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Funcionários do Hospital Geral de Parauapebas fazem protesto por salários atrasados

Funcionários da empresa GAMP (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública) que administra o Hospital Geral de Parauapebas (HGP), realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (15). Segundo técnicos em enfermagem, são mais de dois meses de salários atrasados e a situação atinge pelo menos 200 funcionários.

O hospital começou a atender a população com centro cirúrgico e maternidade em primeiro de agosto, no período muitos funcionários receberam por dias trabalhados, mas nos meses seguintes, os salários não estariam sendo pagos.
O técnico em enfermagem Francisco Jaepan alega que fica difícil manter um atendimento de qualidade se os próprios funcionários não conseguem se manter. “Os usuários que usam o hospital precisam do nosso atendimento também, como nós vamos dar um bom atendimento sem receber?”.

Perguntado se a empresa vem dando justificativas para o problema, a enfermeira Val Cerceau diz que sempre havia a promessa, mas o salário nunca foi depositado: “No início do mês eles falam que vão pagar toda segunda e toda sexta, mas isto não está acontecendo”, disse.

Apesar de a situação perdurar por meses, segundo os enfermeiros, mais pessoas continuam sendo contratadas para trabalhar no hospital. Os manifestantes reclamam também de outros problemas, como a proibição de entrada de funcionários pela porta principal do hospital, eles alegam que precisam entrar pelos fundos, o que deixa principalmente mulheres, apreensivas, pois elas consideram o local perigoso, sobretudo, no período noturno.

A enfermeira Antônia dos Reis relata que alguns profissionais estão sem poder trabalhar diante da falta de pagamento: “Nós temos colegas que não estão podendo mais vir ao trabalho porque não tem dinheiro para pagar R$5,00 por dia, porque são R$ 2,50 para vir e R$2,50 para voltar”. Disse.

Até o fechamento desta reportagem, a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde não respondeu ao e-mail no qual nossa redação pede esclarecimentos a respeito da situação salarial reivindicada pelos funcionários.

De forma extraoficial, o Secretário de Saúde, Juranduy Soares, estaria tentando obter os valores para que os funcionários recebam até a próxima quinta-feira.
Já os trabalhadores alegam que podem paralisar os serviços, caso o problema continue. O mesmo pode ocorrer entre os médicos, a categoria pode entrar em greve no próximo dia 20 de novembro, caso as reivindicações da não sejam atendidas.

Reportagem: Jéssica Diniz / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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