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ICMBio comemora 21 anos de criação da Floresta Nacional de Carajás e da Floresta Nacional do Itacaiúnas

A região de Carajás e mundialmente conhecida pela presença de grandes projetos minerários que alimentam o PIB brasileiro e fazem diversas pessoas migrarem de suas cidades para trabalhar na região.
Porém o que poucos sabem é que a região possui diversas outras riquezas que estão protegidas em Unidades de Conservação nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Marabá, São Félix do Xingu e Água Azul do Norte.

E essas Unidades de Conservação protegem diversas riquezas hídricas, de fauna, de flora que podem ser visitadas ou até exploradas de forma sustentável com a autorização do Governo Federal.

Essa região possui o chamado “Mosaico de Unidades de Conservação de Carajás” composto pela Floresta Nacional de Carajás, Floresta Nacional do Itacaiúnas, Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri, Área de Proteção do Igarapé Gelado, Reserva Biológica do Tapirapé e Parque Nacional dos Campos Ferruginosos que, somadas à área da Reserva Indígena Xicrin do Cateté protegem mais de 1 milhão de hectares de Floresta Amazônica no sudeste do Pará.

E é nesse contexto que no dia 02 de Fevereiro se comemora 21 anos de criação da Floresta Nacional de Carajás e da Floresta Nacional do Itacaiúnas.

Nessas Unidades de Conservação, estão protegidas importantes espécies de plantas, árvores, animais, bem como diversos rios, riachos, lagoas e igarapés que garantem o abastecimento hídrico da região.

Na Floresta Nacional de Carajás estão implantados diversos projetos minerários, porém, acima disso, existem outras atividades econômicas que ocorrem muitas vezes com pouco conhecimento da Sociedade e do Poder Público local, que são o Ecoturismo, o extrativismo e atividades de educação ambiental.

Tais projetos são realizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, do Governo Federal que, com apoio de outras instituições, trabalha para garantir a conservação dessas Áreas Protegidas focando, também, na geração de renda local para as comunidades da região. Esse trabalho é conhecido como Programa de Uso Público.

O Centro de Educação Ambiental de Parauapebas-CEAP, é um Projeto realizado pelo ICMBio, com apoio da Prefeitura de Parauapebas, através das Secretarias de Meio Ambiente e de Educação, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA que objetiva educar ambientalmente a região de Carajás levando projetos à comunidade escolar, desde pais e alunos, professores e corpo técnico educacional, para que se entenda a relevância do debate ambiental e da percepção socioambiental em nossa região.

Já para atender a demanda de se conhecer quais riquezas naturais existem na Floresta Nacional de Carajás, o ICMBio autorizou a Cooperativa de Trabalho em Ecoturismo de Carajás – COOPERTURE a conduzir visitantes à trilhas, cavernas ferríferas, lagos, lagoas e cachoeiras, rios e igarapés além da bela e única savana metalófila, onde existem espécies de animais e plantas encontrados apenas em Parauapebas e que, devido a isso, hoje levam o nome de Parauapebas como a Capital do Ecoturismo de Carajás, gerando renda para esses condutores, para hotéis e restaurantes e promovendo assim a Unidade de Conservação como a principal área turística do Município.

Outro importante gerador de renda para mais de 30 famílias em Parauapebas é o Projeto Jaborandi promovido pelo ICMBio com apoio da UFRA, da VALE e da Coordenação Municipal de Uso Público da Prefeitura de Parauapebas, que objetiva a coleta de Folhas de Jaborandi pela Cooperativa dos Extrativistas da FLONA Carajás. Esse Jaborandi é utilizado pela indústria de cosméticos e farmacêutica na produção de diversos medicamentos, como por exemplo colírios para glaucoma.

Tal atividade extrativista (coleta de folhas de jaborandi) garante mensalmente renda a estas famílias que vivem exclusivamente desta prática tradicional e demonstra que a “floresta em pé” gera também uma importante receita econômica para a região.

A Floresta Nacional de Carajás é um importante destino para pesquisadores de diversas universidades além de observadores de fauna, que se deslocam de várias cidades brasileiras ou até outros países para conhecer a biodiversidade local, fazendo assim que a economia local também seja beneficiada.

As Unidades de Conservação Federais de Carajás são importantes redutos de riqueza natural e a cada dia, com a ampliação destes projetos, garante geração de renda para comunidades, bem como destaca Parauapebas e região como um dos potenciais destinos ecoturísticos nacionais.

Todas essas riquezas estão disponíveis para serem conhecidas pela Sociedade através do Programa de Uso Público da Floresta Nacional de Carajás.

Para mais informações: ICMBio. Rua J, 202, Bairro União. Fone (94) 3346-1106

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