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Com Habeas Corpus concedido, vereador Odilon Rocha pode sair da prisão a qualquer momento

Após ter dois pedidos de Habeas Corpus negados o Tribunal de Justiça do Estado do Pará concedeu hoje, 6, Habeas Corpus ao vereador Odilon Rocha de Sanção (sem partido).

Decisão que deverá ser publicada nas próximas horas e, segundo a defesa do vereador, no máximo até amanhã, 7, o vereador será liberado para retornar à Parauapebas.

Sobre a prisão de Odilon Rocha de Sanção

Segundo o Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e a corrupção (NCIC) coordenado pelo Procurador de Justiça Cível Nelson Pereira Medrado e a promotoria de Justiça de Parauapebas, na pessoa do promotor de Justiça Hélio Rubens, foi encontrada exagerada quantidade de irregularidades nas quais o vereador Odilon está envolvido. Uma delas, o fornecimento de alimentos, outra a locação de veículos e um terceiro para a lavagem dos veículos que, em tese, seriam locados para a Câmara de Parauapebas. “O que se colheu, estamos analisando”, disse o promotor de Justiça Hélio Rubens, que detalhou a situação:

1 – No contrato de fornecimento de alimentos tínhamos uma exagerada quantidade de alimentos para a Câmara Municipal, sendo que nas notas constavam um tipo de produtos e na verdade outros eram entregues.

2 – No contrato de locação de veículos o contrato consta uma quantidade grande sendo que existe uma quantidade bem inferior era prestada para a Câmara. A informação chegada ao MP é que era um veículo para cada parlamentar.

3 – O terceiro contrato seria a lavagem dos tais veículos em uma empresa que pertence à família do vereador Odilon (Lava a jato Pit Stop); veículos que na verdade não existem de fato dentro do uso dos vereadores.

O promotor diz que isso foi levantado em um primeiro momento nas investigações preliminares e esclarece que a prisão do vereador Odilon Rocha de Sansão se deveu pelo fato de que mesmo sendo instalado o procedimento no MP, ele ouvido em depoimento, mesmo depois daquele escândalo que teve repercussão nacional quando ele falou na tribuna da Câmara que um vereador para se sustentar com o salário que recebia tinha que ser corrupto, as investigações apontam que outras condutas irregulares com a participação dele continuavam ocorrendo; e pela reiteração do fato criminoso contra a administração pública se justificou a prisão preventiva deste vereador.

Hélio Rubens detalhou ainda que de acordo com o que se tem como suspeita e que pode se confirmar com as diligências feitas, é que o que restava do dinheiro dos citados contratos era dividido entre os membros da mesa diretora da Câmara no biênio 2013/2014. “Agora queremos apurar quem operava e quem se beneficiava disso, se só a situação, se toda a mesa da época ou se todos os vereadores”, conclui o promotor Rubens Hélio.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo / Pebinha de Açúcar

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