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Casos de leishmaniose preocupam os moradores de Parauapebas

“Estamos preocupados com os números de casos de Leishmaniose em Parauapebas. A doença vem se alastrando em números alarmantes”, alerta Byancka D’lavor, presidente da Associação dos Amigos e Protetores dos Animais e do Meio Ambiente de Parauapebas (APAMA).
Ela usa como referência um levantamento feito pelo médico veterinário Carlos Pacolla, da Clínica Veterinária Quatro Patas, que apontou que dos 30 testes rápidos de Leishmaniose, realizados em cães, deram positivo 22 testes.

Byancka lembra ainda que esses foram só os testes rápidos, pois houveram vários outros casos positivos confirmados por citologia, e que esses dados são somente da clínica citada, sem incluir os de outras clínicas na cidade, com diagnósticos positivos para a doença.

Outro alerta da entidade de defesa dos animais é que, como o mosquito transmissor se reproduz em locais onde tem matéria orgânica em decomposição, a população é orientada para a necessidade de medidas preventivas:

1- Mantenham seus quintais limpos, peguem os cocôs dos cães e se tiver árvore frutífera, não deixe que acumule, pois os mosquito se reproduz em fezes e alimentos em decomposição.

2- Mantenham lixeiras fechadas e evitem acumular lixo.

3- Não criem galinhas dentro da cidade, pois os mosquitos também se reproduzem nas fezes.

4-Mantenham os seus animais encoleirados e/ou vacinados, e limpem os canis diariamente.

5- Uso de repelentes, principalmente em áreas endêmicas, ajuda a afastar o mosquito.

6- Em caso de suspeita, leve seu animalzinho para fazer o teste em uma Clínica.

7- Não abandone seu animal doente para que ele vire mais um animal contaminado nas ruas.

A APAMA enumera ainda os sinais de que os animais possam estar com leishmaniose:

1- Problemas de pele e pelo: dermatite seborreica, aparecimento de feridas na borda das orelhas e principalmente no focinho, falta de pêlos ao redor dos olhos.

2- Emagrecimento.

3- Unhas grandes.

4- Sangramento nasal ou oral.

5- Apatia

6- Febre.

7- Possível crescimento do abdômen por aumento do baço e do fígado.

Nos seres humanos – A doença também pode ser transmitida para seres humanos, mas a transmissão não se dá através do cachorro, e sim do mosquito-palha. O cachorro, assim como o ser humano, é só uma vítima. Porém, no ser humano, assim como no cachorro, a doença não tem cura, apenas tratamento para controle. “Um animal tratado apresenta aumento do tempo de vida e diminuição dos sintomas da doença . Um animal com leishmaniose, uma vez que não tratado, é um risco para outros animais e para o ser humano”, orienta Byancka D’lavor, alertado que é preciso conter o mosquito.

Secretaria de Saúde em ação

Na semana passada, a Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) fez questão de dar a notícia de que duas crianças diagnosticadas com leishmaniose visceral foram internadas na sala de isolamento do Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), uma é moradora do bairro Nova Vitória, zona urbana da cidade e outra, é residente da Vila Paulo Fonteles, zona rural.

A notícia, dada com tranquilidade, tem como objetivo esclarecer à população de que os devidos cuidados para que não seja propagada. Os cuidados citados são bloqueios no quarteirão onde moram estes humanos infectados pela doença e nos quarteirões adjacentes, bem como a educação em saúde.
As providências foram tomadas pelo Núcleo Entomológico da Vigilância em Saúde Ambiental, que, diariamente, atua com armadilhas monitorando a disseminação do mosquito transmissor da doença.

De acordo com a coordenação do Núcleo Entomológico, quando se descobre precocemente a incidência de doenças como esta, é possível isolar e dar por encerrada a possibilidade de existir outros casos. Mas recomenda o alerta para que seja averiguada qualquer anormalidade ou sintomas que pareçam com os da doença.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

 

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