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PERIGO: Pipas voltam a ameaçar a rede elétrica

Só na Região Metropolitana de Belém, esse número chegou a 58. Em Santarém, no oeste paraense, foram contabilizadas 65 ocorrências por conta da brincadeira. No ano passado, as pipas foram responsáveis por 2738 casos de interrupção no sistema elétrico.

O gerente da área de Manutenção da Celpa explica o quanto é importante que essa prática seja realizada o mais longe possível da fiação elétrica. “O ideal é que as pessoas procurem campos abertos, com boa visibilidade, para empinar pipas. O que acontece é que os ‘papagaios’ ficam enroscados nos fios e é feito um esforço para soltá-los. Isso não deve ser feito em hipótese alguma, pois além de causar transtornos como a falta de energia, há o risco de uma descarga elétrica, que pode levar a morte”, diz o gerente.

A concessionária orienta ainda que barras de ferro, trilhos de cortina, pedaços de madeira e outros materiais que são condutores de eletricidade, também jamais devem ser usados para retirar as pipas dos fios. Nesses casos o risco de um curto-circuito ou uma descarga elétrica fatal tende a aumentar.

Outro ponto importante está relacionado ao cerol (mistura de cola com vidro moído, em alguns casos até com pó de ferro), que pode potencializar os perigos. O produto é ilegal, mas ainda assim é utilizado para dar maior força de corte à linha. Ao entrar em contato com a fiação elétrica, também pode provocar um curto-circuito, além de representar um risco iminente a pessoa que a utiliza pelo potencial de corte.

Prejuízos – Os ‘papagaios’ que ficam enroscadas nos cabos elétricos também representam custos anuais para a Celpa, principalmente nos meses de janeiro, junho, julho e dezembro. “Nós já contabilizamos gastos de mais de 150 mil reais com ações de reparos para retirada das pipas da fiação, um valor que poderia muito bem ser investido em outras ações de melhoria do sistema elétrico”, finaliza Kleber Barros.

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