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Parceria com o Fundo Vale vai garantir R$ 25 milhões para bioeconomia no Pará

Uma parceria inédita entre o Governo do Pará e o Fundo Vale, mantido pela mineradora, vai assegurar um total de R$ 25 milhões para investimentos em negócios agroflorestais que estimulem a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável no Estado.

Esse é o total de recursos que o Fundo Vale pretende aportar em 2020 no Pará, segundo Patrícia Daros, diretora de operações da instituição, que participou nesta quarta-feira (23) de uma reunião com diretores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em Belém, para explicar as linhas gerais da iniciativa e verificar as potencialidades de negócios para a atração de mercados.

“A nossa conversa aqui com a Sedeme é na perspectiva de casarmos oportunidades do ponto de vista do desenvolvimento econômico da região, tentando ver quais as potencialidades de produção de negócios agroflorestais, de investimentos nesses negócios e de atração de mercados”.

Uma mudança significativa, é que antes o fundo realizava investimentos em projetos de modelo produtivo agroflorestal com potencial de retorno financeiro e de se transformar em negócios.

“Estamos olhando quais são os negócios da cadeia produtiva da bioeconomia em que a gente vai fazer um investimento, aportar recursos; esses recursos têm que ser retornáveis, mas tem todo um trabalho de acompanhamento de gestão, assistência técnica e de mensuração dos impactos que esses negócios vão gerar aqui pro Estado”, informou.

PARCERIA

O Fundo Vale foi criado em 2009 para fortalecer modelos econômicos produtivos sustentáveis, mas nesse período de dez anos não houve nenhuma parceria institucionalizada entre a iniciativa da Vale e o Governo do Pará.

“A gente está começando a construir essa parceria agora. O Fundo Vale não tinha um vinculo com o Governo do Pará e está tentando, junto com o Banpará e com o Governo do Estado, ver quais são as sinergias de trabalho. É o início de uma conversa que vai render bons frutos e acho que o Fundo Vale, junto com o governo, vai conseguir trazer bons resultados aqui pro Estado”, avalia a diretora.

O foco da prospecção, segundo ela, são as potencialidades de estruturação de cadeias produtivas, para detectar quais os produtos da bioeconomia da Amazônia têm valor agregado para atrair esse mercado e investimentos.

A perspectiva é lançar os editais de financiamento para os negócios a partir de 2020. “Nós estamos preparando a casa para a partir de 2020 até 2030 começarmos a investir nesses negócios. O que queremos enquanto fundo é ser um agente para fortalecer o ecossistema de negócios de impacto da Amazônia”, finaliza Patrícia Daros.

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