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Pará tem saldo positivo de 5,4% na atividade industrial

Além do Pará, apenas Mato Grosso, com 1,2%, e Espírito Santo, com 13%, registraram índices positivos na pesquisa. A média nacional no acumulado do ano também ficou negativa em -6,9%.

Já no recorte do mês de agosto, em comparação com o mesmo período no ano passado (série sem ajuste sazonal), o Pará registrou baixa de 2,8% em sua atividade industrial. Esse desempenho foi proveniente da retração tanto da indústria extrativa (-2.2%), quanto da indústria de transformação (-4,8%). Contudo, no acumulado do ano, o setor industrial paraense registrou alta de 5,4%, com elevação de 7,4% da indústria extrativa e recuo de 1,7% da indústria de transformação.

Ainda nessa linha de recorte, cabe destacar que entre os estados da federação que apresentaram variação negativa, a indústria geral paraense foi a que obteve a menor retração, ficando a cargo de Amazonas (-13,8%) e São Paulo (-12,9) os registros das maiores variações negativas. Com esses desempenhos o resultado nacional foi declinante em 9% na comparação entre agosto de 2015 com agosto de 2014.

Na análise do acumulado dos últimos doze meses, o Pará também registra saldo positivo de 5,1%, acompanhado novamente apenas de Mato Grosso, com 2,5%, e Espírito Santo, com 13,1%. A queda da produção industrial no Brasil no período é de -5,7%.

Em que pese o indicador negativo apontado na indústria de transformação do Pará em agosto de 2015, ressalta-se o registro positivo da fabricação de celulose e papel que contabilizou crescimento de 148,2% no período em análise. Outro dado a se destacar, diante do cenário econômico nacional recessivo e dos baixos preços das commodities no mercado internacional, foi o crescimento de 1,2% da metalurgia paraense, que tem na produção de alumina e alumínio a principal indutora desse segmento industrial.

‘Outro dado que chama atenção no âmbito da atividade industrial paraense, face a conjuntura de baixa na produção física, é a criação de 528 novos postos de trabalho nesse setor, indicando que a apesar da ocorrência de um arrefecimento no volume de produção, as indústrias paraenses optaram pela ampliação de seu capital humano, tendo em vista uma possível retomada do crescimento da demanda internacional, sobretudo, o aumento da demanda de minério de ferro, e da elevação da demanda interna’, destaca Eduardo Costa, presidente da Fapespa.

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