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Demissões em Parauapebas causam rombo de R$ 52 milhões por ano

A situação do mercado de trabalho de Parauapebas começa a se estabilizar, após intensas demissões, que, nos últimos 48 meses, eliminaram mais de cinco mil pais de família do mapa local.
Em 2008, o município teve o impressionante saldo positivo de 5.407 pessoas contratadas para trabalhar, a maioria em subsidiárias da mineradora Vale, na construção civil e no comércio local, que faturavam alto com um movimento nunca antes visto.

Tudo bombava: bancos, empresas recém-criadas, pequenos e grandes comércios e os “empresários” das quitinetes. Qualquer coisa que se plantasse em Parauapebas, para curto e curtíssimo prazo, era colhido como triplo. Era, entretanto, uma febre econômica que não se sustentaria no médio e no longo prazos, como de fato.

A temperatura baixou, e em 2013 o “corpo” possuído por exageros descomunais (preços nas prateleiras, sobretaxas, valores de aluguéis) começou a voltar ao normal. Resultado: 5.722 trabalhadores demitidos naquele ano, a maior onda de desligamentos desde que Parauapebas se emancipou de Marabá, três décadas atrás.

Em 2015, mais 3.013 pessoas perderam emprego em Parauapebas. De lá para cá, as demissões continuam, embora com menos intensidade.
O estoque de empregos (que corresponde ao total de pessoas empregadas com carteira assinada) saiu de 38 mil em 2010 para um pico de 49,8 mil em 2013, mas agora cai para 44,3 mil. O risco é retornar ao patamar de 2010 porque significa um veloz e voraz aumento na taxa de desemprego em uma população que não para de descer. Os reflexos financeiros disso são a diminuição de renda e a falência do comércio local. Este ano, por exemplo, R$ 52 milhões a menos deixaram de girar em salários em relação a 2014. É prejuízo ou não é?

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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