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Geração de empregos formais no Pará deve crescer em 2019

No norte do Brasil, o Pará é o Estado que registrou o maior índice de geração de empregos formais em 2018, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foram quase 11 mil novos postos de trabalho gerados, com 90.979 admissões e 80.196 desligamentos. O setor de maior destaque foi o de serviços, com 4% de crescimento. A perspectiva é que em 2019 o número de vagas aumente em diversas áreas.

“A expectativa é que esse número seja ainda maior este ano. Além do setor de serviços, que é muito rotativo por conta das datas comemorativas, devemos ter um aquecimento muito grande na construção civil, com a nova frente de atividades e projetos no Pará. Só nas obras da nova BR, por exemplo, vamos ter mais de 3 mil novos empregados”, explicou Esmerino Batista, secretário adjunto de Trabalho.

Layane Costa, que trabalhou por quatro anos no comércio, com varejo e atacado, acredita que a geração de mais empregos no setor vai ajudar muitos trabalhadores que estão fora do mercado. “Trabalhei quatro anos com a venda e confecção de joias. Saí do emprego há pouco tempo e pretendo, em um futuro próximo, criar meu próprio negócio. Acho que esses dados motivam todo mundo. O comércio está sempre gerando novas oportunidades pra gente. Com isso, o País todo ganha”, acrescentou.

Menor Aprendiz – Outra iniciativa que pode contribuir para a geração de mais postos de trabalho é o Programa Menor Aprendiz, que promove a inserção de jovens estudantes no mercado de trabalho. “Quando nós apresentamos a ideia de estimular o programa para o governador (Helder Barbalho), passou a ser um dos pontos principais do governo nessa área social. Nossa expectativa é chegar ao número de 11 mil menores aprendizes no Estado.

No futuro, essa meta pode alcançar até 20 mil. No setor de serviços, por exemplo, estamos conversando com os empreendimentos com mais de sete funcionários para aderirem ao programa como um fator social, mesmo que não tenha obrigatoriedade. Isso  sendo muito bem aceito”, disse Esmerino Batista.

Auxílio ao trabalhador – O Sistema Nacional de Empregos (Sine), vinculado ao Ministério do Trabalho, também desempenha um papel fundamental no auxílio ao trabalhador que busca emprego. O Sine tem duas funções primordiais: a Intermediação da Mão de Obra (IMO), responsável por cadastrar e mapear gratuitamente, a partir de um banco de dados, possíveis vagas de emprego dentro do perfil de cada trabalhador, e o Atendimento para Garantia do Seguro Desemprego, que posteriormente requalifica e recoloca o profissional no mercado de trabalho pela IMO.

No Pará, o Sistema conta com 41 pontos de atendimento em 36 municípios, e atendeu 436 mil pessoas em 2018. Desse total, 328 mil procuraram pelo serviço de Intermediação de Mão de Obra. Além disso, 33.800 pessoas foram encaminhadas para entrevistas em empresas. Cada empresa avalia de três a quatro trabalhadores por vaga, o que resultou em 6.700 trabalhadores recolocados no mercado de trabalho.

Para Marluci dos Santos, que realizou nesta quarta-feira (20) seu primeiro cadastro no Sine, esta é a melhor oportunidade de voltar a trabalhar o mais breve possível. “Estou há três meses desempregada. Trabalhava em uma fábrica de castanha. A partir do cadastro e da ajuda do Sine, acredito que não vou ficar muito tempo desempregada”, afirmou.

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