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Pará entre os 10 estados que mais se paga por cesta básica

A alimentação básica dos paraenses encerrou 2013 entre as mais caras do pais, com um reajuste acumulado no ano de cerca de 9%. Em dezembro do ano passado, o custo voltou a subir, com alta de 0,10% em relação ao mês de novembro. A cesta básica custou R$ 296,34 ao paraense em dezembro, comprometendo na sua aquisição 47,51% do salário mínimo de R$ 678,00.

De acordo com o balanço nacional da cesta básica, efetuado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos), das 18 capitais pesquisadas, 15 apresentaram alta no custo da alimentação básica em dezembro de 2013.

No mesmo mês, os produtos da cesta básica paraense que apresentaram os maiores aumentos foram: tomate, com alta de 6,13%; seguido do arroz, com alta de 0,46%; carne bovina, com alta de 0,35%; e do pão, com alta de 0,25%. Também no mesmo período, os produtos básicos da cesta que apresentaram as maiores quedas foram: farinha de mandioca, com recuo de 6,41%; seguida da manteiga, com recuo de 2,23%; banana, com recuo de 1,29%; e do feijão, com recuo 1,19%.

Ainda de acordo com o Dieese, o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 889,02 no mês de dezembro, sendo necessários, portanto, cerca de 1,3 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família somente com alimentação.

A pesquisa da cesta básica mostra ainda que para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 47,51% do salário mínimo de R$ 678,00 em vigor desde 01/01/2013 e teve que trabalhar 96 horas e 9 minutos das 220 horas previstas em lei.

Custo da alimentação básica dos paraenses
O balanço efetuado pelo Dieese sobre a trajetória do preço da alimentação básica dos paraenses de janeiro a dezembro de 2013 mostra alta acumulada de 9,12%. A inflação estimada para o mesmo período não deve ultrapassar os 6%. As análises mostram que em 2013, a maioria dos produtos que compõem a cesta básica dos paraenses apresentou alta de preços, boa parte inclusive com reajustes bem acima da inflação.

No período analisado, as altas mais expressivas ocorreram nos seguintes produtos: banana, com alta de 46,88%, seguida do leite, com alta de 28,24%; do pão, com alta de 8,53%; e do tomate, com alta de preço acumulada no período de 7,12%. Já os produtos com recuos de preços mais expressivos foram: óleo de cozinha, com queda de 17,75%; seguido do arroz, com queda de 12,15%; e do açúcar, com queda de 7,25%.

As pesquisas do Dieese mostram ainda que, com base no maior custo apurado para a cesta básica nacional e levando em consideração o preceito constitucional, que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para alimentar o trabalhador e sua família, suprindo suas necessidades com alimentação, educação, moradia, saúde, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Neste sentido o estima-se mensalmente o valor do salário mínimo necessário deveria ser, em dezembro de 2013, R$ 2.765,44, uma quantia cerca de quatro vezes maior que o salário mínimo oficial.

No mês passado, das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese, Porto Alegre foi a que apresentou o maior valor da alimentação básica com R$ 329,18; seguida de São Paulo, com R$ 327,24; e de Vitória, com R$ 321,39. No balanço nacional de dezembro de 2013, Belém fechou com o valor da cesta em R$ 296,34 e foi a 10ª capital do país com o maior custo de alimentação básica. Em termos de variação positiva, o maior reajuste foi verificado em Goiânia, com alta de 7,95%; seguida de Florianópolis, com alta de 7,86%; e Recife com alta de 2,37%.

Fonte: ORM News

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