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Presidente Jair Bolsonaro já fala em reeleição

Crédito: Miguel SCHINCARIOL / AFP

Nesse feriado de Corpus Christi, o presidente Jair Bolsonaro teve uma agenda que remeteu à época da campanha eleitoral – começando pelo discurso, em Eldorado (SP), onde visitou a mãe. Aos moradores da cidade onde foi criado, no interior paulista, o presidente declarou que não descarta tentar voltar ao cargo após os quatro anos de mandato, apesar de ter sugerido, em 2018, o fim da reeleição.

Na passagem por Eldorado, Bolsonaro improvisou uma fala que teve como pontos altos o agradecimento “a quem votou e a quem não votou em mim” e a certeza de que “lá na frente, todos votarão”. “Quero mudar o Brasil juntamente com vocês”, declarou, acompanhado dos deputados Marco Feliciano (Podemos-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos.

Mais tarde, perguntado diretamente sobre a reeleição, ele disse que “pode jogar fora a possibilidade”, caso o Congresso mude em peso as regras eleitorais. Em outras oportunidades, ele mencionou que o ideal seria diminuir também o número de parlamentares, para 400, e fazer outros ajustes na legislação. “Agora, se não tiver uma boa reforma política, e se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos”, reforçou, ontem, em São Paulo.

O presidente esteve na capital paulista para a 27ª edição da Marcha Para Jesus, durante a tarde. Primeiro presidente a participar do evento, ele foi tão bem recebido quanto em Eldorado. Em meio a gritos de “mito”, aproveitou para fazer outro discurso — dessa vez, ao lado da bispa da Renascer em Cristo, Sonia Hernandes, que idealizou o evento. As falas foram voltadas para a camada mais conservadora da população, responsável por boa parte dos votos que o colocaram no Palácio do Planalto.

Bolsonaro defendeu a “família respeitada e tradicional”, se definiu como um presidente cristão e atribuiu a vitória nas urnas à vontade de Deus. “Foi ele quem nos deu a Presidência”, disse. Em 2018, ainda pré-candidato ao Planalto, quando foi à marcha pela primeira vez, Bolsonaro afirmou que o encontro era uma oportunidade para pregar “valores familiares” e lutar “contra o aborto, contra as drogas e pelo respeito às crianças em sala de aula”. À época, ele prometeu que voltaria quando se tornasse presidente eleito.

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