O Tribunal do Júri de Belém julgou o caso de João Paulo Cruz de Castro, acusado pela tentativa de homicídio da companheira, Silvana Fernandes Fonseca, nesta terça-feira (28). O crime aconteceu em 2015, quando o réu ateou fogo na vítima. Os jurados decidiram condenar o réu a 20 anos de reclusão, por homicídio qualificado agravado pelo uso do fogo.
Em depoimento, o réu chegou a alegar que recebeu uma facada da vítima. A situação não havia sido relatada anteriormente e não há provas dessa facada.
Sandro Garcia de Castro é o promotor do júri e em defesa do réu está atuando o defensor público Rafael Sarges. A promotoria sustentou a acusação de tentativa de homicídio qualificado; já a defesa defendeu desclassificação para lesão corporal para conseguir uma pena menor.
O crime
De acordo com o inquérito, a vítima estava preparando os filhos para um aniversário, quando ele jogou álcool e ateou fogo pelas costas da mulher. As chamas se espalharam rapidamente pelo cabelo, ombros e costas. A vítima usava um aplique, que acabou protegendo o couro cabeludo dela.