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Fiscalizações do Ministério Público serão rígidas nas eleições 2016 em Parauapebas

Segundo o promotor Hélio Rubens, a fiscalização do Ministério Público nas eleições municipais que acontecerão dia 2 de outubro em Parauapebas, serão rígidas com o objetivo de coibir qualquer tentativa de crime eleitoral no dia da eleição. Aliás, ele avisa que o esquema de fiscalização começa no dia anterior, quando encerra toda e qualquer propaganda eleitoral.

No dia 2, dia do pleito, durante todo o dia, equipes móveis do MPPA estarão nas ruas. Hélio ressalta que eles já têm mapeados os locais onde acontece maior concentração de propaganda, que não é na área central da cidade, e essas áreas irão receber especial atenção, tanto na véspera, como no dia da eleição.
“Vamos estar com unidades móveis observando qualquer tentativa de boca urna, com objetivo de coibir o crime, e garantir que o eleitor possa votar livremente, sem a influência ou pressões de ninguém”, destaca Rubens.

Quanto à fiscalização das propagandas eleitorais, que seguem até véspera das eleições, o promotor afirma que também está tendo atenção especial e os próprios candidatos ou correligionários acabam sendo fiscalizadores e denunciam um ao outro, quando suspeitam de crime eleitoral. De acordo com Hélio Rubens, diariamente acontece uma média de quatro a cinco denúncias de crime eleitoral ao MPPA de Parauapebas.

Todas são apuradas e os procedimentos cabíveis adotados. “Eu mesmo, em ronda pela cidade, tenho flagrado situações irregulares e imediatamente tomo as providências”, diz ele, frisando que, no geral, a campanha eleitoral está ocorrendo dentro da normalidade.
“Acho que a presença do Estado ultimamente em Parauapebas tem inibido mais atos criminosos, porque as pessoas sabem que se descumprir a lei, os riscos de uma punição são muito grandes. É melhor não ousar”, alerta o promotor.

Ele destaca que as mídias sociais têm sido uma ferramenta importante para denunciar e também cometer crimes, mas a justiça está atuante e apura com rigor toda e qualquer denúncia feita pelos meios virtuais. “É um grande erro das pessoas achar que por trás do computador elas estão anônimas. Hoje é possível rastrear tudo”, salienta.

Poluição

Sobre a sujeira que normalmente muitos candidatos deixam na cidade às vésperas de votação, jogando santinhos ou outro material de propaganda para tentar seduzir o eleitor, Hélio Rubens ressalta que o próprio eleitor deveria repudiar esse tipo de conduta e não votar nessas pessoas.
“O eleitor deveria ter a consciência de avaliar: se essa pessoa suja minha cidade com o objetivo de ganhar as eleições, certamente não é uma pessoa que está preocupada com o município. Está preocupada consigo mesma. Se fazem qualquer coisa para chegar ao poder, quando estiverem no poder vão fazer qualquer coisa para se manter lá”, enfatiza.

Reportagem: Tina Santos

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