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Parauapebas lança campanha de combate à hanseníase

A Secretaria Municipal de Saúde lança nesta semana, a campanha municipal de combate à hanseníase. Em parceria com o Ministério da Saúde, a ação marca o período mundial de luta contra a Hanseníase.

Dentre as ações desenvolvidas está o esforço para intensificar a identificação de casos da doença. “Todos os pacientes usuários das unidades de saúde no município passarão por uma avaliação médica”, afirma a coordenadora dos Programas Municipais de Controle da Hanseníase e Tuberculose, Michele Ferreira.

Apesar dos números em Parauapebas terem caído de 171 em 2012, para 126 em 2013, a secretaria tem intensificado as ações de combate à doença. “Nós fazemos palestras e exame corporal em empresas e escolas o ano todo”, afirma a coordenadora. Além disso, são realizadas visitas domiciliares para a avaliação das pessoas que tiveram contato com o portador da doença.

Com o tema “Hanseníase tem cura”, a campanha visa ao diagnóstico precoce e também à disponibilidade do tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Parauapebas, a campanha conta com apoio de peças publicitárias desenvolvidas pela Assessoria de Comunicação (Ascom) e veiculadas nos pontos de maior circulação de pessoas.

De acordo com o Diretor da Vigilância em Saúde, Marcelo Monteiro, a massificação da campanha é mais um reforço no alerta sobre a existência da doença. “A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que representa um importante problema de saúde pública no Brasil. Nós já desenvolvemos o combate durante todo o ano. Agora estamos tendo mais este reforço”, disse o diretor.

Os principais sintomas da doença são manchas dormentes pelo corpo, placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dores nas articulações, lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés.

Reportagem: Márcia Pajeú

Com prédio pronto há mais de 3 anos, IML de Parauapebas continua sem funcionar

Há vários anos os munícipes de Parauapebas, cidade que mais cresce no Brasil, 18,5% ao ano e também a cidade mais rica do Estado do Pará, sofrem com a ausência de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML).

O que deixa os populares mais indignados ainda é o fato de há mais de três anos, um prédio que seria destinado para que fossem feitas as instalações do órgão, está abandonado, esperando apenas equipamentos e funcionários para de fato entrar em funcionamento.

Na tarde da última quarta-feira (29), membros do “Grupo Formadores de Opiniões” e da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (AICOP), se deslocaram até o Cemitério Municipal de Parauapebas, localizado na Rodovia Municipal Faruk Salmen, e fizeram uma visita nas instalações do prédio do IML.
Na oportunidade, o grupo constatou que o prédio já precisa de reparos, tendo em vista que já era para estar em funcionamento, porém, por falta de compromisso das autoridades responsáveis, nem aparelhos e muito menos profissionais foram destinados para que o importante órgão pudesse entrar em funcionamento.

Em declarações prestadas à reportagem do Pebinha de Açúcar, Juvenal de Lima Freire, administrador geral do Cemitério de Parauapebas, afirmou que todas as instalações do prédio, bem como energia e água estão prontas, esperando apenas a instalação de maquinários e aquisição de profissionais. “Muitas famílias se queixam comigo sobre essa situação de ausência do IML, porém, lamento muito, mas, não posso fazer nada. Acho que está havendo falta de interesse dos governantes”, destacou.

Convênio não saiu do papel
Há mais de dois anos, a Prefeitura de Parauapebas, na gestão do ex-prefeito Darci Lermen assinou um convênio com o Governo do Estado para que o IML entrasse em funcionamento.
Pelos termos do convênio, a Prefeitura de Parauapebas deveria ceder um espaço físico, com estrutura e adaptações necessárias para a realização dos serviços de perícias criminais do Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML), além de disponibilizar 26 servidores públicos, entre auxiliares de Enfermagem, motoristas, vigilantes, assistentes administrativos, peritos criminais e médicos para a qualificação e capacitação dos técnicos que iriam atuar no órgão, porém, nenhum desses projetos e convênios saiu do papel.

Papel do IML
O Instituto Médico Legal, mais conhecido pela sua sigla IML, é um instituto brasileiro responsável pelas necropsias e laudos cadavéricos para Polícias Científicas de um determinado Estado na área de Medicina Legal. É um órgão público subordinado à Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Nos IMLs ou DMLs são realizados, além das autópsias, vários outros exames de corpo de delito e demais perícias como: exame de lesões corporais, exame de constatação de embriaguez ou intoxicação por substância de qualquer natureza, exame de constatação de violência sexual, exame de sanidade mental, exame de constatação de idade, exame de constatação de doença sexualmente transmissível, e todas as demais perícias que interessem à Justiça e que demandem a opinião de especialistas em Medicina Legal.
Infelizmente quem precisa desses serviços nos municípios de Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Canaã dos Carajás, entre outros, tem que se deslocar para Marabá, gerando além de transtornos, prejuízos financeiros.

Reportagem e fotos: Bariloche Silva – Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

SENAI Marabá inaugura novas instalações

Fundada em agosto de 1978, a unidade do SENAI Marabá se tornou referência na formação e qualificação de mão de obra para a indústria no sudeste paraense. Durante esses 36 anos de atuação no município, essa unidade já qualificou mais de 30 mil pessoas. Para formar ainda mais profissionais e contribuir com o desenvolvimento do estado, o SENAI Marabá passou por reforma e ampliação, expandindo a oferta de cursos e matrículas para 2014.

Com a ampliação, a área total do prédio passou de 1.568, 54 m² para 4.967,70 m², e a capacidade de atendimento quadruplicou, subindo de 400 para 1.440 alunos por dia. Em 2014, a meta é atender mais de 14 mil pessoas, 10 mil a mais que em 2013, que foram de 3.714.

Entre as novidades do SENAI Marabá, que serão apresentadas durante o evento de inauguração, no dia 06 de fevereiro, estão as novas salas de aula e os laboratórios de Informática, Panificação, Refrigeração, Costura, Eletroeletrônica e Automação Industrial. Além das novas instalações, a unidade também modernizou os laboratórios de Metal Mecânica, Elétrica e Automotivo.
Para o diretor regional do SENAI, Gerson Peres, a ampliação da unidade de Marabá, ao mesmo tempo em que amplia o número de vagas para novos alunos, também prioriza a qualidade no ensino. “Estamos colocando à disposição dos alunos os mais modernos laboratórios, que estão de acordo com as necessidades das indústrias. Esse fator é essencial para que, quando formados, tenham grandes chances de trabalhar em uma grande empresa”, afirma o diretor.

Segundo levantamento realizado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), o Pará deve receber, até 2016, mais de R$ 130 bilhões em investimentos. Desse total, 77% serão aplicados nos municípios do interior do estado. “Ao ampliarmos nossa capacidade de qualificação profissional em Marabá, estamos atuando estrategicamente, sabendo que os grandes empreendimentos, que estão se instalando principalmente no interior, demandarão de uma grande quantidade de mão de obra. E queremos estar preparados para suprir essa necessidade, garantindo emprego e renda para a população local”, explica o presidente da FIEPA, José Conrado Santos.

Agenda:
O evento de inauguração das novas instalações do SENAI Marabá acontece no dia 06 de fevereiro, às 18h, no Centro de Educação Profissional SENAI Marabá, que fica na Folha 31, Quadra Especial s/n – Nova Marabá, no Sudeste do Pará. Mais informações pelo telefone (94) 3322-1833.

Empresários se reúnem e debatem possível calote de R$ 6 milhões da D’Service

Reunidos ontem, 29, no auditório da ACIP, (Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas), vários empresários discutiram a situação de inúmeros outros em situação de preocupação, desespero e indignação com a falta de compromisso de empresas de fora, que são contratadas direta ou indiretamente para prestarem serviços ou fornecer produtos para a Mineradora Vale, surpreendidos com o possível calote que a empresa de Belo Horizonte, Minas Gerais, a D’Service, poderá dar a fornecedores locais, seus credores.

E em face de que há alguns meses, a Vale firmou acordos para pagamento, considerando os créditos que a D’ Service “tinha ou tem” com a Vale; o pagamento foi executado, porém para apenas alguns credores. São 39 o número de credores da D’Service que agora lutam para receber um valor que se aproxima de R$ 6 milhões.

“Tentamos contato com a D’ Service, o diretor admite a dívida, mas não explica quando e como vai pagar; transferindo a culpa para a mineradora Vale alegando ter créditos com a mesma”, conta Cleiton Borba, diretor da empresa Borba Transportes, Locações e Serviços.

Na reunião de ontem o grupo ganhou força e através de convocação direta espera reunir todos os 39 credores para pressionar tanto a mineradora quanto a D’ Service a discutir e efetuar o pagamento aos credores.
A discussão será feita na Assembleia Geral Ordinária, convocada com urgência para o dia 6 de fevereiro, quinta-feira, as 19h, no auditório da ACIP cuja pauta será:

1 – Levantar todo débito da D’ Service na praça;
2 – Requerer da Vale que não faça pagamentos a D’ Service, pelo menos até que quite todas as dívidas na praça;

O grupo espera ganhar o reforço do Ministério Público; Poderes Executivo e Legislativo; e sindicatos que representem trabalhadores que também foram lesados pela empresa.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da ACIP

 

Liminar obriga Governo do Estado a aparelhar polícia em Parauapebas

A juíza Adelina Luiza Moreira Silva e Silva, titular da 4ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas, em atendimento a uma ação civil representada pela Defensoria Pública do Estado do Pará (Processo nº 0012595-90.2013.814.0040), concedeu liminar determinando que o Governo do Estado do Pará disponibilize um número mínimo de 100 policiais militares para o 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede em Parauapebas, e um número de oito agentes de Polícia Civil (sendo dois delegados, dois escrivães e quatro investigadores), duas novas viaturas para a Polícia Civil e a instalação do Disque 190 no município.
Na decisão da magistrada, assinada em 19 de dezembro último, o Governo do Estado tem prazo de 45 dias, a contar do recebimento da intimação, para atender à liminar, sob pena de ser penalizado com multa diária de R$ 20 mil, em caso de descumprimento.

Segundo o despacho da juíza Adelina Moreira Silva, ao analisar o “farto material” encaminhado pela Defensoria Pública do Estado, de fato subsistem fundadas razões para a concessão da liminar.
“O farto material documental denota, a princípio, que os policiais e as viaturas disponibilizados para a Comarca de Parauapebas e municípios vizinhos não se mostram suficientes para acompanhar a demanda populacional e, muito menos, para garantir a segurança pública”, diz trecho da liminar.
Há nos autos o relato alarmante de que, em uma cidade com aproximadamente 250 mil habitantes, permaneça uma quantidade ínfima de três policiais por turno o que, sem precisar de qualquer análise técnica, evidencia total insuficiência e desproporcionalidade.

Ante a esse quadro, a juíza entende que a situação atual demonstra que a insegurança social só tende a aumentar em Parauapebas e municípios vizinhos.
“Determino que o réu Estado do Pará apresente, no mesmo prazo da contestação, os dados oficiais da quantidade de policiais militares e civis no Estado do Pará, a lotação por município e os critérios adotados para a sua distribuição, a quantidade de policiais militares a serem formados no concurso em andamento e a lotação desses policiais após a formação”, finaliza a liminar.

Defensoria
Procurada na tarde desta quarta-feira (29) pela reportagem, a titular da Defensoria Pública do Estado do Pará em Parauapebas, Kelly Aparecida Soares, explicou que o órgão tomou a decisão de entrar com a ação contra o Governo do Estado depois de perceber, por meio de levantamento, o alto índice de criminalidade em Parauapebas e a deficiência no número de agentes de segurança pública.
Segundo a defensora pública, ela foi oficialmente informada pelo comando da Polícia Militar que o quartel do 23º BPM possui um quadro de 168 policiais para atender, além desta cidade, os municípios vizinhos de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás.
Desse total, em virtude de férias e licenças, cada turno de trabalho constitui em apenas 44 PMs executando policiamento ostensivo nos 55 bairros de Parauapebas e nos demais municípios de abrangência do 23º BPM, além da zona rural.
“Com esse contingente, é humanamente impossível que a Polícia Militar consiga estar presente para atender a toda população desses quatro municípios”, reconhece a defensora pública, admitindo que a falta da presença da polícia nas ruas facilita o recrudescimento da violência na região.

Kelly Soares revela que, do recente concurso público realizado no estado, 40 dos cerca de 2 mil candidatos aprovados foram selecionados para o quartel da PM em Parauapebas, onde estão recebendo treinamento tático e físico para começar a fazer o policiamento ostensivo nas ruas.
A defensora pública lamenta também que Parauapebas, com uma população de aproximadamente 250 mil habitantes e 124 mil eleitores, disponibilize apenas quatro delegados de polícia e oito investigadores e escrivães para atender à cidade.

Na reunião do Grupo de Formadores de Opinião, formado por membros da imprensa e outros segmentos, no quartel da PM no último sábado (25), com representantes de órgãos de segurança pública, o subcomandante local da Polícia Militar, major Modesto, afirmou que os 40 novos soldados vão começar a operar na rua no período do carnaval, mas acompanhados por policiais experientes.

Reportagem: Vela Preta / Waldyr Silva – Da redação do Portal Pebinha de Açúcar – Foto: Anderson Souza

 

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