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Agências bancárias de Parauapebas são multadas pelo Procon

Depois de percorrer todas as agências bancárias de Parauapebas em fevereiro deste ano, o Procon percebeu o descumprimento da lei Municipal 4.449/2011, lei estabelece o prazo máximo de 20 minutos para permanência dos clientes em filas de agências bancárias.
As agências ainda apresentaram irregularidades como ausência de entrega de senhas e falta de plaqueta com o número do Procon. As mesmas terão dez dias a contar da data de recebimento da notificação para recorrer da decisão do Procon.

Caso a decisão permaneça, além da multa, as agências ainda deverão corrigir as irregularidades apresentadas no relatório.

Moradores de invasões continuam acampados na frente da Prefeitura de Parauapebas

 

O clima hoje está calmo pelo local, tendo em vista que as famílias estão ocupando apenas a parte externa da Prefeitura, porém, ontem, no início da manifestação os populares chegaram a entrar no prédio do Centro Administrativo e só saíram do local com a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar que foi acionada ao comando do Tenente Coronel Mauro Sérgio.

De acordo com uma das coordenadoras do movimento, Maria Valdeci, a manifestação é uma busca por direito à moradia. “Não temos como cumprir a ordem de desocupação em 24 horas, pois não temos pra onde ir”, diz Maria Valdelci, assegurando que a reivindicação é apenas moradia. Ela conta que já foram removidos várias vezes para diversas ocupações diferentes sob promessas de solucionar o problema.
Ela garante que desta vez os manifestantes não aceitarão a remoção e querem de fato a solução do problema, ou seja, terrenos urbanizados. Ainda de acordo com a moradora estas áreas não deveriam ser tratadas como ocupação, pois o governo anterior entregou estes lotes e as pessoas que ali estão são de fato carentes, não tendo outros patrimônios. Porém, ainda segundo os comentários de Maria Valdeci, o atual governo está tirando os atuais moradores para entregar a área à outros sob a alegação de que não se enquadram no perfil de pessoas carentes e que necessitam de projeto habitacional do Governo Municipal.

Negociação
No final da manhã desta terça-feira (4), representantes dos moradores das áreas invadidas se reuniram com a administração municipal para debaterem sobre os problemas. A imprensa não teve acesso à reunião e a equipe de reportagem do Pebinha de Açúcar em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Parauapebas, solicitou informações sobre as negociações e a ASCOM enviou a seguinte nota: “Até o fim do dia enviaremos um release com as decisões tomadas em reunião entre gabinete e representantes dos moradores do bairro em questão”.

Reintegração de área no Bairro dos Minérios
A Prefeitura Municipal de Parauapebas teve deferido a seu favor pedido de liminar, expedida pela juíza Adelina Luiza Moreira Silva e Silva, titular da 4ª Vara Civil de Parauapebas, para reintegração de posse das áreas públicas ocupadas no Bairro dos Minérios.

A Secretaria Municipal de Habitação já realizou diversas reuniões com os ocupantes, informando todo o procedimento e solicitando que a retirada e plena liberação das áreas seja pacífica, ordeira e com a devida proteção e assistência das famílias carentes que lá residem.

Segundo as secretarias de Obras, de Habitação e a Procuradoria Geral do Município, as áreas são necessárias para que se conclua a perfeita implantação daquele projeto de Casas Populares, que detém subsídios do Governo Federal, com a construção dos equipamentos sociais previstos inicialmente no projeto, tais como escolas, postos de saúde e centros sociais.

Informam, ainda, que novos projetos de moradias sociais podem ser inviabilizados caso não ocorra a desocupação e implantação dos referidos equipamentos, o que motiva a prefeitura a requisitar a máxima compreensão e apoio de todos para a desocupação das áreas em questão

* Com informações de Francesco Costa

Situação caótica da Escola Estadual Irmã Dulce faz vereadores visitarem instalações do prédio

A situação é tão preocupante, que Bruno Soares e Josineto Feitosa afirmaram aos alunos e professores da instituição de ensino que irão acionar o mais rápido possível o Corpo de Bombeiros para que se faça uma perícia técnica no local, tendo em vista que rachaduras por todo o prédio, diversas falhas na rede elétrica e infiltrações são vistas facialmente.

Na última sessão ordinária, realizada na Câmara Municipal de Parauapebas, cerca de 400 alunos da Escola Irmã Dulce foram até o Plenário e fizeram uma manifestação pacífica, onde na oportunidade pediram apoio aos vereadores para pressionarem o Governo do Estado, responsável pela educação do ensino médio, em relação às péssimas condições em que se encontram o prédio da escola.

Comovidos com a situação dos alunos, os vereadores Bruno Soares e Josineto Feitosa, foram acompanhar de perto a situação do prédio onde funciona a Escola Irmã Dulce e ficaram impressionados com tamanho descaso por parte do Governo Estadual e até mesmo Municipal, já que durante dois turnos o prédio é cedido para o município, para com os alunos, funcionários e professores que todos os dias precisam ir até a escola.

Visitando sala por sala, fotografando a situação de abandono da escola e conversando com professores e alunos, Bruno Soares e Josineto Feitosa percorreram por mais de uma hora a escola e ficaram preocupados com o risco em que centenas de pessoas passam diariamente no local devido às péssimas condições do prédio que foi reinaugurado em setembro de 2009 sem ter a vistoria do Corpo de Bombeiros.

Em declarações prestadas à reportagem, Bruno Soares foi enfático em afirmar que a situação em que a Escola Irmã Dulce se encontra atualmente é uma vergonha para os governos das esferas Municipal e Estadual. “A situação denunciada pelos alunos e vista de perto por nós hoje no Irmã Dulce é uma vergonha, é inaceitável que nossos alunos, professores e servidores públicos estejam diariamente colocando suas respectivas vidas em risco frequentando este prédio que nem mesmo deveria estar funcionando”, destacou Bruno Soares, que afirmou à nossa reportagem que pediu para sua equipe de gabinete fazer um relatório completo, para que de forma urgente providências possam ser tomadas. “O que não pode acontecer é que alguém saia machucado deste prédio que está sendo utilizado por crianças, jovens e adultos de forma completamente fora dos padrões de segurança”, finalizou.

Por sua vez, Josineto Feitosa que é professor e inclusive já deu aula na Escola Irmã Dulce, afirmou que a situação chegou a uma fase inadmissível. “Não podemos aceitar que o Governador Jatene deixe os nossos alunos e educadores em uma escola nesta situação. Tenho certeza que se o Corpo de Bombeiros fizer uma vistoria técnica, com certeza vai interditar este prédio, afinal, são várias vidas que estão em jogo. Não podemos deixar de responsabilizar também a prefeitura de Parauapebas, afinal, a Secretaria Municipal de Educação também usa o prédio em dois turnos”, enfocou o presidente da Câmara de Vereadores, afirmando ainda que irá à Belém na próxima semana e entregará o relatório que está sendo feito pela equipe do vereador Bruno Soares pessoalmente na Secretaria Estadual de Educação (SEDUC).

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