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O Datasus, base de dados do Ministério da Saúde, disponibilizou dados sobre a mortalidade dos municípios que – se utilizados por gestores sérios, competentes e com visão social em relação à qualidade de vida do seu povo – podem nortear políticas públicas na área da saúde e mais: prevenir a complicação de doenças, a superlotação dos hospitais e a mortalidade precoce. Os números são de 2014, os mais atualizados disponíveis.

Curiosamente, aqui na região, quase todos os município têm uma causa de morte preponderante em comum: falência do aparelho circulatório, traduzido em infarto e acidente vascular cerebral, o popular AVC. Em Marabá, 1.209 pessoas morreram de AVC em 2014, enquanto em Parauapebas 749 pereceram pelo mesmo motivo. Em Canaã dos Carajás, infartos e AVCs enterraram 154 pessoas, ao passo que em Curionópolis outras 103 também tiveram o mesmo destino. Apenas em Eldorado do Carajás as complicações do aparelho circulatório não sobressaem: lá, 148 mortes tiveram causas diversas (como um resfriado, por exemplo).

Apesar desses números elevados, os municípios paraenses são razoavelmente mais saudáveis quando comparados com localidades com mais ou menos seu porte populacional de quaisquer outros lugares do país. Em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, por exemplo, morre-se muito mais por causa de problemas nos aparelhos circulatório e respiratório e, além disso, as cidades desses estados estão infestadas de habitantes falecendo por causa de tumores malignos.

Hábitos alimentares insanos, a correria do dia a dia, a poluição e o estresse estão matando precocemente moradores do Sul e Sudeste.
Não fosse a violência, um dos motivos que mais sepultam paraenses, o Pará seria o Estado com a média de população mais saudável do Brasil.

Reportagem: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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