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Terra treme no Projeto Salobo e assusta funcionários e familiares

Foto: Vale

Circulam pelas redes sociais áudios que relatam possíveis tremores de terra no Projeto Salobo, localizado no município de Marabá, de responsabilidade da mineradora Vale. Nos áudios, as informações dão conta que na última segunda-feira (25) e terça-feira (26) o tremor foi sentido por funcionários da mineradora e que o “negócio por lá não estava bonito”.

Através dos áudios, muitos parentes de funcionários que desempenham suas funções na área do Salobo e que moram em Parauapebas, Canaã e outros municípios da região, acabaram ficando assustados, lembrando principalmente da tragédia ocorrida em Brumadinho-MG, onde uma barragem acabou rompendo e fazendo dezenas de vítimas fatais.

Vale se manifesta

O Portal Pebinha de Açúcar encaminhou um dos áudios para a Assessoria de Comunicação da mineradora Vale, que por sua vez, relatou que os tremores não se tratam de explosões em áreas de mineração e sim, ocasionados por abalo sísmico, um tremor da superfície terrestre produzido por forças naturais situadas no interior da crosta terrestre e a profundidades variáveis.

Ainda de acordo com a Assessoria de Comunicação da Vale, os tremores não geraram nenhum risco às estruturas das barragens de responsabilidade da empresa.

Como já foi noticiado AQUI no Portal Pebinha de Açúcar, eventos naturais como esse já aconteceram na região, como em Canaã dos Carajás, por exemplo.

Sobre o projeto Salobo

Salobo é o segundo projeto de cobre desenvolvido pela Vale no Brasil. A mina está localizada em Marabá, sudeste paraense, e entrou em operação em novembro de 2012. O empreendimento tem capacidade nominal estimada de 100 mil toneladas anuais de cobre em concentrado. Com a expansão da operação, o Salobo II, a capacidade de produção do empreendimento será duplicada para 200 mil toneladas anuais do produto.

Salobo envolve a operação integrada de lavra a céu aberto, beneficiamento, transporte e embarque. O escoamento da produção é feito por rodovia, da mina até terminal ferroviário existente da Vale em Parauapebas (PA), de onde é transportada pela Estrada de Ferro Carajás até o terminal marítimo de Ponta da Madeira (MA).

Em 2013, a unidade produziu 65 mil toneladas de cobre contido em concentrado. No primeiro semestre de 2014, foram produzidas 40,8 mil toneladas do produto. O cobre é um dos metais mais utilizados no mundo hoje, atrás apenas do ferro e do alumínio, sendo largamente empregado na geração e na transmissão de energia, em fiações e em praticamente todos os equipamentos eletrônicos – como a televisão e o telefone celular.

 

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