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Índios Xikrins manifestam contra Governo Federal e Vale em Parauapebas

Um ato pacífico feito com o objetivo de chamar a atenção do Governo Federal e da mineradora Vale S. A a respeito das demandas indígenas. Assim, guerreiros da tribo Xikrin do Cateté fizeram manifestação no fim da tarde desta segunda-feira (11), na portaria da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), local de acesso às minas de Carajás pela Estrada Raymundo Mascarenhas.

Contra o Governo Bolsonaro, os indígenas dizem que não estão respeitando os direitos da raça, tirando o poder de demarcar as terras indígenas da Fundação Nacional do Índio (Funai) e passando para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Ele não pediu permissão para a comunidade indígena através dos caciques, ao contrário dos antigos governos que escutavam os índios”, reclama Nhui Pokre Xikrin, representante da comunidade indígena, contando ainda que a assistência à saúde dos índios que era feita pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), está sendo passada para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O temor dos indígenas, conforme falou Nhui Pokre, é que eles fiquem à míngua nas filas dos hospitais à espera de atendimento. A manifestação está ocorrendo em todas as comunidades indígenas do Brasil, para tentar reverter as decisões.

Contra a Vale, os indígenas protestam por mais segurança nas barragens para evitar acidentes que podem dizimar as comunidades. “Estamos aqui no meio de vários projetos da Vale e não queremos que aconteça como aconteceu em Minas Gerais e acabe com nossas aldeias. Somos os primeiros moradores do Brasil e de Parauapebas, por isso exigimos que a Vale respeite nossos direitos e nos dê satisfação”, preocupa-se Nhui Pokre, afirmando que a Vale não tem dado explicações aos caciques de como serão os procedimentos de segurança a serem adotados para garantir a segurança nas barragens de forma a tranquilizar os índios.

Outra cobrança que os indígenas fazem, é que chamem os índios para compor a comissão de fiscalização das barragens, sob a alegação de que o índio está na área e conhece melhor que ninguém. De acordo com o representante indígena a luta não irá parar até que se tenha resultado.

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