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Colonos denunciam garimpo ilegal na zona rural de Parauapebas

Uma região onde os colonos não podem mais contar com a água do rio para irrigar a plantação ou para saciar a sede do gado e de outros animais. Assim estão os moradores e produtores das margens do “Rio Novo”, localizado a cerca de 3 km da Palmares II, em Parauapebas. Ali, de acordo com denúncias feitas ao radialista Elson Brito, da Arara Azul FM, a poluição das águas do rio está pondo fim na produção e eles chamam a atenção dos órgãos fiscalizadores ambientais em um pedido de socorro para salvar o que ainda resta.

Segundo as denúncias, os rios são prejudicados com a atividade ilegal garimpeira no Rio Novo, nas proximidades da Barra do Cedro e Lagoa Preta, pois perto dali, existe um garimpo ilegal que trabalha em busca de ouro e outros minérios, jogando nos rios a contaminação do mercúrio, além da atividade deixar as águas barrentas e impróprias para o consumo, seja bebida ou aplicada nas lavouras.

“A prática está ocorrendo dia e noite, 24 horas por dia, sem parar e não podemos fazer nada”, diz um morador que não quis se identificar por medo de enfrentar os que operam a ação criminosa, mas garante que, sem escolha, caso as autoridades não tomem providências, os colonos se organizarão para ir fazer parar, mesmo que a força, a operação do garimpo clandestino.

Mas, segundo Edmilson, um dos produtores da região, o rio está contaminado e corre apenas lama, impossibilitando a irrigação da lavoura e prejudicando até mesmo os animais que utilizam o rio para matar a sede e também a prática da pesca que está impossibilitada, aumentando ainda mais as dificuldades de sobrevivência das muitas famílias que dependem das águas desse rio. “Muitos colonos, estão a ponto de fazer justiça com as próprias mãos, queimando e destruindo esses motores e equipamentos utilizados para garimpar, caso os órgãos ambientais não proíbam e punam os culpados pela prática nas margens do rio”, afirma Edmilson, pedindo socorro à Secretaria de Meio Ambiente e Ministério Público.

Reportagem: Francesco Costa, com informações de Elson Brito

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