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Pitbull ataca e mata bebê de apenas três meses em Parauapebas

O que era para ser uma simples visita se tornou em uma grande tragédia que vem chocando os munícipes de Parauapebas desde o último domingo (1), quando uma criancinha recém-nascida de apenas três meses de idade veio a óbito depois de ser atacada por um cachorro da raça Pitbull.

De acordo com informações chegadas até a equipe de reportagem do Portal Pebinha de Açúcar, a pequena Ketlen Vitória, de apenas três meses de vida estava sob a tutela de uma garota de 17 anos de idade, vizinha de seus pais, no último domingo (1), devido eles terem saído rapidamente para comprar uma pizza. Em dado momento, a adolescente teria ido até a casa onde estava o cachorro Pitbull, porém, quando as duas passaram pelo portão da residência que a adolescente frequentava várias vezes, o cachorro atacou a bebezinha e a adolescente de 17 anos, mas infelizmente a bebezinha não resistiu aos ferimentos e morreu.
A jovem que estava com a criança no colo teve ferimentos no rosto e foi encaminhada ao Hospital Municipal de Parauapebas, porém já teve alta.

Em estado de choque devido ao fatídico, a família da bebezinha evitou qualquer tipo de contato com a imprensa local.

Ainda de acordo com informações cedidas à nossa equipe de reportagem, o cachorro da raça Pitbull que atacou e matou Ketlen Vitória teria ficado todo o dia de domingo preso.

Quem também preferiu não ter nenhum tipo de contato com os profissionais de imprensa foi o dono do cachorro.

A Polícia Civil está investigando o caso e o corpo da criança deve ser sepultado nesta terça-feira (3) em Parauapebas.

Reportagem: Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar com informações do G1-PA / Foto: Reprodução TV Liberal

Pará tem 3º maior volume de ‘raquíticos’ e 3 dos 10 mais atrasados

A 55 quilômetros da cidade de Marabá, sede do município mais dinâmico da Mesorregião do Sudeste Paraense e o oitavo melhor do Estado em progresso socioeconômico, com Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal de 0,6444 (numa escala que vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, melhor), está a cidadezinha de São João do Araguaia, de cuja área municipal Marabá foi emancipado.
Em São João, que tem economia baseada em agricultura, pecuária e pesca, há somente 13,5 mil habitantes, a maioria dos quais residente na zona rural, visto que na cidade, propriamente dito, vivem não mais que 2.700 pessoas.
Mas mesmo com tamanho tacanho, a mãe de Marabá aparece nas fileiras dos dez piores municípios brasileiros em desenvolvimento, enquanto seu filho ilustre e centenário se destaca no IFDM entre os melhores em geração de emprego e renda, ao lado dos emergentes Altamira e Canaã dos Carajás, tendo sido escolhido para ser, inclusive, capital de uma quase nova Unidade da Federação.
São João do Araguaia é, por outro lado, o nono pior município nacional, colado no também paraense Bagre, décimo pior; e a alguns passos do cetro da vergonha, a caminho do qual o paroara Jacareanga está em franca aceleração: é o quinto pior do Brasil.
Com IFDM de 0,3333, é quase inexplicável o fato de um município pouco populoso, como São João, ser lanterninha num ranking que tem praticamente todos os municípios brasileiros – hoje são 5.570 ante 5.565 em 2011, ano-base da pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
De pé desde 1779, época em que o capitão-general José Tello de Menezes perambulava pelo sudeste do Pará a mando do então governador do Grão-Pará, João Pereira Caldas, São João do Araguaia tem resistido sofrível e silenciosamente ao tempo. Mas o tempo literalmente parou em razão da incompetência de políticos que não souberam – nem têm sabido – impulsionar a economia local, fazendo uso racional da potencialidade turística incalculável que só São João possui, entre outras coisas.

TRÊS ‘SÃO’ E UM FOSSO
Trinta e duas vezes mais populoso que São João, o município de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, é o segundo colocado nacional em IFDM, com o brilhante índice de 0,9156. Encostado a Rio Preto, tem outro município paulista com nome de santo: São Caetano do Sul, com IFDM 0,9041. Aliás, o primeiro colocado nacional, com o louvado, glorioso e sugestivo nome de Louveira (0,9161), é de São Paulo, assim como todos os demais que compõem o pelotão dos dez primeiros.
No caso dos municípios “São”, nenhum dos dois paulistas (nem José do Rio Preto nem Caetano do Sul) tem as belezas do paraense João do Araguaia. Pelo contrário, muitas crises – como esgotamento de solo para plantações de café em Rio Preto e a fuga de indústrias de São Caetano para outros lugares de São Paulo e do Brasil – levaram esses municípios à revisão e à reinvenção de suas matrizes econômicas, algo que parece ser dificuldade crônica para diversos municípios paraenses, sejam eles financeiramente pobres, como São João do Araguaia, ou mais abastados, como Parauapebas.
Enquanto a mudança não chega e o faça virar a página em que consta entre os últimos dos últimos, São João do Araguaia, oficialmente emancipado e instalado em 1909, segue a caminhar a passos lentos, injustificáveis, à espera de sair da cova à qual seus representantes o confinaram por décadas sem fio de resgate.
QUE VERGONHA, MEU PARÁ!
‘Metrópole da Amazônia’ tira 3º lugar entre capitais lanterninhas

Belém, a “Cidade das Mangueiras” e “Metrópole da Amazônia”, quase foi lanterninha entre as capitais no Índice Firjan de Desenvolvimento Humano Municipal. Não fossem Maceió (IFDM de 0,6665) e Macapá (IFDM de 0,6374) para segurarem essa barra, a “Cidade Criança” estaria saltitando absoluta e serelepe como metrópole do desenvolvimento atrasado crônico – devagar, quase parando. Uma paralisia infantil a qual Belém e seu povo não merecem.
Na verdade, a “Cidade das Mangueiras”, que já chegou a ser uma das capitais mais desenvolvidas do país, não regrediu em IFDM. Ocorre, porém, que as outras capitais progrediram mais, particularmente entre 2010 e 2011, e a capital paraense acabou se assentando no fundo do busão.
Em 2011, Belém ficou na 25ª colocação entre as 27 capitais, mas esteve um pouquinho melhor no ano anterior, quando era a 24ª colocada. Sua eterna rival Manaus, que em 2010 era a 26ª, avançou à 24ª colocação, tomando-lhe, com justiça, o posto, tendo em vista que no critério em que a capital paraense mais retrocedeu (queda de 6,2% no indicador Emprego & Renda), a amazonense triunfou (crescimento de 9,5%).

TENDÊNCIA
Não dá para mascarar os dados do Pará quando é levada em conta a totalidade dos municípios. Hoje, dos 144 paraenses, 141 foram analisados – Mojuí dos Campos não entrou no levantamento porque não havia sido emancipado em 2011; Cachoeira do Piriá e São Sebastião da Boa Vista não apresentaram dados suficientes para o parâmetro Emprego & Renda. Mas mesmo com os que faltaram à chamada, as aulas de como estagnar ou patinar nas cartilhas que medem desenvolvimento algures e alhures seriam indiferentes à situação.
Em 2011, dos 500 piores municípios em desenvolvimento, 67 (ou 13,4%) eram do Pará. Só Bahia, com 182 localidades (ou 36,4%), e Maranhão, com 79 (15,8%), tinham caravanas maiores. O Piauí, com 41 municípios (8,2%) no rol dos 500 piores, ficou quietinho e passou despercebido, abrindo alas com prazer para o Pará passar com sua ruma de boas cidades mal cuidadas.
Por outro lado, dos 500 melhores municípios do Brasil, nenhum fica no Pará. E da Amazônia, apenas Tocantins e Rondônia conseguiram emplacar dois e um representantes, respectivamente. Os municípios paraenses agonizam na difícil, sinuosa, mas incansável, caminhada pelo desenvolvimento.

Reportagem Especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

Grife doa calçados para mulheres vivendo com HIV em Parauapebas

Através de uma importante parceria, uma grife que tem sede em Parauapebas fez doação de calçados femininos para mulheres vivendo com HIV e AIDS de Parauapebas, no sudeste do Pará e região de Carajás através do Instituto Acthivist.

O Instituto Acthivist representado pelos diretores Joddal Simon, Daniel Cruz e Bianca Andrade repassou os calçados para o CTA/SAE Centro de Atenção e Acolhimento e Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais onde foi feito a entrega oficial e registro da doação.

Os calçados foram destinados ao grupo de adesão ao tratamento de mulheres vivendo com hiv e aids coordenado pelas Drª Núbia Meneses Bioquimica/Farmaceutica e Drª Elianne Rodrigues Psicóloga.

Em declarações prestadas à reportagem, Joddal Simon se disse feliz pela parceria com a empresa de Parauapebas. “O nosso muito obrigado a Morena Rosa por proporcionar alegria, felicidade, bem estar, motivação, autoestima, dignidade, respeito, amor e o compromisso em tornar melhor o mundo e em especial a vida de quem vive com o hiv e a aids. A busca pela diminuição da vulnerabilidade social e econômica das mulheres do grupo de adesão foi atingida”, relatou.

Parauapebas é melhor município do Pará em ranking da Firjan

Mais um incansável ranking sobre desenvolvimento socioeconômico vem à tona no início desta semana e coloca Parauapebas no topo do Pará. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), por meio de seu Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), avaliou o desempenho de 5.565 municípios brasileiros existentes em 2011 nas áreas de Emprego & Renda, Educação e Saúde e constatou: a “Capital do Minério” bombou três anos atrás e deixou para trás Belém, capital paraense e tradicional dominadora do primeiro lugar na lista.
Por sinal, o pódio de Belém já tinha sido tomado em Parauapebas tanto no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), quanto no Produto Interno Bruto (PIB), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No IDHM divulgado ano passado, Parauapebas apresentou a melhor qualidade de vida paraense com base nos dados coletados durante o Censo 2010. No levantamento do PIB revelado também em 2013, com dados referentes a 2011, a “Capital do Minério” avançou para o pelotão das 25 maiores praças financeiras do Brasil.
Agora, a Firjan mostra que o IFDM parauapebense é 0,7711 – numa escala que vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, melhor. Belém vem em segundo lugar, com índice 0,7020, seguido de muito perto de Canaã dos Carajás, com IFDM de 0,6961, e Altamira, com IFDM de 0,6915. Estes dois últimos municípios foram os que mais evoluíram no ranking por óbvios motivos e nas teclas dos quais o Blog Pesquisas Acadêmicas vem batendo há algum tempo. Canaã dos Carajás começou a viver um surto em geração de empregos, de 2011 para cá, conta do projeto S11D, justamente no ano em que a Firjan vasculhou a vida do município. Altamira, por seu turno, tem vivido desde 2011 sua melhor performance em se tratando de empregos formais – temporários, é verdade – em razão da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

 

POR TRÁS DO ÍNDICE
‘Pibão’ alheio à vida da população carrega Pebas na pesquisa

Se o IFDM fosse atualizado no ato (por exemplo, para 2014 em vez de 2011), a situação de Parauapebas não seria das melhores. E por que não? Simples: o que confere ao município o primeiro lugar geral no Pará – e a longínqua 604ª colocação entre todos os municípios brasileiros – é o peso decisivo do indicador Emprego & Renda. E de 2011 para cá, muita coisa mudou na realidade da terra da prosperidade, particularmente nos cinco quesitos avaliados pela Firjan para o indicador mencionado, o mais importante da conjuntura socioeconômica local.
A geração de emprego formal tem caído drasticamente; a absorção de mão de obra local não é mais superavitária; a geração de renda formal não consegue se manter de pé em decorrência da competitividade de projetos locais com outros em ascensão na região; os salários médios dos empregados estacionaram face aos preços exorbitantemente praticados em nível local; e o crescimento da desigualdade social vem se ampliado em números absolutos, o que é ainda mais grave, haja vista Parauapebas apresentar dinâmica demográfica incomum para seu porte urbano.

Entre 2007 e 2012, a “Capital do Minério”, hoje com 184 mil habitantes, viveu seu auge na geração de empregos, com números impressionantes e que deixam tímidos quaisquer outros municípios do Pará, inclusive o gigante Belém, que se aproxima de 1,5 milhão de residentes. Nesse período, consultado o acervo do IFDM, é possível verificar que Parauapebas sempre esteve entre os dez municípios mais socioeconomicamente desenvolvidos do Estado.
Não obstante, os dados do Ministério do Trabalho, divulgados mensalmente e com balanços anuais, não mentem acerca do que a Firjan traz com defasagem de três anos. Entre 2007 e 2008, o número de trabalhadores com carteira assinada em Parauapebas saltou de 25,1 mil para 35,4 mil. A essa época, município algum do Brasil evoluiu tanto, proporcionalmente, em criação de postos de trabalho. De 2008 para 2009, a crise financeira mundial derrubou a geração de empregos, mas foi quase imperceptível seu efeito deletério, já que o estoque venceu a crise com 35 mil postos garantidos.
De 2009 para 2010, novo apogeu de Parauapebas: de 35 mil trabalhadores com carteira assinada, o município avançou a 38 mil. De 2010 para 2011, de 38 mil para 44,6 mil. E em 2012, o batalhão de trabalhadores foi fechado em 48,5 mil. Ponto final.
De 2013 para frente, a população trabalhadora começou a decrescer. Desliga daqui, descontrata dali, demite acolá, e a “Capital do Minério” encerrou o ano passado como o município com o segundo pior saldo de trabalho do Brasil. Nos seis anos anteriores, ocupou justamente posições triunfais.

ERA UMA VEZ 2011…
No brilhante ano de 2011, quando a produção de riquezas de Parauapebas foi recorde, já que seu PIB atingiu R$ 19,9 bilhões, destronou Belém e se tornou o 25º maior do país, o município produziu sua maior ruma de minério de ferro da história: 109,8 milhões de toneladas, um número jamais ultrapassado. É da mineração, também, o recorde de maior movimentação de trabalhadores em Parauapebas. De janeiro de 1984 até março deste ano, a indústria extrativa mineral instalada no município, por meio da Vale, garantiu sustento a 92 mil pais e mães de família, que chegam, que partem ou que aqui fincaram raízes.
Além de ter sido a maior empregadora histórica da “Capital do Minério”, com abertura de oportunidades próprias ou por meio de terceirizadas, a Vale é dona de 87,46% do PIB de que tanto o município se orgulha. E é titular, também, do grande volume de exportações de minérios, em dólares, que botam Parauapebas na dianteira nacional da balança comercial. O lucro da população, em meio ao festival de números – muitos furados – é, quando muito e tão somente, orgulho. E só.

Como o PIB faz uma trajetória contábil que não chega diretamente ao bolso da população, a impressão que ele confere às entidades de apuração estatística é de que, no lugar onde é gerado, se vive em mil maravilhas. Mas, na realidade nua e crua, não se vive.
Hoje, 2014, quando se vê ilustrado com o “melhor desenvolvimento do Pará”, o município de Parauapebas contabiliza mazelas de população gigante. Continua a desempregar sem parar, com saldo negativo em mais de 500 postos de trabalho apenas no primeiro trimestre deste ano, e a assistir a aglomerações humanas se formarem em órgãos públicos, portas de empresa ou avenidas na peregrinação por uma oportunidade qualquer naquela que foi a “Meca” do emprego nas décadas de 1990 e 2000.
A seu lado, a 72 quilômetros, Canaã dos Carajás apresenta sucessivos recordes de admissões – mas que ninguém de lá se iluda: não haverá postos de trabalho para a eternidade. Apenas nos primeiros três meses deste ano, foram mais de 800 contratações, um número impressionante e equivalente a 12% de toda a massa trabalhadora que Canaã tinha em 2011.
O crescimento demográfico acelerado põe em risco na contemporaneidade o progresso social de Parauapebas, a estrela mais brilhante da produção de minério de ferro do Brasil.

Reportagem Especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

Xinguara, no sul do Pará, ganha 21 km de ruas pavimentadas

Hoje em dia, quem trafega pelas principais ruas de Xinguara, no sul do Pará, já começa a perceber uma significativa transformação na paisagem urbana, graças ao Programa Asfalto na Cidade, do governo do Estado. Em parceria com a administração municipal, o Estado investe na pavimentação asfáltica de 21 quilômetros de vias na sede da cidade e em três distritos, destinando um aporte de mais de R$ 5 milhões. Os recursos são majoritariamente do Tesouro do Estado. A prefeitura municipal também destina investimentos de cerca de R$ 1 milhão, como contrapartida das obras.

A largada dos trabalhos foi dada no início de maio, no bairro do Itamarati, o mais populoso de Xinguara, onde os trabalhos já estão bem adiantados. Lá, pelo menos dois quilômetros já foram pavimentados. A Rua Seis, por exemplo, está praticamente pronta e, atualmente, recebe apenas as obras de meio-fio e sarjetas, de responsabilidade da prefeitura, bem como os serviços de drenagem e de construção de calçadas (em alguns pontos). As ruas Oito, Nove e Dez também já estão recebendo o asfalto e, assim como a Rua Seis, interligarão aquela região da cidade à Rodovia BR-155, principal via de interligação do município.

Gerente da Terra Santa Construtora e Incorporadora – uma das duas empresas que executam as obras –, Sílvio da Silva explica que os serviços no bairro estão sendo feitos com Tratamento Superficial Triplo, uma espécie de “asfalto frio” que resulta de um processo mais simples e eficaz se comparado às técnicas atuais. “Primeiro, trabalha-se com a preparação de subleitos, sub-bases e bases. Logo em seguida é feita a aplicação de uma capa asfáltica de três camadas, com brita e selante. O resultado é capa bem resistente, que deverá solucionar o problema de ter muita poeira nas ruas e, consequentemente, na casa das pessoas”, explica.

Para o autônomo Edmar Siqueira, de 43 anos, a proposta tem dado certo e atende a expectativa dos moradores. “A cidade já começou a ficar limpa, e isso é benéfico para todos. Desde quando cheguei a Xinguara, há cerca de 16 anos, essa a primeira vez que vejo um trabalho com essa abrangência na cidade, quanto à cobertura asfáltica. Assim como a minha rua, a maioria sempre foi só de terra e, sem dúvida, com esse asfalto vai ficar melhor em todos os sentidos. A expectativa de todos é grande para que os serviços sejam concluídos logo”, comenta.

Avanço – Na Avenida Hermes Dantas (antiga Amazonas), uma das principais da cidade, localizada no bairro do Centro, a pavimentação está sendo feita em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). Os serviços, executados pela CFA Construções, Terraplenagem e Pavimentação Ltda., também estão acelerados. Os trabalhos de base e de preparação do terreno ao longo da avenida já alcançam os 80%, segundo o levantamento da empresa. Após essa etapa, aplicação da camada asfáltica ocorre em seguida, em um processo mais rápido. Ao todo, serão cinco quilômetros pavimentação em CBUQ, para o quais está sendo aplicado mais de R$ 1,6 milhão.

Além do Itamarati e do Centro, outros três bairros estão sendo contemplados com asfalto, o Nova Xinguara, o Selecta, e o Marajoara 2. Três distritos também recebem as obras: Rio Vermelho e São Francisco, com 1,5 quilômetro de pavimentação em cada, e o distrito de São José do Araguaia, considerado o principal polo turístico do município por abrigar a praia do Pontão. Em São José serão mais dois quilômetros de asfalto, como parte dos 16 quilômetros em TST previstos para serem executados em Xinguara. Destes, inicialmente dez quilômetros foram assegurados. Os outros seis quilômetros estão previstos em aditivo.

Para o prefeito Osvaldinho Assunção, os 21 quilômetros de asfalto irão mudar a cara e a autoestima da população de Xinguara. “Vai ajudar muito a nossa cidade, que é nova – tem 32 anos completados recentemente, em maio – e carece muito de infraestrutura urbana. Além disso, vai dar uma nova aparência à cidade e mais qualidade de vida para a nossa população, porque uma rua asfaltada traz mais conforto e limpeza, além de permitir mais acessibilidade a todos. E tudo isto só é possível graças a essa parceria”, diz.

Detalhamento da obra:

Asfalto na Cidade – Pavimentação de 21 km em Xinguara

Início: maio de 2014

Previsão de término: 150 dias

Andamento: CBUQ – 16%, TST – 30%

Valor global: R$ 5 milhões + contrapartida

CBUQ: R$ 1.619.826,33

TST: 2.129.744,51 + R$ 1.277.847,08

Empresas Responsáveis: Terra Santa Construtora e Incorporadora e CFA Construções, Terraplenagem e Pavimentação Ltda.

Secretaria Responsável: Secretaria de Obras Públicas (Seop)

Reportagem: Amanda Engelke

Pedral do Lourenço: Edital de licitação é questionado e adiado

Uma das empresas que está participando da licitação para o derrocamento do Pedral do Lourenço questionou o edital e ingressou na Justiça Federal com um mandado de segurança individual, que foi acatado pela juíza Pollyanna Martins Alves, de Brasília (DF). Desse modo, a abertura das cartas foi adiada novamente, agora para o dia 9 de junho.

O despacho decisório de suspensão de licitação não revela qual o nome da empresa e tampouco a reclamação ou irregularidade identificada para pedir a suspensão do edital feito dentro do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que teoricamente visa acelerar o desenrolar dos projetos como este.

A primeira data para abertura das cartas estava marcada para o dia 8 de maio, depois foi suspensa para esta sexta-feira (30), e agora para a segunda semana de junho, o que tem gerado desconfiança entre a população da região.

A empresa ganhadora terá de elaborar os projetos básico e executivo, ações ambientais e a execução das obras de derrocamento para a implantação do canal de navegação na região do Pedral do Lourenço, da Hidrovia do Tocantins.

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