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Obra de ponte no Rio Moju entra na fase final da primeira etapa

A primeira etapa de recuperação da ponte sobre o Rio Moju, na Alça Viária, no nordeste do estado, está em fase final. A via está interditada desde o último dia 23 de março por conta da colisão de uma balsa com um dos pilares de sustentação da estrutura. A obra, que completou 60 dias no sábado (12), tem a primeira torre de apoio que dará suporte às estruturas metálicas da ponte sendo construída.

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes (Setran), os operários também já começaram as etapas de implantação da segunda torre metálica, que vai reforçar ainda mais o escoramento da estrutura atingida.
“Somente a partir da conclusão dessas duas torres de apoio é que os trabalhos de recuperação da ponte passam para uma segunda fase. E aí, sim, se inicia a retirada dos dois lingotes de concreto que estão pendurados no leito da ponte desde o dia do acidente”, explica o operário Manoel Magalhães, encarregado da obra.
Para a elevação das duas torres, foram cravadas quatro estacas de ferro entre os pilares 15 e 16, e 12 e 13 da ponte, cada uma medindo 60 x 3.8, enterradas no fundo do rio em profundidade de mais de 16 metros. No local, duas balsas com dois guindastes, de 50 e 30 toneladas, são usadas para fazer o transporte dos equipamentos até o município de Moju.

O encarregado pela obra ressalta ainda que o primeiro passo será a soldagem dos tubos que vão sustentar essas torres, em seguida, com o uso dos guindastes, esse material passa a reforçar as peças metálicas usadas na cravação dos tubos de sustentação.
Para o trabalho seguir dentro do cronograma apresentado pela empresa responsável pela obra, 18 homens trabalham em jornada diária de 7 às 18 horas, com escalas de fins de semana. A previsão para a primeira fase de recuperação é de 90 dias.
A Setran esclarece que somente com a retirada dos escombros e estabilização da estrutura é que se pode seguir para a segunda parte do projeto, com a construção de um novo pilar definitivo e a restauração completa da pista

Travessia
Enquanto o tráfego permanece interditado nesse perímetro da Alça Viária, o serviço de travessia de veículos continua sendo feito gratuitamente por meio de três balsas, operadas em regime de revezamento. Segundo os órgãos de segurança pública responsáveis pela fiscalização desse serviço, a maior embarcação tem capacidade para 50 veículos grandes, e as menores suportam 40 carros grandes e pequenos.
Para garantir maior segurança aos motoristas e moradores da área que utilizam o serviço, além de equipes da Setran, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar contam com postos de atendimento as proximidades das rampas de travessia.

Acusados de homicídio em Parauapebas são presos

Rafael Ferreira de Souza e Blendson dos Santos Oliveira foram presos acusados de matar, no último dia 6, Raimundo Nonato Bezerra, no município de Parauapebas, no sudeste do Estado. Com eles, foram encontrados dois revólveres calibre 38 e cerca de 30 gramas de crack. As informações foram divulgadas neste domingo (13), pela Polícia Civil.

De acordo com a polícia, Raimundo Nonato foi alvejado com seis disparos de arma de fogo e diversas lesões por espancamento e faca. Após a comunicação do crime, as autoridades iniciaram as investigações e, em menos de 24h, conseguiram identificar os autores do crime. ‘As investigações tiveram êxito em razão da preservação do local de crime, que se manteve idôneo até a chegada dos peritos, bem como em razão do empenho da equipe de policiais’, destacou o delegado Rodrigo Paggi, diretor da Seccional de Parauapebas.

Centro de Controle de Zoonoses previsto para ser entregue ano passado ainda não saiu do papel

A riqueza de uma das cidades mais promissoras de Pará se contrasta com imagens de animais abandonados nas ruas, principalmente cavalos, gatos e cachorros. O perigo é evidente para condutores de veículos, especialmente no período noturno em Parauapebas, ocasionando frequentemente acidentes.

Em busca de alimentos, os animais saem a esmo espalhando lixo, aumentando assim o risco de contaminação de várias doenças como micose, causada pelo contato com fezes de cães e gatos.

Em abril de 2013 foi anunciado que um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) seria construído para cuidar dos animais em situação de abandono. “No próximo dia 25 haverá um processo licitatório para definir a empresa que construirá o Centro que ficará localizado na VS 10 próximo à PA – 160”, informou o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Marcelo Monteiro.

De acordo com o diretor, a vacinação de cães e gatos é feita periodicamente e há anos que não é registrado casos de raiva. Em relação ao tratamento de cavalos a conduta do órgão é diferente. “Infelizmente não podemos fazer nada, esses animais têm donos, que por irresponsabilidade soltam nas ruas a partir da 18 horas e nos finais de semana, mas talvez no primeiro semestre de 2015 já teremos um local para colocá-los”, pontuou Marcelo.

Ainda de acordo com o diretor, doenças como leptospirose, transmitida pela urina de ratos é de responsabilidade da Vigilância em Saúde. “Até o momento nenhum caso foi notificado, temos um suspeito, mas ainda não foi confirmado.
Essa doença é combatida pela própria população com cuidados simples em relação ao acúmulo de lixo e entulho”, revelou.

A Vigilância aconselha que em caso de suspeita de qualquer uma das zoonoses, o indicado é procurar a Unidade de Saúde mais próxima e é altamente contraindicado tomar remédio caseiro e fazer automedicação.

Marcelo salientou que o local escolhido para a construção do Centro visa a acessibilidade das pessoas que queiram adotar os animais resgatados. “Os animais levados para o Centro de Controle não serão mortos, receberam o tratamento adequado, serão castrados sem dor e posteriormente postos a adoção”, explicou finalizando.

Reportagem: Stéfani Ribeiro – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo / Pebinha de Açúcar

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