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Diego e Ana são ‘identidade’ do curso da Engenharia de Minas paraense

Se a Engenharia de Minas do Pará pudesse ir ao cartório civil e fazer registro de mudança de nome, ela teria duas opções bastante comuns: ou Ana, para as meninas, ou Diego, para os meninos. Esses são os dois nomes mais populares entre os formados pelo curso de Engenharia de Minas e Meio Ambiente da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) em Marabá ― que um dia já foi Universidade Federal do Pará (UFPA).

Dos 180 egressos, o nome Diego é o mais usual: sete formados ― incluindo-se nesse bolo uma pessoa que assina seu nome com “dêagá” e acento circunflexo no “e”. Por desvio de percurso na segunda letra, ainda tem um Diogo para completar o time Unifesspa de alunos com final “go”.

As Anas somam cinco engenheiras de minas, cujo primeiro nome é acompanhado por Paula (duas), Carla (duas também) e Luiza (uma).
Pelo fato de os homens serem o maior batalhão de formados (eles são 121, ou 67% do total, e elas, 59), pertencem a eles os outros nomes mais populares: são três Antônios, três Rafaels, três Thiagos, quatro Lucas e quatro Lui (dois com z e dois com s no final).

Entre os formados, há ainda quem tenha nome de flor, de artista, de gringo e bíblicos.

FORÇA FEMININA

Elas começaram tímidas na turma pioneira da Engenharia de Minas, em 2004, sendo apenas seis dos 25 que colaram grau. Passaram por momentos de muito sufoco e foram diminuídas ao número de três heroínas num universo de 22 formandos, na turma de 2007. A partir da turma de 2008, no entanto, ao dobrar para seis sua presença, a mulherada começou a dar o tom do curso da Unifesspa.

Em 2009, as meninas já eram 11 dos 26 formandos, o que representa 42% da turma. Mas foi em 2010 que elas reinaram absolutas: a turma formou 11 mulheres contra dez homens, um marco na Engenharia de Minas nacional, visto que não há registro até o momento, em nenhum dos outros 28 cursos de Engenharia de Minas Brasil adentro, de uma turma com mais mulheres que homens.

Entre os egressos de 2011, o sexo masculino voltou a superar o feminino em 8 a 4 até o momento. O placar ainda pode mudar, uma vez que nem todos da turma colaram grau ainda.

DIAGNÓSTICO

Os números que a Assopem divulga hoje são apenas uma estratificação dos resultados gerais que serão conhecidos a partir de 10 de julho, por meio do estudo “Diagnóstico da Profissão do Engenheiro de Minas do Pará”. Nesse levantamento, que aborda números paraenses e nacionais do engenheiro de minas, será revelado o balanço da empregabilidade do egresso da Unifesspa (por exemplo: quantos estão no Pará; quantos trabalham em empresas como a mineradora Vale; quantos trabalham em governos; quantos estão fora do Pará e em quais localidades; quantos estão desempregados; quantos estão desocupados).

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