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Programa de Agroextrativismo da Floresta do Tapirapé vem colhendo bons frutos

A Floresta Nacional do Tapirapé – Aquiri, unidade de conservação de esfera federal, gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), executa, com apoio de parcerias, diversos projetos com base no envolvimento social em prol da conservação da biodiversidade.

Entre as atividades, destaca-se o Projeto Mosaico, que beneficia 20 famílias de agricultores no entorno da Flona do Tapirapé, em São Félix do Xingu, Reserva Biológica do Tapirapé, em Marabá e interior da APA do Igarapé Gelado, em Parauapebas.

O projeto conta com apoio da Salobo Metais, Embrapa, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca do Pará (SEDAP), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) Campos Rural de Marabá e Secretarias municipais de Agricultura de Marabá e Parauapebas. As ações têm por objetivo o estimulo à geração de renda e segurança alimentar dos envolvidos. De modo a garantir melhorias na qualidade de vida, por meio da transferência de tecnologias de fruteiras tropicais – Açaí, cacau e cupuaçu e culturas alimentares biofortificadas desenvolvidas pela Embrapa: batata doce, feijão caupi, macaxeira e milho.

Entre os avanços significativos registrados ao longo do ano corrente, estão o levantamento socioambiental para seleção das famílias, definição de áreas para cultivo, coleta de amostras de solo para análise laboratorial e correção de PH em casos específicos, mecanização nos lotes, distribuição de cerca de 700kg de sementes de milho e aproximadamente 4 mil propágulos de banana para preparo de mudas, além de ciclos de capacitação e assistência técnica contínua. Destaca-se ainda a implantação de dois campos de multiplicação de sementes (nos municípios de Marabá e Parauapebas), estratégia que potencializa a abrangência das ações perante possível ampliação no número de agricultores atendidos.

 

A equipe da UC registra o nível de credibilidade existente junto aos favorecidos, o que evidencia o fato de que o projeto vem aproximando as comunidades da gestão das unidades, favorecendo a atuação do órgão gestor frente ao trato dos conflitos de interesses existentes na região. Para 2018, o projeto prevê além da conclusão do plantio das culturas anuais de acordo com o calendário agrícola, assistência técnica nos tratos culturais, colheita e armazenamento destas, a continuidade dos ciclos de capacitação, intercâmbios, preparo de mudas e cultivo das fruteiras.

De acordo com André Macêdo, gestor da UC, o projeto estimula a geração de renda a partir de práticas sustentáveis de produção rural, em especial os Sistemas Agroflorestais e a Agroecologia. O entorno das unidades de conservação e caracterizado pela presença de assentamentos de reforma agrária, sendo que 9 deles fazem limite direto com as áreas protegidas. Desta forma, a parceria entre o ICMBio e as famílias de agricultores do entorno, tem resultado em ganhos para a biodiversidade e para o desenvolvimento socioambiental.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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