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PREOCUPANTE: 150 novos casos de HIV/AIDS foram registrados em Parauapebas neste ano

Com um total de 14 óbitos causados por AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e um número considerável de novos casos positivos para HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o município de Parauapebas continua ofertando tratamento para as pessoas que vivem com o vírus com os serviços oferecidos nas unidades de saúde e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

De acordo com a coordenação do CTA, em 2019 foram detectados 167 novos casos, número que deve ser alcançado também neste ano, sendo que até no final de novembro já chegava a 150 o número de casos, tendo deles, 60 evoluído para AIDS. “Até o mês de março, a procura de testes no CTA estava normal; porém, o ápice do declínio se deu de abril a agosto quando houve uma queda muito brusca na procura. Quando os atendimentos retornaram os casos surgiram, comprovando que quanto mais se testa mais casos são descobertos”, explica Milka Régia, enfermeira do CTA, prevendo que, com as campanhas que são intensificadas em dezembro, o número deve ser aproximado com o de 2019.

Os dados fornecidos pelo CTA mostram que a faixa etária de população mais acometida com o vírus HIV está entre 20 e 39 anos; já a procura pelos testes acontecem em todas as idades, porém, com menos concentração entre os idosos. Já no ano de 2018, o número de casos de HIV em adolescentes entre 14 e 18 anos foi consideravelmente grande. “É pequeno o número de pessoas com mais de 40 anos de idade que procuram o CTA para fazer teste. Talvez seja por isso que poucos casos são registrados nesta etária”, suspeita Milka, orientando que o CTA funciona como uma rede de apoio, mas, caso a pessoa não se sinta à vontade temendo a exposição, pode procurar o teste em outras unidades de saúde quando já for fazer alguma consulta médica de rotina.

No pré-natal os testes devem ser feitos obrigatoriamente já na primeira consulta, devendo ser repetido no segundo e no terceiro trimestre para assegurar que a mãe não foi contaminada no percurso da gestação. “Mas, se porventura essa mulher não fizer os testes nos primeiros meses ou durante todo período gestacional, no momento da realização do parto é feito obrigatoriamente os testes para garantir que a criança nasça com segurança”, detalha Milka Régia, contando que caso seja detectada contaminação é realizado procedimento específico na mãe e na criança que, após nascer, tem como contraindicação a amamentação.

Milka Régia – Enfermeira do CTA

 

Até o mês de novembro deste ano, seis gravidas testaram positivo para HIV, sendo delas 4 de Parauapebas e duas de outros municípios.
No mesmo período, no total geral, 73 pessoas, residente em Parauapebas, foram descobertas como infectadas com HIV, porém, destas, apenas 13 desenvolveram AIDS. 77 pessoas de outros municípios, que buscaram os testes rápido no CTA de Parauapebas, também testaram positivo para HIV, tendo 47 desenvolvido AIDS.

Do total de 84 infectados com HIV, 30 são mulheres e 54 são homens. Já dos 60 que desenvolveram AIDS, 24 são mulheres e 36 são homens. O saldo de seis pessoas que fecham o total de 150 pacientes, são grávidas. Por identidade de gênero, 100 são héteros, 41 homos e 9 bissex.
Todas as 150 seguem em tratamento no CTA/SAE de Parauapebas; contribuindo para um total de 1.230 usuários cadastrados HIV/AIDS nesta unidade.
Este ano foram 14 o número de pacientes com AIDS que evoluíram a óbito, sendo 12 deles em circunstância da doença e outros dois por outras causas. Sendo 4 mulheres e 3 homens, que se identificavam como héteros sexuais; e 5 que se identificavam como bissexuais.

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