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Equipes de saúde estão acima da média em avaliação do governo federal

Cada equipe de saúde da família é composta por um médico, um enfermeiro, técnicos de enfermagem e também por agentes comunitários de saúde, em algumas unidades essas equipes contam também com odontólogos e técnicos de saúde bucal.

Para a enfermeira Lívia das Graças Serra de Melo Dias, que atua na USF Fortaleza, o resultado é um reconhecimento do esforço realizado pela equipe no intuito de desenvolver ainda mais um serviço de qualidade para a população. “Com o Pmaq tivemos um direcionamento melhor, otimizamos processos e conseguimos enxergar melhor o resultado do nosso trabalho. Estamos muito felizes com essa conquista e vamos trabalhar ainda mais para alcançar bons resultados”, destacou.

A coordenação das estratégias de saúde da família realizou durante todo o mês de fevereiro e março, a apresentação dos resultados da avaliação, repassados pelo Ministério da Saúde. “Nossa ideia é informar melhor as equipes sobre o funcionamento do Pmaq, explicando detalhadamente a metodologia de avaliação e reforçando os benefícios que a equipe alcança ao aderir ao programa”, destaca Marcelle Pamplona de Almeida, responsável pela referida coordenação.

O Ministério da Saúde repassa o valor mínimo de R$7 mil por mês, por cada equipe participante do programa, que pode receber até R$ 11 mil se alcançar nota máxima, que é a classificação muito acima da média, e se contar também com a equipe de saúde bucal. A aplicação desses valores deve ser decididapela gestão em parceria com as equipes participantes.

“Nossa equipe entrou em consenso e optamos por adquirir alguns equipamentos para dar um maior suporte ao trabalho da equipe na unidade, como um data show por exemplo, que vai melhorar a explanação de palestras e ações das campanhas desenvolvidas junto ao nosso público”, relata Cintia Valéria de Alvarenga, gerente da unidade de saúde do Jardim Canadá, que também aderiu ao Pmaq.

Atualmente Parauapebas conta com 18 equipes de saúde da família, nove delas aderiram ao Pmaq na última edição, realizada em 2013. “Já que o Ministério da Saúde não estabelece como obrigatória a participação do programa, vamos reforçar a todas as equipes a importância dele e trabalhar para alcançar o maior número de adesão possível. O resultado desse trabalho com certeza vai implicar na melhor qualidade de atendimento a população”, disse Marcelle.

Como funciona o Pmaq

É um programa do governo federal que tem como principal objetivo melhorar a qualidade de atendimento nas Unidades de Saúde e em toda a atenção básica. Uma das ferramentas para contribuir nesse processo de melhoria é a realização de avaliação periódica e a respectiva premiação para equipes participantes.

As avaliações são realizadas em três etapas: a primeira é a auto avaliação, realizada pelos próprios componentes das equipes da unidade de saúde, equivalente a 10% do total da avaliação; a segunda, é feita por meio dos indicadores daquela equipe, mensurados a partir dos dados lançados nos sistemas de informações do SUS (Siab e Sis pré-natal), responsável por 20% da avaliação; a última é feita pelos usuários das unidades, durante visitas de profissionais do Ministério da Saúde, essa última etapa equivale a 70% da avaliação final.

Procedimentos de trabalho, recursos disponíveis, qualificação e capacitação das equipes e como o paciente é atendido integram os itens da complexa avaliação efetivada pelo Ministério da Saúde. Mais informações sobre o Pmaq estão disponíveis no endereço eletrônico http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pmaq.php.

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