sem matá-la, e parece que teria mais duas pessoas, dois empresários, que também seriam roubados na agência. Os crimes só foram abortados porque a primeira situação deu errado”, narra.

PROCURADO
A Polícia Civil procura, agora, por um indivíduo identificado como Caburé e Ricardo Soares da Silva, que utilizava o nome de Sandro Santos da Costa, o qual, inclusive, já havia sido preso anteriormente na mesma delegacia. “Ele agora está civilmente identificado e o mandado de prisão preventiva contra ele já foi expedido”, informou Thiago Carneiro. O delegado destacou, ainda, que os responsáveis pelo planejamento do crime foram Ricardo e Aílton. “Eles estavam planejando isso há dois meses. Além disso, sabemos que a Rude (de Souza Reis) – esposa de Ricardo – facilitou a fuga e deu elementos materiais para que os demais membros da quadrilha fugissem. Estamos investigando, ainda, a participação de uma adolescente, esposa de Aílton”, acrescentou.

Quem tiver qualquer informação do paradeiro de Ricardo, através da foto dele divulgada para a imprensa, pode procurar a delegacia da cidade ou telefonar para os números 190 e 181. “Vamos até o fim para prender o restante da quadrilha e darmos uma resposta para a sociedade de Parauapebas”, finalizou o delegado.

PRISÕES
As prisões de Cleber Pereira da Conceição, Rude de Sousa Reis e Aílton Pereira de Lima ocorreram na madrugada de quarta-feira, assim que a Polícia Civil conseguiu identificar a quadrilha. Rude e Cleber foram presos em Parauapebas, ela em casa e ele na residência de Ailton. Este foi preso em Marabá, no Bairro Belo Horizonte, em companhia de Ricardo. Como até então a polícia não possuía provas para manter Ricardo preso, ele acabou sendo liberado.

Aílton foi mantido detido graças a um mandado de prisão expedido contra ele em Tucuruí, pelo crime de roubo. Rude, por sua vez, possuía um carregador e munições de pistola em casa e Cleber estava em posse de R$ 14 mil, fruto do assalto. Ainda na casa de Aílton, em Parauapebas, a Polícia encontrou R$ 5 mil em posse da esposa dele. CRIME A vítima, Altamiro Borba Soares carregava um malote contendo aproximadamente R$ 80 mil e cheques – quantia provenientes dos postos de combustíveis que possui – quando chegou próximo da porta giratória da agência bancária na manhã de segunda. Antes mesmo de entrar no banco, dois homens sem capacete, numa motocicleta, se aproximaram e efetuaram três disparos, atingindo dois nas costas da vítima.

Em seguida os bandidos pegaram o malote e fugiram. Na sexta-feira (19), o empresário já havia sido seguido por uma dupla de homens em uma moto. Altamiro era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual foi candidato a vereador e também responsável pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Parauapebas (SEMAS). Atualmente ele estava afastado da política e dedicava seu tempo gerenciando os postos de combustíveis da família.

Reportagem: Luciana Marschall e Ronaldo Modesto

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