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Vale dobra ganho operacional com gestão de resíduos entre 2012 e 2013

O aumento da destinação sustentável, que hoje ultrapassa 80% do material descartado pela empresa, contribuiu para o bom resultado

A Vale praticamente dobrou o ganho operacional com a gestão de resíduos e inservíveis1 entre 2012 e 2013, passando de R$ 5 milhões para R$ 9,5 milhões. É o segundo ano consecutivo em que o resultado é superavitário. A destinação sustentável também tem crescido ano a ano. Em 2013, 82% do total de resíduos produzidos pela Vale, como correias transportadoras de minério de ferro, sucatas metálicas, óleo lubrificante, pneus fora-de-estrada usados, além de outras sucatas, foram reciclados. Em 2011, este percentual era de 73%. O estoque de resíduos também caiu nos últimos três anos, de 49 mil toneladas para 37, 5 mil toneladas – uma redução de 23% no período.

A receita de venda chegou a R$ 95 milhões em 2013 (dos quais R$ 78 milhões são relativos a resíduos e R$ 17 milhões a inservíveis), ficando 4,3% acima do resultado de 2012 (R$ 91,2 mi) e 27,6% acima de 2011 (R$ 74,5 mi). O aumento em relação aos anos anteriores ocorreu por conta da melhoria dos preços de algumas sucatas, além do aumento da geração do volume de resíduos. Houve ainda uma queda da despesa com a cadeia de materiais descartados e inservíveis de 11% em 2013, contra o ano anterior, ajustando os aumentos de escopo referente as novas operações.

O aumento da receita na gestão da sucata e inservíveis é consequência de programas de destinação sustentável que a empresa vem adotando nos últimos anos. É o caso da reciclagem de correias transportadoras de minério de ferro, tiras e mantas, que gerou o reaproveitamento de 10 mil toneladas do material – feito de borracha. O projeto, desenvolvido em parceria com uma empresa de Minas Gerais, permitiu a Vale transformar uma despesa anual com incineração e aterro em receita obtida com a venda da sucata para a empresa mineira. O material descartado, que vinha se acumulando em algumas unidades operacionais no Brasil, é transformado em forros de caminhões e de caminhonetes, cabos de aço para currais, lameiras de aço, cocho para animais e, até mesmo em correias recicladas.

Outro exemplo é a transformação do óleo de cozinha usado em restaurantes industriais em biodiesel. O projeto vem sendo desenvolvido em duas unidades e 19 minas localizadas em Minas Gerais. O recolhimento do produto, feito por uma empresa especializada, começou em 2012. No ano passado, foram destinados 16,5 mil litros do material à reciclagem, gerando economia com valores que eram gastos com o coprocessamento (destruição). Depois de beneficiado em unidades de tratamento de Belo Horizonte, o óleo de cozinha é vendido para usinas de biodiesel de São Paulo e Goiás.

A Vale também conseguiu aumentar a venda de óleo lubrificante usado, proveniente de equipamentos e máquinas. O produto passa por um processo de rerrefino e volta ao mercado de lubrificantes. Em 2013, a empresa comercializou 8,3 milhões de litros de óleo no mercado de reciclagem, quase um milhão de litros a mais que no ano anterior.

Em 2013, foram vendidos mais de 60 mil toneladas de sucata ferrosa para a indústria siderúrgica; e ainda 1,2 mil toneladas de pneus de carros usados, que são transformados em sola de sapatos, tapetes de borracha e outros aplicações industriais.

“O processo de gestão de resíduos dentro da Vale tem se mostrado uma atividade altamente sustentável, pois, além de gerar receita para a empresa, traz benefícios para o meio ambiente e para a sociedade, ao alimentar diversas cadeias produtivas”, afirma Marcio Valente, Gerente de Destinação Sustentável de Resíduos da Vale

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