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Projeto de Derrocamento do Pedral do Lourenço entra em nova fase

Fase de teste deve acontecer no primeiro semestre

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, teve ontem (26/3) reunião com João Acácio, presidente da DTA, empresa que está tocando as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço. O executivo informou que, no último dia 20, protocolou junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) solicitação de autorização para realização de pré-teste no projeto de dragagem e derrocamento de via navegável do Rio Tocantins (PA).

João Acácio explicou ao ministro que essa fase é importante para definir procedimentos técnicos para a retirada das pedras do meio da hidrovia.”Estamos planejando realizar essa fase de testes ainda neste primeiro semestre. E as obras efetivamente devem começar até o final do segundo semestre deste ano”.

Os testes irão permitir à DTA estudar como as rochas que formam o Pedral se comportarão quando submetidas a explosivos. Isso será fundamental para definir o plano de detonação e remoção das rochas.

As verificações deverão ser realizados no leito do Rio Tocantins, nas proximidades da cidade de Itupiranga. Serão explosões controladas, precedidas de medidas de segurança que visam a preservar a fauna do local. “Vamos emitir sinais sonoros, que servirão para espantar os animais da região.”, explica João Acácio. Segundo o executivo, a mais moderna tecnologia disponível no mundo será utilizada para fazer os testes.

“Essa obra vai aumentar a competitividade logística dos portos da Região Norte ao permitir que nosso rio Tocantins possa ter navegabilidade durante todo o ano. Isso trará uma repercussão absolutamente extraordinária para a região Norte. Hoje, tivemos a oportunidade de debater e, acima de tudo, encontrar formas de garantir que as etapas possam ser cumpridas o mais rápido possível”, afirmou o ministro Helder Barbalho.

A obra

O derrocamento do Pedral do Lourenço consiste em desgastar as formações rochosas que impedem a navegação de embarcações com cargas durante os meses de setembro a novembro, período em que o rio fica mais raso. O edital para a escolha da empresa responsável pela obra foi lançado em março de 2014. A DTA Engenharia LTDA foi a vencedora, com a proposta de R$ 520,6 milhões, o que representou economia de R$ 40 milhões ao governo federal, reduzindo em 7,15% a previsão para a execução da obra.

O deslocamento hidroviário, além de representar redução de custos para os produtores, é uma modalidade de transporte sustentável, menos poluente. Um comboio de 150 metros com capacidade de seis mil toneladas equivale a 172 carretas de 35 toneladas.

Com mais uma via regular para escoar a safra, o derrocamento do Pedral do Lourenço beneficiará projetos financiados pelo Ministério da Integração, por meio dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO), importantes instrumentos de promoção do investimento regional no Brasil. Essas ações são desenvolvidas nas áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco). No caso do Pará, as obras do derrocamento vão ajudar a consolidar o Arco Norte como o novo modal de exportação da safra agrícola da região Centro-Oeste.

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