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PT e PMDB estarão juntos já no primeiro turno

O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Pará formarão palanque único desde o primeiro turno das eleições deste ano.
A decisão do PT foi tomada durante encontro estadual realizado no último sábado. O dia para os petistas foi de intenso debate. Duas teses foram analisadas: a aliança ampla desde o primeiro turno com o partido apoiando o futuro candidato peemedebista Helder Barbalho ao governo e o lançamento de candidatura própria, deixando a aliança apenas para um eventual segundo turno.

Por 249 votos a 100, venceu a tese de que o PT se unirá ao PMDB desde o início do processo. Juntas, as duas legendas buscarão novos apoios para tentar formar uma ampla frente de oposição aos tucanos no Estado.

Pelo resultado da votação interna do PT, a coligação lançará o nome de Paulo Rocha ao Senado. O candidato a vice-governador deverá ser buscado entre as outras frentes que serão chamadas para apoiar o grupo.

PROCESSO
O encontro estadual do PT foi o ponto final do Processo de Eleições Diretas, iniciado no segundo semestre do ano passado, quando os militantes foram às urnas escolher os dirigentes nacionais, estaduais e municipais, além dos delegados que definiriam a tática eleitoral.

A vitória, no ano passado, das tendências mais ligadas ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva – um entusiasta da aliança desde o primeiro turno – apontava que a tese de aliança com o PMDB antes do segundo turno venceria por ampla maioria, o que acabou ocorrendo.

“O PT está cumprindo a estratégia nacional que tem o objetivo de reeleger a presidente Dilma Rousseff e buscar uma coalizão que garanta ampliar as bancadas na Câmara e no Senado”, disse o ex-deputado federal Paulo Rocha. “O processo de debate foi intenso durante um ano. A posição majoritária venceu democraticamente. No PT é assim”. Para ele, o próximo passo é buscar novos apoios e “conquistar os votos dos paraenses”.

Pré-candidato ao governo no bloco PT-PMDB, o ex-prefeito de Ananindeua Helder Barbalho disse achar legítimo o debate interno do PT. “Um partido com trajetória e tamanho do PT tem todo direito de debater a possibilidade de uma candidatura própria. Nunca enxergamos nesse debate qualquer recusa ou restrição a uma aliança”, disse Helder, para quem, passada a votação interna da legenda, é hora de buscar apoios.

“Cabe agora aos dois partidos, juntos com os demais que virão, dialogar para que haja unidade e convencimento dos que pensam diferente. É importante que esta aliança não se trate apenas de tática eleitoral, mas da elaboração de propostas, projetos que possam representar algo novo para o Pará, ajudando a superar hoje os terríveis índices que nos colocam em situação questionável em diversas áreas. Devemos continuar ouvindo a população, unindo ideias e experiências para construir um projeto com bases sólidas”, disse o Helder.

PCdo B decide apoiar aliança
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB)deve anunciar, em comunicado oficial, no decorrer desta semana que, além de chapa própria ao parlamento estadual com, no mínimo, 61 candidatos, e candidatura à Câmara Federal do presidente da sigla, Jorge Panzera, nas eleições gerais de 2014, irá apoiar a aliança do PT com o PMDB tanto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, quanto para a candidatura de Helder Barbalho (PMDB) ao Governo do Estado e Paulo Rocha (PT) ao Senado.

As definições foram feitas durante o encontro estadual do PC do B, realizado durante o fim de semana no Hotel Sagres.

Panzera explica que esse é o resultado de uma série de debates com as diretorias municipais realizadas desde o ano passado e da crença de que o Pará precisa de um “governo efetivo”. “Tudo se deu de forma muito normal e com muito diálogo. Acredito que essa eleição terá um significado importante para o Estado à medida em que se trabalha pela construção coletiva de um projeto que seja mais sintonizado com o Brasil. Que tenha uma proposta de desenvolvimento econômico mais voltado ao potencial do Estado e não somente à exportação de suas riquezas. Com um governo que realmente governe, efetivo, que tenha um olhar voltado às políticas públicas efetivas para saúde, segurança”, declarou, após o encerramento do encontro. “Nosso próximo passo é justamente trabalhar por essa construção conjunta com os partidos que estão apoiando a reeleição da presidente Dilma expondo justamente os ideias que nos movimentam, para que em julho, quando a campanha eleitoral começar de fato, nós possamos levar esse debate à população do Estado”.

Reportagem: DOL

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