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Dia do Escritor é comemorado nesta quarta-feira

O Dia Nacional do Escritor surgiu em 25 de julho de 1960, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando ambos realizaram o Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, que foi organizado pela União Brasileira de Escritores.

Mas, quem são esses que povoam as bibliotecas e alimentam as mentes dos mais diversos saberes, dando rumo ao raciocínio e vida ao imaginário? “O escritor representa uma pessoa formadora de opinião que pode expressar, através das palavras, seus sentimentos ou de outras pessoas e, principalmente, transformar as palavras em sentimentos, fazendo do livro um canal de comunicação aberto entre o seu mundo e o do leitor”, define Paulo Reis, escritor, presidente da Associação Parauapebense de Escritores e Região.

Hoje se exige bem mais dos escritores, pois, em tempos de tanta tecnologia e buscas virtuais, é preciso esforço para atrair leitores. De acordo com Paulo Reis, hoje o brasileiro gosta de ler menos, frases curtas, pensamentos curtos, matérias curtas. “O importante é saber utilizar palavras chaves para compor textos que falem tudo em poucas palavras usando, também, figuras de linguagem”, ensina o escritor, lembrando que, além disto, os escritores têm se apresentado fora dos livros, através de páginas literárias digitais, o que tem atraído tanto a nova geração de leitores quanto de escritores.

 

Paulo Reis detalha que há muitos sites de livros digitais nos quais pessoas de diversas faixas etárias estão se lançando no meio literário com conteúdo surpreendente. Ele mensura que em Parauapebas existam, pelo menos, 200 escritores, mesmo sem livros físicos lançados, número que ele avalia como importante.

Academia Parauapebense de Letras – Além de novos escritores, já temos os consagrados em Parauapebas. Um deles é Lima Rodrigues, atual presidente da Academia Parauapebense de Letras (APL), que, com diversos livros lançados, reconhece que o brasileiro tem lido pouco. “A gente nota que as pessoas leem pouco qualquer conteúdo, livros, revistas, jornais e especialmente livros, uma média de apenas quatro por ano”, compara Lima Rodrigues, contando terem criado a APL com o intuito de fazer este incentivo.

Para incentivar novos escritores, a Academia Parauapebense de Letras tem feito, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, um esforço para estimular o surgimento de escritores, bem como o lançamento de livros.

A APL tem realizado palestras nas escolas públicas e privadas, incentivando as crianças e jovens tanto a ler quanto a escrever. Apesar de a academia não ter condições de, com recursos próprios, patrocinar publicações e o lançamento dos livros, a instituição literária tem buscado parceria junto à Secretaria Municipal de Cultura (Secult) para conseguir o patrocínio.

“Nós, membros da APL, damos o que temos e fazemos o que podemos. Assim, oferecemos revisão, orientação, indicação de editora que possa fazer um trabalho por melhor preço, qualidade e responsabilidade”, explica Lima Rodrigues, contando ter lançado diversos livros, maioria voltada para o público infantil, com o apoio da Secult.

Entre as publicações feitas por Lima Rodrigues, estão “Pituco, o defensor dos rios e das florestas”; “Parauapebas em cordel”, onde retrata em versos a história do município; e, também em cordel, a história de diversos importantes personagens da música brasileira.
Os membros da APL, em nome de Lima Rodrigues, aproveitam a data para parabenizar a todos os escritores de Parauapebas.

Reportagem: Francesco Costa / Fotos: Douglas Camargo | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

 

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