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Professores estaduais de Parauapebas aderem à greve e seis mil alunos serão prejudicados

No dia 25, quarta-feira, ontem, a categoria representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), voltou às ruas em todos os municípios paraenses para reivindicar o imediato pagamento do piso salarial, para que não se concretizem as reduções remuneratórias que inclicam a lotação imposta pela Seduc, além de reforma e segurança das escolas.

Em Belém, durante a assembleia foi aprovada uma agenda de mobilização com reuniões informativas nas escolas e ATO PÚBLICO no dia 27/03 (sexta-feira), com concentração às 08 horas no SINTEPP com caminhada até ao prédio da 13ª URE.

Em Parauapebas, onde tem pelo menos seis mil estudantes na rede estadual de ensino distribuídos nas Escolas Marluce Massariol, Irmã Dulce, Euclides Figueiredo, Eduardo Angelim e Irmã Doroty, a paralisação obedeceu o cronograma estabelecido pela sede estadual do Sintepp. “Todas estas reivindicações já foram motivo de greve em 2013, quando tanto estudantes quanto categoria tiveram grandes perdas. Mas como não foram atendidas, somos obrigados a mais uma vez deixar as escolas e voltar às ruas”, explicou Luciene Moitinho, coordenadora da Subsede do Sindicato em Parauapebas.

Em nota oficial o SINTEPP afirma:

“Trapaceiro é o governo que não paga o piso, retira direitos e sustenta os sanguessugas da comunicação. Desde o Estatuto do Magistério na década de 1980 os professores da Rede Estadual de ensino extrapolam carga horária, por existir carência no estado de professor para assumir turmas nas escolas.
Contudo, graças a organização e luta dos trabalhadores em greve e através do Sintepp, foi aprovado a lei estadual nº 8.030, de 21/07/2014, que regulamenta essa realidade, encaminhada pelo Executivo.
Porém a Seduc segue orientando as direções de escola a limitar a jornada docente do professor em 150h de efetiva regência, desrespeitando a recém legislação que permite 220h de efetiva regência, bem como ao fato de que deveria haver uma redução de carga horária do professor gradativa em 1/3 ao longo de três anos, contando a partir da lotação de 2015.
O fato é que a Seduc, ao não respeitar esta lei, impõe uma redução salarial ao professor, variando mensalmente de R$ 1.093,14 à R$ 2.842,15, há depender do número de turma que o professor teria.
Queremos afirmar que não existe nenhuma proposta concreta do governo do estado para o pagamento do novo piso e seu retroativo à janeiro, fevereiro e março do corrente ano. Neste sentido, reafirmamos no que depender dos professores que estão na regência de classe, assumindo turma nas escolas, não fazem parte de nenhuma máfia de horas extras, apenas estão servindo ao estado que não realizou ao longo dos últimos seis anos um concurso público sequer para suprir essa demanda.
O Sintepp vem a público exigir direito de resposta frente às calunias publicadas pela Coluna Repórter 70 na edição de hoje do Jornal O Liberal. E reafirma, se existe máfia neste estado a mesma é orquestrada pelo governo Jatene em parceria com a família Maiorana, afinal quantas vezes não presenciamos a manipulação da informação desenvolvida por este grupo para macular os escândalos envolvendo o PSDB?
Ao governo deve ter sido aterrorizante a aprovação de uma greve legitima, no ultimo dia 20. Quando os educadores paraenses lotaram a quadra da EE. Cordeiro de Farias e denunciaram o reducionismo de salários. Não adianta comprar a imprensa governador, a categoria não fugirá à luta.”

Servidores da Rede municipal também poderão entrar em greve

Tudo dependerá apenas do que se decida amanhã na quarta rodada da mesa de negociação que definirá o reajuste salarial e o Vale Alimentação da categoria que se arrasta não havendo chegando a acordo entre governo e servidores, que apresentou na ultima quinta-feira, 19, proposta de 9% de reajuste salarial e R$ 400 para o vale alimentação que já era de R$ 350.

Reportagem e fotos: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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