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TRE começa a distribuir as urnas para a votação no Pará

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará começa amanhã a distribuição de 15.347 urnas eletrônicas para as zonas eleitorais do interior do Estado. O primeiro lote a sair do depósito do TRE, na Cidade Nova II, em Ananindeua, será encaminhado à região do oeste paraense; depois, virão as demais três regiões, obedecendo calendário próprio do Tribunal. Para as eleições de 2014, o TRE do Pará disponibilizará quase 21,5 mil urnas para uso nas seções eleitorais de todo o Estado.

A maioria dos embarques será por via fluvial ou terrestre, de acordo com as características de cada região. Somente as urnas de Belém e Ananindeua permanecerão no depósito até 21 de setembro, por não haver necessidade de um deslocamento antecipado, em virtude da proximidade entre os locais de votação dos dois municípios e o depósito do TRE.

Chefe da Seção de Logística de Urnas Eletrônicas do TRE Pará, Alcides Renato da Silva Pamplona Júnior observa, porém, que pode haver um atraso na remessa de urnas ao interior paraense. “Como você vê, os preparativos para o envio das urnas estão finalizados, contudo, é possível que haja um adiamento no envio em função da finalização do processo de contratação das empresas, responsáveis por toda a logística de transportes no Pará. Nossa previsão é para amanhã, mas é possível um adiamento’’, enfatizou.

O primeiro turno das eleições será a 5 de outubro. Para evitar surpresas desagradáveis no uso das urnas eletrônicas, o TRE intensificou desde janeiro deste ano o trabalho de manutenção preventiva e corretiva nas máquinas.

O procedimento consiste na manutenção preventiva, onde é feita limpeza, carga das baterias e teste de hardware e software das urnas, e corretiva, que efetivamente realiza conserto caso apresente algum problema no primeiro procedimento.

Além de executado em Ananindeua, no depósito do TRE, o suporte também ocorrerá em todos os 144 municípios paraenses, na medida em que as eleições se aproximarem. O serviço preventivo e corretivo será efetuado por técnicos em eletrônica e informática, através de duas empresas contratadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sempre que houve necessidade informada por ordem de serviço.

Assistente da Seção de Logística das Urnas Eletrônicas, Ricardo Lima Vieira explica que em Ananindeua, a equipe de terceirizados, com formação em informática e eletrônica, conta com nove profissionais. Eles trabalham diariamente com foco na identificação de possíveis problemas nas máquinas.

“Todos os anos fazemos isso. Em ano eleitoral, a operação é intensificada. Ou seja, a cada três meses, as urnas passam por um teste exaustivo, em que os profissionais realizam a manutenção preventiva e corretiva, a fim de que tudo saia perfeito no dia eleições”, disse Ricardo Vieira, lembrando que o percentual de máquinas com defeitos tem sido mínimo nas últimas eleições: 2%.

A manutenção das urnas eletrônicas, realizada de forma periódica, tem por finalidade garantir sua funcionalidade. Os procedimentos para a conservação das máquinas busca, ainda, minimizar o processo de degradação e manter sua vida útil de, no mínimo, dez anos, no caso das urnas eletrônicas, e de aproximadamente cinco anos para as baterias.

Ricardo Vieira afirma que o maior problema da manutenção é a falta de peças. Ele se refere à chave que liga o equipamento e à tampa localizada na parte de trás das urnas.

“Acho que por força das circunstâncias de um final de dia de votação, muitas vezes, os mesários não recolocam a chave e a tampa que fecha a porta em que se insere as mídias de votação. Essa porta tem um fiozinho que prende a tampa, acho que as pessoas pensam tratar-se de um lacre, puxam com força e arrancam o fio e a tampa vem junto, quebra’’, comentou o assistente da Seção de Logística.

Nas Comarcas do interior, as urnas ficarão guardadas até as eleições sob a fiscalização do Cartório Eleitoral, até que o próprio TRE realize a cerimônia de preparação das urnas. Trata-se do momento em que há a geração de mídias e cargas das urnas para o dia de votação em si.

Até então, no depósito de Ananindeua, os técnicos trabalham com softwares simuladores. “Não temos o programa oficial. Trabalhamos com um software que tem informações fictícias. A preparação das urnas com o programa oficial só acontece por meio da inserção das mídias, mas isso só começará a partir do dia 21 de setembro, conforme cronograma específico do Tribunal Eleitoral do Pará’’, afirmou Vieira.

Ele acredita que, em média, o eleitor deverá votar em cinco minutos. “A cada ano, esse processo se mostra mais simples. Ainda há, é claro, pessoas resistentes”, pondera.

Quanto ao uso da biometria que será aplicada em nove municípios do Pará: Ananindeua, Capanema, Peixe-Boi, Curuçá, Terra Alta, Paragominas, Castanhal, Capitão Poço e Barcarena, o que muda onde houve o recadastramento biométrico, que não foi o caso de Belém, é o ato de identificação do eleitor, que será por sua digital, o voto em si será idêntico em qualquer zona eleitoral com o uso da urna eletrônica.

Fonte: ORM News

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