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Sefa apreende em Marabá carga de bebidas vinda de Goiás

Auditores de receitas da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) da unidade de fiscalização de mercadorias em trânsito em Marabá, no quilômetro 9 da Transamazônica, sudeste paraense, apreenderam na última quarta-feira (23) bebidas quentes sem nota fiscal, num caminhão vindo do município de Anápolis, Goiás, para Pacajá, no Pará.

Foram apreendidas 162 garrafas de vodca, 78 de cachaça, 48 de uísque, 60 de conhaque, 24 de Campari, 216 da bebida Ice e 164 de vinho. Segundo o coordenador da unidade fazendária, auditor Amadeu Fadul, o condutor do caminhão apresentou notas fiscais com mercadorias diversas, principalmente cesta básica e material de limpeza. Os auditores desconfiaram da quantidade transportada e fizeram a contagem dos produtos, localizando as bebidas desacompanhadas de documentário fiscal. Foi lavrado o Termo de Apreensão e Depósito no valor de R$ 9.731,03. As mercadorias estão retidas no depósito da Sefa.

No mesmo local, a Sefa apreendeu, no dia 19 deste mês, cerveja e bebidas quentes escondidas em caminhões que transportavam verduras, frutas e outros produtos. As mercadorias, que não tinham nota fiscal, saíram de Araguaína, no Estado do Tocantins, com destino a um estabelecimento localizado em Curionópolis, no sudeste do Pará.

Foram apreendidas 170 caixas com 2.310 latas de cerveja, 48 garrafas de conhaque, 516 de cachaça, 24 de uísque e 96 de vinho. Foram lavrados dois Termos de Apreensão e Depósito, num total de R$ 13,1 mil. Como o imposto foi pago imediatamente, houve redução no valor da multa, resultando em R$ 9,4 mil de recolhimento aos cofres públicos.

Reportagem: Ana Marcia Pantoja

Duplicação de trecho da PA-275 em Eldorado do Carajás é defendida durante reunião

Acompanhando o Senador Mário Couto (PSDB-PA), o candidato a deputado estadual Zé Rinaldo (PSDB-Parauapebas) pela coligação “PRA FRENTE PARÁ”, participou no início da tarde dessa quinta, 24, de reunião política realizada em Eldorado do Carajás, na residência do prefeito Divino Campos.

O encontro político reuniu além de Zé Rinaldo e do senador Mário Couto, os candidatos a deputado federal Faisal Salmen (PPS-Parauapebas) e Mário Moreira (PSDB-Redenção), o anfitrião do encontro, Prefeito Divino Campos e lideranças do município de Eldorado, para discutir os projetos que poderão ser desenvolvidos e implantados com a eleição dos representantes das regiões Sul e Sudeste do Estado. Todos foram unânimes em afirmar que o povo dessa região deve eleger o seu representante para não ficar à mercê dos políticos de fora que vem só buscar o voto dos eleitores e depois viram as costas para o nosso povo.

Zé Rinaldo que tem um projeto desenvolvimentista para nossa região falou da necessidade de duplicar o trecho urbano que liga o “cem” ao “Km dois”, como é conhecido o trecho inicial da PA 275 que liga Eldorado a Parauapebas. “É um pedaço de rodovia muito perigoso e se torna imprescindível que trabalhemos a sua duplicação para evitar os inúmeros acidentes que acontecem no local e, sobretudo, evitar que mais vidas sejam ceifadas nesse pequeno trecho. Vou continuar defendendo essa ideia e será um dos meus projetos prioritários quando assumir a Assembleia Legislativa” garantiu o candidato a deputado estadual Zé Rinaldo.
A bandeira defendida por Zé Rinaldo teve o apoio dos demais candidatos e do senador Mário Couto que mais uma vez elogiou a capacidade empreendedora de Zé Rinaldo e reiterou seu apoio incondicional ao candidato parauapebense que, para ele, “é um jovem com uma capacidade extraordinária de realização e não tenho dúvida nenhuma que ele (Zé Rinaldo) vai contribuir muito mais para o povo dessas regiões Sul e sudeste do nosso querido Pará”, ponderou o Senador.

AGENDA
Zé Rinaldo, depois de uma extensa agenda de reuniões políticas em Parauapebas, Canaã dos Carajás e Eldorado do Carajás, segue para Belém na manhã dessa sexta, 25, onde cumpre agenda política na capital e em diversos municípios da região nordeste do Estado.

Reportagem e foto: Assessoria de Imprensa do PSDB Parauapebas

Agenda do candidato a Deputado Estadual Gesmar Rosa para o final de semana

Nesta sexta-feira, 25, o Partido Social Democrático (PSD) realiza uma entrevista coletiva para apresentar oficialmente à imprensa a candidatura de Gesmar Rosa, ex-gestor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP). Na oportunidade, estarão presentes lideranças políticas de municípios das regiões sul e sudeste do Pará.

O lançamento oficial da candidatura de Gesmar e a inauguração do Comitê Central da coligação “Juntos com o Povo” serão realizados apenas no sábado (26), mas o PSD considera de extrema importância apresentar à imprensa local, em primeira mão, a programação do evento e detalhes sobre a candidatura.

Coletiva para apresentação oficial da candidatura de Gesmar Rosa a deputado estadual
Data: 25/07/2014 (sexta-feira)
Local: Auditório do Restaurante Água na Boca (Atacadão Macre): Rodovia PA 160, próximo à Júlio Simões
Horário: 20h

* Com informações da Assessoria de Imprensa do PSD Parauapebas

Extração de ferro em alta e empregabilidade em baixa em Parauapebas

O sol causticante e o calor escaldante que, nesta época do ano, faltam fritar os miolos de quem mora no Sudeste Paraense foram uma mão na roda para os negócios da mineradora Vale. É que, entre outros fatores, devido às condições climáticas, a mineradora apresentou excelente desempenho operacional nas minas de Serra Norte, localizadas no município de Parauapebas, e das quais a empresa retira o melhor minério de ferro do mundo, com teor de hematita que chega a 67%.
É o que diz o “Relatório de Produção 2T14”, divulgado pela Vale na manhã desta quinta-feira (24). O documento, recheado de dados técnicos, é uma fonte inesgotável de informações sobre as perspectivas e os rumos que toma a economia dos municípios que compõem a região de Carajás, notadamente os que dependem exclusivamente da indústria extrativa mineral, como Parauapebas e Canaã dos Carajás.
Ele esmiúça as operações da mineradora em projetos como o Ferro Carajás (minério de ferro) e Mina do Azul (manganês), em Parauapebas; Sossego (cobre), em Canaã dos Carajás; e Salobo (cobre), em Marabá. E pode ser útil a gestores públicos atentos, parlamentares realmente sintonizados com questões socioeconômicas de suas regiões, ambientalistas e entidades de classe, já que, por anunciar com pompa e circunstância que a produção aumenta, deixa lacunas sobre a diminuição da vida-útil do minério, bem como sobre os passivos sociais históricos no vai e vem do trem da Estrada de Ferro Carajás.

SÍNTESE
De acordo com dados do relatório, a produção da Vale no primeiro semestre de 2014 foi de 150,5 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro, superando o mesmo período de 2013 em 15,1 Mt. A Vale quer mais, muito mais. Sua ambiciosa meta é produzir ao longo deste ano um total de 312 Mt da commodity minério de ferro, uma quantidade de metal suficiente para soterrar (ou ‘soferrar’?) um bairro inteiro do tamanho do Rio Verde, em Parauapebas.

OPERAÇÕES EM PARAUAPEBAS
Serra Norte produz 35% do minério de ferro da Vale

Nenhuma das operações da Vale no Brasil, em termos de minério de ferro, foi tão feliz no primeiro semestre quanto o Sistema Norte, encabeçado pelas minas de Parauapebas. O agrupamento de “enes” (N4W e N4E mais N5) foi mal das pernas no primeiro trimestre do ano, produzindo 23,4 Mt, mas nos últimos três meses deu a volta por cima e cravou 29,3 Mt de minério de alto teor, um crescimento de 25,3% no período.
A quantidade de minério de ferro extraída pela Vale em Parauapebas no primeiro semestre deste ano, no total de 52,65 Mt, também coloca no chinelo a produção do ano passado no mesmo período, que foi de 43,51 Mt. É um incremento de 21%, o que, na prática, credencia Serra Norte a ter sua produção máxima ampliada dos atuais 110 milhões de toneladas por ano (Mtpa) para 150 Mtpa, por meio do projeto Adicional 40 Mtpa e, principalmente, da expansão da Capacidade Logística Norte (CLN 150 Mtpa).
No caso do manganês, extraído da Mina do Azul, também em Serra Norte, houve aumento na produção física do segundo trimestre (370 mil toneladas métricas) em relação ao primeiro (332 mil t), dado o uso de produtos recuperados das barragens de rejeitos. Contudo, foi registrada queda de produção na ordem de 17,7% no primeiro semestre (701 mil t) deste ano no confronto com o mesmo semestre do ano passado (853 mil t). A Vale justifica a retração argumentando que uma manutenção de 15 dias nas dependências da mina diminuiu o ritmo de produção.

EXPORTAÇÕES
Na esteira da produção de minérios, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o resultado da balança comercial brasileira por município, e lá está Parauapebas, ostentando primeiro lugar em exportação, com 4,28 bilhões de dólares (US$) vendidos em minérios, e primeiro lugar, também, em superávit, com US$ 4,23 bilhões de crédito à conta da Nação. Assim, Parauapebas se sagra, mais uma vez, em meio ao universo de 2.187 municípios exportadores.
O valor das exportações de Parauapebas nos primeiros seis meses deste ano é, no entanto, menor que o apurado no mesmo período do ano passado.
Mas como Parauapebas pode ter vendido menos em dólar em relação a 2013, se produziu e vendeu milhões de toneladas de minérios a mais este ano? A explicação reside na oscilação do preço comercial do minério de ferro, principal commodity de Parauapebas e que responde por 95% das exportações – o resto é manganês.
Nessa cirada, em que a China é a maior compradora do produto parauapebense e em função da qual os preços praticados giram, a “Capital do Minério” exportou cerca de US$ 250 milhões a menos no comparativo com 2013, mas ainda assim se manteve no topo das exportações.

EMPREGOS
Diferentemente dos números bonitos e animadores que florescem e saem de trem das montanhas de ferro ao norte de Carajás, na área urbana de Parauapebas o número de empregos despenca serra abaixo. O contraste interno fica evidente quando todos os dados do primeiro semestre deste ano – da Vale, do MDIC e do Ministério do Trabalho e Emprego – são cruzados.
Conforme os balanços mensais do MTE, o buraco é muito mais em baixo em Parauapebas, para além do que as máquinas que mineram ferro vão deixando. No primeiro semestre deste ano, 14.152 trabalhadores parauapebenses foram despachados, com ou sem justa causa, sendo que apenas 1.951 arranjaram o primeiro emprego.
É um dado lamentavelmente impressionante para um município que, até 2012, batia sucessivos recordes de admissão e de novos contratos de trabalho. Além disso, com os serviços de mineração cada vez mais especializados e com a concorrência direta – e desleal – com Canaã dos Carajás, onde a Vale centraliza esforços e atenções, não há, previsto para este ano, um centavo de real para novos negócios na indústria extrativa com base em Parauapebas.
Por outro lado, se cada fração de minério encontrada e explotada pela Vale fosse dada a um habitante de Parauapebas, cada cidadão ajuntaria 1.580 quilos diários de minério de ferro de excelente teor para vender e, com base nos preços cotados no mercado internacional, seria possível a cada parauapebense abrir um conta para receber, no mínimo, 128 dólares por dia.
Como “bolsa minério” e “pegadinha do malandro” equivalem-se, e como a população municipal não para – nem vai parar – de crescer, muito embora já tenha aumentado a taxas maiores no passado, os desafios são muitos para quem ainda chega atrás de oportunidade, bem como para quem já está e precisa agarrar-se ao que até aqui conseguiu.
O contrassenso entre o aumento da produção de minérios, que é preferível celebrar, e a diminuição de empregos, que é preferível ocultar, é apenas um dos motores que fazem pulsar o acirramento das desigualdades sociais em paraísos de prosperidade despreparados para a exaustão de uma única matriz econômica.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

Cobre põe Marabá e Canaã em evidência no mundo dos negócios internacionais

Os dois projetos de cobre que a Vale mantém no Brasil, Sossego, em Canaã dos Carajás, e Salobo, em Marabá, apresentaram vigor distinto no primeiro semestre deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado. Enquanto a extração de cobre em Canaã apresentou recuo de 6,8%, caindo de 56,6 mil toneladas (t) para 52,8 mil t, a produção em Marabá aumentou impressionantes 54,6%, saltando de 26,4 mil t para 40,8 mil t. Curiosamente, no semestre que passou, a produção de cobre apresentou oscilações, com Marabá recuando no segundo trimestre em relação ao primeiro, e Canaã fazendo o movimento contrário.
Em seu “Relatório de Produção 2T2014” divulgado na manhã desta quinta (24), a Vale informa que no Sossego, projeto de Canaã, os teores de cobre retornaram às médias históricas, mas que a operação da usina foi restrita em junho devido aos reparos efetuados no britador primário e no moinho SAG, moinho em cujo processamento de cobre e ouro a Vale é pioneira, diga-se de passagem.
Sobre o Salobo, empreendimento mineiro de Marabá, a empresa descreve que o mesmo operou com 80% de sua capacidade de produção e que houve alguns atrasos em face da interligação dos processos de Salobo I a Salobo II, este último uma expansão do primeiro.

EXPORTAÇÕES
Na cesta de commodities vendidas do Pará para o mundo, o cobre tem quase a mesma importância do minério de ferro, guardadas, evidentemente, as devidas proporções. Países como China, Alemanha, Bulgária, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Suécia, Japão, Estados Unidos, Polônia e Índia, entre outros, fazem fila para fechar negócio envolvendo o metal paraense. As informações são do balanço semestral do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
É um comércio tão bom que tornou Marabá o 65º maior exportador do semestre entre todos os municípios brasileiros. Sem falar que fez da “Rainha do Tocantins” o município de 42º maior saldo na balança comercial. Foram US$ 404,5 milhões exportados majoritariamente em cobre e um lucro de US$ 288 milhões à conta-corrente do Brasil.
A procura pelo cobre do Sossego é tão excepcional que Marabá (leia-se: Vale) fecha negócios com os cinco continentes e conseguiu conquistar uma carteira com 25 países, seus clientes gringos.
Desbancado por Marabá na lista dos municípios poderosos, Canaã dos Carajás apresenta a 82ª melhor performance em exportações do país, bem como a 44ª colocação em saldo comercial. E tudo isso só tem um nome: o cobre do Sossego, produto negociado a seletíssimos três blocos econômicos, dos quais fazem parte apenas oito países.
De Canaã foram exportados no primeiro semestre deste ano quase US$ 318 milhões em cobre, o que rendeu US$ 297,3 milhões de superávit para todo o Brasil se esbaldar.
A partir de 2018, quando o projeto para extrair minério de ferro da Serra Sul, o S11D, começar a operar, extraindo 90 milhões de toneladas anuais dessa commodity, como pretende a Vale, Canaã deverá ocupar o topo das exportações nacionais, posto atualmente pertencente a quem lhe deu origem: Parauapebas.

EMPREGOS
Diferentemente do que ocorre em Parauapebas, em se tratando de empregabilidade, Marabá e Canaã dos Carajás não estão nada mal. Marabá, município centenário traquejado no enfrentamento às mais diversas crises econômicas, encerrou os seis primeiros meses deste ano ofertando 2.126 vagas para primeiro emprego, segundo aponta o Ministério do Trabalho e Emprego. Os dados oficiais mostram, ainda, que a “Rainha do Tocantins” tem uma das menores taxas de desemprego entre jovens no Pará, ao lado de Canaã dos Carajás, Altamira e Castanhal.
Mas, no caso marabaense, os efeitos práticos da mina de cobre do Salobo (a não ser para a Vale, que comemora a cada relatório os números de produção do metal, e para a prefeitura local, que recebe royalties de mineração – pouco, mas o legalmente devido) são quase imperceptíveis.
Primeiro, o Salobo não tem uma massa trabalhadora genuinamente marabaense, embora o empreendimento esteja em solo de Marabá. A sede do projeto fica mais próxima à cidade de Parauapebas; logo, os operários são, em sua maioria, de lá. Segundo, sem essa massa trabalhadora, não há dinheiro para circular no comércio local. Ou há quem creia que os milhões de dólares exportados em minérios fiquem escondidos perto de algum chafariz das praças de Marabá, à espera de serem gastados?
Os empregos que têm colocado Marabá no cenário dos 100 municípios que mais abrem novas oportunidades de trabalho estão todos centrados nos setores de comércio e serviços.
Em Canaã dos Carajás, sim, está havendo grande muvuca de oportunidades desencadeadas pela mineração. Temporários ou não, o número de empregos na “Terra Prometida” está fazendo se repetir para lá a mesma novela de migração a que Parauapebas assistiu num passado não muito distante e que lhe deixou como sequelas vários problemas socioespaciais e infraestruturais.
Com 33 mil habitantes, Canaã é, hoje, o 29º município que mais contrata no país. O saldo positivo, entre contratações e demissões, foi de 3.778 novas oportunidades de janeiro a junho deste ano. É um número superior ao de capitais gigantes, como Fortaleza (CE), que possui quase 2,6 milhões de habitantes, é a quinta maior cidade do país, mas deu novas oportunidades a somente 2.673 pessoas.

No Pará, Canaã só não gera mais empregos que Altamira, que, por conta dos trabalhos temporários na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, conseguiu bater todos os recordes antes pertencentes a Parauapebas. No semestre que passou, por exemplo, a “Princesinha do Xingu” teve saldo de 7.150 vagas de trabalho e ficou em sétimo lugar nacional entre os maiores empregadores do Brasil, superada apenas pelas metrópoles São Paulo (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ). Nenhum lugar do Pará havia conseguido tanto.
No caso de Canaã, não é necessariamente a extração de cobre que gera novas oportunidades. É o minério de ferro, uma commodity onipresente que, via projeto S11D, tem levado a cidade a assumir a posição de zona de prosperidade e trabalho antes condicionada a Parauapebas, que agora amarga números negativos.
Quando o S11D chegar ao pico das obras, o número de empregos deverá triplicar. Hoje, a “Terra Prometida” tem 15.849 trabalhadores com carteira assinada, praticamente metade de sua população. Nenhum lugar da Amazônia, que tem 792 municípios, tem proporção de trabalhadores tão elevada assim, nem mesmo a emergente Altamira. É sabido, entretanto, que quando cessar a etapa de implantação do S11D e do Ramal Ferroviário Sudeste do Pará (RFSP), outra importante obra responsável pelos empregos diretos, Canaã ficará com uma grande aglomeração de trabalhadores “rodados” ou de cara para cima. Aí será a hora de o “muso” do cobre, futuro galã do minério de ferro, reiventar-se econômica, social e moralmente. Que esteja consciente e preparado até lá.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

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