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Morte de policial de Parauapebas em Teresina-PI ainda é mistério

O corpo do soldado foi sepultado no final da tarde de sábado (18), no município Barro Duro, onde a família dele reside.

Segundo informações do capitão PM Dercílio Júlio, o soldado estava no Piauí de licença médica após ter machucado o joelho. O oficial acompanhou o sepultamento e informou que a Secretaria de Segurança do Estado do Piauí está apoiando totalmente as investigações que, por enquanto, correm em sigilo.

“Após o enterro fui à Teresina e falei com o secretário, solicitando apoio da Polícia Civil. No domingo (19) conversei com o delgado Danúbio (Dias) que está a frente da situação e não vai deixar ficar como está. Há coisas sigilosas e não posso falar para não atrapalhar nada, mas brevemente vai haver informações”, disse Dercílio em entrevista ao CORREIO nesta segunda-feira (20).

Ainda de acordo com o capitão, a vítima estaria retornando de uma igreja evangélica, onde participou de um culto, na sexta-feira (17) quando foi alvejado na Avenida Miguel Rosa, zona Sul de Teresina, por volta das 19h30. Ele dirigia um carro Ford Fox, de placa HYE-9821, quando recebeu os primeiros disparos e saiu correndo do veículo, sendo alvejado novamente na rua.

“Ele estava em uma rotatória quando dois elementos chegaram atirando em uma (moto) Fan preta. Efetuaram sete disparos, mas cinco o atingiram. Ele tentou correr do carro e a arma dele (da Polícia Militar) não chegou a ser usada, ficou dentro do carro. Ele correu, levou um tiro na cabeça e caiu”, resumiu o capitão.

Após a morte do policial militar, no sábado, rapidamente se espalhou em grupos de WhatsApp do meio policial e de imprensa comentários de que o soldado havia sido ameaçado em Parauapebas por um homem identificado apenas como Samuel, que seria foragido da Cadeia do Rio Verde.

A corrente repassada diz, ainda, que a ex-companheira do soldado, Nilcélia de Sousa Silva, mais conhecida como Maíra, que foi diretora da casa penal, teria envolvimento no crime. Segundo o texto, ela teria tido um envolvimento amoroso com Samuel, que teria prometido matar o policial.

Questionado a respeito disso, o capitão Dercílio Júlio confirmou que a história está sendo checada pela Polícia Civil do Piauí. “A investigação corre em sigilo e ela pode ou não estar sendo investigada, o que eu não posso revelar”, comentou. O capitão informou, no entanto, que enquanto esteva no Piauí soube pela irmã do soldado que Maíra esteve recentemente lá, com ele.

“Ela estava na casa dele, com ele. Se encontrava lá, mas há três semanas havia sumido do local”, disse. Maíra não foi localizada pela reportagem para comentar as suspeitas. Samuel, segundo o militar, é conhecido por fazer parte de um bando que age realizando assaltos no Piauí. “Ele é muito perigoso”, comentou.

A página de notícias Cidade Verde, de Teresina, divulgou neste final de semana que a Polícia Civil da capital acredita que a morte do soldado pode ter sido crime por encomenda e que a Delegacia de Homicídios já estaria com as investigações avançadas. O delegado Francisco Baretta, coordenador da delegacia especializada, informou à publicação que a equipe comandada por ele colheu informações que levam a crer que foi um crime de pistolagem.

“Fazia tempo que não tínhamos um crime de morte por encomenda aqui em Teresina, mais as primeiras investigações estão nos levando a isso. E pode transpor as fronteiras do estado”, disse ele à página de notícias. A imprensa local apurou, ainda conforme veiculado pela página, que o militar teria sido ameaçado dois dias antes em uma vila da cidade, durante uma confusão.

Ao checar a história com a Polícia Civil piauiense, a página foi informada pelo delegado Baretta que a equipe teve conhecimento da informação e que ela também está sendo investigada. O CORREIO tentou entrar em contato com a Delegacia de Homicídios, porém ninguém atendeu aos telefonemas.

Reportagem: Luciana Marschall com informações de Ronaldo Modesto – CT Online

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