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Hemofilia afeta cerca de 450 pessoas no Pará

Nesta segunda-feira, dia 17, é celebrado o Dia Mundial da Hemofilia. Segundo o Ministério da Saúde, existem cerca de 12 mil hemofílicos no Brasil. No Pará, eles são mais de 450, que recebem atendimento multidisciplinar na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), referência para diagnóstico e tratamento da patologia no estado.

Para a médica hematologista e hemoterapeuta da instituição, Ieda Pinto, ainda há muito desconhecimento acerca da hemofilia, mesmo entre os profissionais da saúde. “É muito importante promover a divulgação e o esclarecimento da doença”.

A hemofilia é uma doença genética caracterizada por um distúrbio na coagulação do sangue. Quando uma pessoa se corta, automaticamente as proteínas sanguíneas entram em ação para estancar o sangramento. Isso ocorre porque existem 13 tipos diferentes de fatores de coagulação (expressos por algarismos romanos); quando acontece o rompimento do vaso sanguíneo, a ativação do primeiro fator leva à ativação dos demais, até que ocorra a formação do coágulo pela ação dos 13 fatores.

Os hemofílicos têm deficiência em dois deles, dificultando a coagulação e causando sangramentos prolongados. Indivíduos com baixa atividade do fator VIII possuem hemofilia tipo A, enquanto que aqueles com deficiência na atividade do Fator IX possuem hemofilia tipo B (considerada a mais rara).

Ieda Pinto explica que os sangramentos podem ser externos, como quando há cortes na pele, ou internos, quando acontecem baques. Ela esclarece que “as pessoas com hemofilia são classificadas como graves, moderados e leves. O tratamento consiste na profilaxia dos fatores deficientes, em média, três vezes na semana”.

Um desses pacientes é o Alexsandro Assunção, de 11 anos. O pai, o ajudante de cozinha Alex Assunção, conta que o diagnóstico do filho foi feito quando o menino tinha três anos, após bater a cabeça durante uma brincadeira. “Ele teve um sangramento que não parava. Fomos ao posto de saúde e já nos encaminharam pro Hemopa. Na família da minha esposa tem casos de hemofilia, por isso não foi uma surpresa”, relembra.

 

Reportagem: Jaqueline Menezes

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