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Unidade de Vigilância de Zoonoses já atua em Parauapebas

Criada para monitorar os possíveis locais de proliferação do vetor da leishmaniose canina em Parauapebas, a Unidade de Vigilância de Zoonoses vem intensificando as ações na cidade. Trata-se de um departamento da secretaria de Saúde que está sob a coordenação de Mickaell Santos.

“Não somos um Centro de Zoonoses, portanto, não recolhemos cães das ruas. Fazemos um trabalho de vigilância, com o objetivo de evitar que aconteçam epidemias em Parauapebas. Estamos espalhando armadilhas em vários bairros para tentar capturar o mosquito e ver qual o local que pode ocorrer possíveis infecções”, explica o coordenador.

No primeiro semestre, diante de casos registramos de leishmaniose na cidade, 248 agentes de saúde, 90 agentes de endemias e demais profissionais de saúde passaram por uma capacitação. Entretanto, Micakell relata que para o trabalho alcance resultados positivos, é preciso a parceria com a comunidade.
“No combate ao mosquito transmissor da leishmaniose é necessário que o morador evite deixar matéria orgânica exposta, por exemplo, mangas que caem da árvore, porque é ali que o mosquito de prolifera”, alerta.

O trabalho é realizado dia e noite, inclusive nos fins de semana. As equipes colocam as armadilhas no período de 18h00 às 05h00 e durante o dia é feito a triagem. Como resultado dessa vigilância já foram identificados duas localidades com registros de presença do mosquito, Morro Céu Azul e Nova Vitória.

 

Sobre a Leishmaniose

A leishmaniose ou calazar é uma doença transmitida pelo mosquito Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha que ao picar, introduz na circulação o hospedeiro, um protozoário (Leishmania chagasi).

A doença não pode ser transmitida diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão ocorre apenas por meio da picada do mosquito fêmea infectado.

Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

Prevenção

A melhor prevenção é a higiene. Importante é manter a casa limpa e eliminar os criadouros de insetos nos quintais. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer. Outra orientação importante, é colocar telas nas janelas e embalar bem o lixo doméstico.

Reportagem: Anne Costa, com informações do Ministério da Saúde / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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