O ato criminoso acontecido por volta 2h00 da madrugada desta terça-feira (15), foi coibido pela equipe da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (SUSIPE), que tratou de pedir reforços para a Polícia Militar com o objetivo de conter o ato ocorrido na cela 1 da Carceragem do Rio Verde, em Parauapebas, onde vários detentos aguardam julgamentos pelos crimes de assalto à mão armada e tráfico de entorpecentes.
De acordo com o diretor da carceragem, Murilo Sousa, o próximo passo agora será uma revista minuciosa nas celas para detectar a presença de objetos úteis no ato de fuga ou para promover a violência durante alguma rebelião. “A presença de facções criminosas é uma realidades nas carceragens e presídios do Pará. Mas, aqui temos a satisfação de comemorar o fato de ter mantido a paz na carceragem”, afirma Murilo, dando por garantia a impossibilidade de fugas devido o reforço feito em várias celas com paredes de concreto e chapas de ferro, feito com o apoio da comunidade local e da mineradora Vale.
Quanto aos mentores da fuga, já identificados, serão, de acordo com Murilo Sousa, por medida de segurança, transferidos para outras celas, onde sofrerão medida disciplinar que vai desde o corte de visitas até a interrupção da comunicação.
Nova realidade – De acordo com Murilo Sousa, o reforço feito em duas celas deverá chegar às demais da carceragem e que, depois de inaugurado o presídio, deverá servir como triagem ou para custodiar presos que precisam de mais segurança ou ter resguardada sua integridade física.
Os trabalhos de melhorias nas celas da carceragem se deram desde que Murilo assumiu a direção, já tendo sido promovida ampliação, reforço, implantação de salas de aulas e agora, deverá receber duas celas para presos por não cumprimento de pensão alimentícia ou presos com nível de escolaridade superior.
