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Paixão pela produção textual é despertada em adolescentes

Como despertar em adolescentes o desejo pela produção textual? Essa problemática foi encarada pela professora Elisângela Santos com criatividade e muito trabalho. Durante sete meses, seus 120 alunos participaram do projeto pedagógico “Eu amo escrever”. O resultado? Alunos apaixonados pelo assunto e o encontro com uma fonte de inspiração.

A atividade rendeu 1.800 produções e incentivo à escrita por meio da redação de textos com temas livres ou de cunho pessoal. Foram envolvidos alunos de quatro turmas do 9º ano. Para completar as comemorações pelos ótimos resultados, alguns participantes do projeto participaram de um bate-papo rápido com Gabriel O Pensador, antes do seu show realizado na 2ª Semana Municipal de Juventude de Parauapebas.

O rapper Wesley Pereira da Conceição, 15 anos, foi um dos alunos recebidos pelo cantor. “Foi um encontro inesquecível, que vai ficar marcado em minha história. Se antes eu tinha motivo para compor minhas letras, hoje eu tenho de sobra”, descreveu Wesley, ao mostrar o boné autografado pelo ídolo.
Ao falar também do projeto “Eu amo escrever”, o estudante afirma ter sido fundamental para o aprimoramento de sua escrita. “Sempre gostei de escrever, mas este ano o trabalho realizado pela professora aumentou minha vontade e se transformou em vocação. Hoje, entendo o que escrevo e transmito para o papel o que penso e sinto, de forma correta. Minha música é mais expressiva”, comemora o aluno.

“Eu amo Escrever”
“Tudo começou na aula de português. Eu tinha uns cinco anos, ou talvez uns seis. Comecei a escrever”. Esta é parte da música “Linhas tortas”, de Gabriel O Pensador, que inspirou Elisângela, professora de Língua Portuguesa da Escola Municipal de Ensino Fundamental Terezinha de Jesus, a desenvolver o projeto.
“A ideia foi estimular a produção textual de forma lúdica. Pedi que expressassem o que tinham na alma e não apenas decodificassem palavras. Temas como ‘O primeiro beijo’, ‘O primeiro amor’, algo que mexesse com eles. O resultado foi aparecendo gradativamente. Eles progrediram muito”, relata emocionada Elisangela Santos.

Segundo ainda Elisângela, agora, na reta final do projeto, cada aluno escolheu um de seus textos para fazer parte de uma compilação, que será dividida de acordo com as tipologias, cartas, poemas, contos. “Nosso maior sonho, depois de conhecer nosso ídolo, que foi espetacular, é publicar um livro com essas produções”, revela a professora.

Outro exemplo do que o incentivo à escrita pode fazer é o da aluna Gabriela Ribeiro Gomes, 13 anos. Ela também não tinha o hábito de escrever com frequência e, hoje, faz suas produções sempre que tem um momento de inspiração, independente de onde esteja.

Reportagem: Messania Cardoso

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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