Foi em um ato pacífico que centenas de pessoas em Parauapebas se juntaram à mobilização nacional que levou às ruas milhões de brasileiros na manhã de hoje (28). O motivo foi protestar contra as reformas da previdência e trabalhistas, respectivamente.
Em Parauapebas a mobilização começou no início da semana com diversas reuniões para planejar o ato e detalhar como seria o trajeto e a manifestação para despertar a participação popular, que foi fraca nas últimas tentativas, quando do movimento denominado “Fora Dilma”.
Os principais sindicatos envolvidos foram: SINTEPP (educação), SINSEPPAR (servidores municipais), SIMETAL (metalúrgicos), METABASE (mineração), OAB (advogados), e outros que se juntaram à luta, entre eles o sindicato dos carteiros, cuja categoria está em greve e aproveitou o momento para engrossar a fila dos que protestam.
Faixas e cartazes decoraram a passeata que saiu da Praça de Eventos, por volta das 9h30, rumo à portaria da FLONACA (Floresta Nacional de Carajás), em cujo trajeto, líderes deram o tom com falas inflamadas e palavras de ordem em favor da manutenção dos direitos e contra a retirada dos mesmos.
Depois de pelo menos 45 minutos na portaria da FLONACA, período em que nenhum veículo subiu, os manifestantes seguiram pela Rodovia PA-275, entrando pela Rua 5 e depois pela D com parada final na porta do prédio do Fórum Trabalhista, situado entre as Ruas C e D, bairro Cidade Nova.
O local foi palco de falações de todos os líderes sindicais que, sob os aplausos dos participantes, garantiram que não deixarão barato o que chamaram de tentativa de desmonte e retrocesso dos direitos trabalhistas conquistados depois de várias décadas.
Ao meio dia tudo foi concluído.
Além das manifestações, vários órgãos públicos e privados também demonstraram apoio à paralisação nacional e não abriram as portas em Parauapebas, como por exemplo, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar