“O combate à criminalidade não está apenas nas investigações ou flagrantes, mas também nas abordagens e inteligência”. Método de trabalho da Polícia Militar no 23º BPM sob o comando do Tenente Coronel Vallinoto.
Realidade comprovada quando uma guarnição avistou, na VS-10, um cidadão, depois identificado como sendo Ronaldo Adriano Leal da Silva, de 23 anos de idade.
O acusado trafegava naquela via dirigindo um carro Jeep Renegade e ao ser abordado e perguntado a procedência do veículo, não soube informar a situação, dizendo que fez a locação do carro em Marabá, porém, não soube informar a pessoa de quem locou o veículo.
Diante da evidente atitude suspeita do jovem condutor, e já com o apoio do Grupo Tático Operacional (GTO), a polícia foi até a casa em endereço dado por ele, onde foi encontrado uma CPU, um monitor e dois teclados.
De acordo com a polícia, Ronaldo confessou que faz transações bancárias online, hackeando várias contas. Diante da confissão, computador e acusado foram apresentados na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas para procedimentos.
A confissão já enquadra Ronaldo Adriano como infrator da Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012, que entrou em pleno vigor no dia 3 de abril de 2013, alterando o Código Penal para tipificar os crimes cibernéticos propriamente ditos (invasão de dispositivo telemático e ataque de denegação de serviço telemático ou de informação), ou seja, aqueles voltados contra dispositivos ou sistemas de informação e não os crimes comuns praticados por meio do computador.
Agora, as investigações são feitas para descobrir se Ronaldo Adriano da Silva é ligado a alguma organização criminosa, além de saber se fez vítimas nesta região. Outra linha de investigação é se Adriano confessou crime cibernético apenas para desviar a atenção da polícia e ocultar ações em outras modalidades criminosas.
Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar