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Homens lideram estatísticas de casos de HIV/AIDS em Parauapebas

Um resultado estável com um acréscimo de quatro casos em relação a 2016, quando foram registrados no Centro de Testagem e Aconselhamento de Parauapebas (CTA), 152 novos casos de HIV/AIDS. Porém, decrescente, se comparado os 156 casos em 2017, contra 163 em 2014, uma redução de sete casos registrados naquela unidade.

Mesmo com o trabalho realizado pelo CTA, de apoio ao tratamento das pessoas que descobrem ser soro positivas, portadoras do HIV (Vírus da Imunodefincia Humana), muitas desenvolvem a doença, AIDS – Síndrome da Imunodefincia Adquirida). Em Parauapebas, no ano de 2017 foram 14 novos casos do desenvolvimento da doença, porém 38 pacientes de outros municípios que fazem tratamento na unidade do CTA de Parauapebas também tiveram a carga viral aumentada, desenvolvendo a síndrome.

A maior incidência de casos confirmados de HIV/AIDS em 2017 foi em homens, quando 109 dos 156 casos foram registrados em pessoas do sexo masculino e apenas 49 em mulheres.

Os heterossexuais são os que lideram o ranking da infecção e da doença, tendo sido 100 o número de infectados, contra 38 homossexuais e 18 bissexuais.

Os casos de infecção com o vírus foram apresentados em 18 mulheres e 69 homens; enquanto que a doença foi desenvolvida em 18 mulheres e 40 homens. Nove gestantes apresentaram o vírus e duas crianças do sexo feminino nasceram infectadas.
O número de óbitos provocados pela AIDS caiu pela metade em Parauapebas, tendo ocorrido 9 em 2017 e 18 em 2016.

Milka – Coordenadora do CTA Parauapebas

 

De acordo com a coordenadora da Unidade do CTA em Parauapebas, Milka Régia, o Ministério da Saúde deixou de preconizar público de risco passando para comportamento de risco. Ela explica isto como algumas práticas sexuais que expõem o indivíduo a contrair o vírus e consequentemente a doença. “Quando se fala em prática sexual não posso dizer como categoria, mas que devido as informações, tais práticas têm sido comuns em diferentes tipos de pessoas”, explica Milka, detalhando que muitos buscam experiências que não vivem no casamento e ao se contaminar, trazem para casa as doenças, expondo assim ao risco o cônjuge que nada fez para ser portador do vírus.

O CTA realiza campanhas durante o ano, levando o serviço de testes rápidos além do atendimento da própria unidade de segunda a quinta-feira. No local, ainda é realizado atendimento gratuito com infectologistas para pacientes em tratamento tanto em condição de controle da carga viral, quanto para os que já desenvolveram a doença.
Outro importante serviço oferecido gratuitamente no CTA é a distribuição de preservativos, bastando apenas a pessoa se cadastrar, passando a ter o direito a retirar 21 preservativos por mês. “Mas em que momento entra esse preservativo? Há ainda o entendimento de que é preciso usar o preservativo no momento da ejaculação e isto evita apenas gravidez”, relata Milka, recomendando ser preciso ficar alerta e usar corretamente ou ter certeza da saúde sexual do parceiro ou parceira.

A rotina de exames deve, segundo Milka, ser frequente, pois o vírus pode ficar encubado por vários meses. Além do CTA as unidades de saúde estão disponíveis para fazer os testes, realizando, inclusive, campanhas como, por exemplo, Outubro Rosa e Novembro Azul. “O único jeito de saber se está contaminado é fazendo o teste; e o único jeito de se prevenir é tendo um único parceiro que também lhe tenha com único parceiro ou usando de forma correta preservativo”, orienta Milka.

Confira o relatório divulgado pelo CTA:

Relatório Anual 2017 CTA-SAE

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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