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FAP 2015: Tudo pronto para a terceira fase do Festival Gospel Tempo de Louvor

O Segundo dia de Audição do Festival Tempo de Louvor aconteceu ontem, segunda-feira, 13, no CDC (Centro de Desenvolvimento Cultural) onde participaram 90 dos 260 candidatos inscritos para a competição. A disputa foi acirrada sendo escolhidos 30 que se classificaram para a mais uma fase que acontecerá no dia 4 de agosto; etapa que se realizará em uma igreja evangélica quando os concorrentes cantarão com playback devendo sair dali 12 que concorrerão na final na FAP (Feira de Agronegócios de Parauapebas).

Os 12 participantes da final farão parte de um CD “Coletânea do Festival”.
A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar tem acompanhado desde o lançamento feito no Parque de Exposições Agropecuárias Lázaro de Deus Vieira Neto, e o fará até seu encerramento.

Ontem a emoção tomou conta tanto dos participantes quanto do público que aplaudiu e torceu por seus respectivos candidatos. Um deles, Thiago da Luz, participante pela primeira vez de um evento com este diz que não teve como não ficar nervoso dado ao caso de muitos cantores de talentos estarem concorrendo. “A saída foi buscar calma e esforçar ainda mais para mandar bem e ter chance de continuar na disputa”, disse ele após sua apresentação.

Outro participante que garantiu seu lugar para a próxima fase foi Lucas Gomes que agradou aos jurados. Ele disse que contou com a graça de Deus e a força de vontade. “Fico emocionado, pois é para mim uma grande vitória. E em saber que Deus me deu conforme meu merecimento”, agradeceu Lucas.

Izania Maria também carimbou seu passaporte para continuar na disputa e disse estar sem palavras para expressar a alegria. Ela participa de seu primeiro concurso e diz que canta na igreja desde criança. E na audição cantou a música de Daniel e Samuel, fale com Jesus, canção que é interpretada em gravação por Shirlei Carvalhaes. “Para a próxima fase vou estudar bem a música que irei apresentar, pois trata-se de um embate duro”, planeja Izania.

Poliana Leite também vai estar no dia 4 de agosto se esforçando para continuar no jogo, pois ontem mandou bem.

O jurado foi composto por gente experiente na música e todos de outros municípios. Um dos membros é Jane Amaral, cantora profissional, mora em Rondon do Pará. “Difícil escolher diante da grandeza dos talentos que aqui concorrem”, admitiu ela, afirmando que daqui sairão grandes nomes na música gospel; e recomenda como o mais importante para fazer carreira na música a “perseverança”, força que, segundo, pode levar a pessoa em lugares inimagináveis.

Estava também no corpo de jurados nesta segunda fase Claudivan, ele é professor de música, técnico e instrumentista; e Paulo Chaves, maestro e produtor musical.

O evento é uma parceria entre SIPRODUZ (Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas) e COMEP (Conselho de Ministros Evangélicos de Parauapebas), que juntos pretendem revelar os talentos que serão lançados juntos no mercado musical.

O presidente do SIPRODUZ, Marcelo Catalão, acompanhou de perto o segundo dia de audição e se mostrou satisfeito e surpreendido com a qualidade dos participantes. “Estamos muito bem servidos de vozes e talentos em Parauapebas; não queria estar na pele dos jurados que, certamente, tiveram dificuldade em escolher”, disse ele, anunciando a presença do cantor Anderson Freire que se apresentará no Parque de Exposições Agropecuárias na final do Festival.

Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Fotos: Felipe Borges

Mototaxistas de Tucumã conquistam cheque-moradia

De acordo com o prefeito Adelar Pelegrini, o encontro foi para esclarecer os trabalhadores sobre a forma de acesso ao programa. “Primeiro, por meio de patrocínio de empresários locais, conseguimos gratuitamente coletes padronizados aos mototaxistas. Agora fomos em busca do cheque-moradia, um desejo antigo dos trabalhadores”, ressaltou Pelegrini.

Para o vereador Savanas, considerado o padrinho dos mototaxistas, essa é mais uma conquista e vai garantir mais qualidade de vida à classe. “São trabalhadores que lutam de sol a sol para garantir o pão de cada dia, e o benefício é mais que merecido”, destacou.

Durante a reunião, o presidente da Associação dos Mototaxistas de Tucumã (Asmotuc), Raimundo Nonato, conhecido como “cabelo”, disse que hoje os mototaxistas de Tucumã são vistos com outros olhos pela atual administração. “Conseguimos mais esta conquista aos companheiros graças ao prefeito Pelegrini e ao vereador Savanas que sempre lutaram em favor de nossa causa”, agradeceu.

Segundo Nonato, a entrega do cheque-moradia será feita em duas etapas: na primeira serão contemplados 50 mototaxistas e, na segunda, mais 50. A ideia, diz ele, é conseguir contemplar todos os 128 mototaxistas que são cadastrados atualmente na associação.

“Na próxima semana já devemos dar entrada na documentação e, logo em seguida, as casas receberão a visita de técnicos do governo do estado para constatar a necessidade dos benefícios para os trabalhadores. A prioridade é para quem tem casa de madeira, possui idosos ou pessoas com deficiência física ou vive de aluguel”, explicou Nonato.

Reportagem e foto: Wesley Costa

Estudo inédito aponta que município de Marabá é insustentável em 6 de 27 indicadores

Se a Usina Hidrelétrica de Marabá realmente sair do papel, a partir de 2015, o mais importante município da Mesorregião Sudeste Paraense poderá avolumar problemas – aos crônicos já existentes – em decorrência do aumento populacional desenfreado de que se tornará vítima. Para piorar, em estudo inédito divulgado nesta segunda-feira (13) pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), Marabá aparece completamente insustentável para seguir adiante em pelo menos seis indicadores, de 27 avaliados nos eixos Bem-Estar Humano (20 quesitos avaliados) e Bem-Estar Ambiental (sete).

Números cada vez crescentes de gravidez na adolescência, evasão no ensino médio, deficiência de acesso à internet, elevado índice de roubos, alta taxa de homicídios e precariedade no serviço de esgotamento sanitário fazem de Marabá um município indecente à noção de habitabilidade recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Apenas dois indicadores – o acesso à energia elétrica quase universal e a eficiência de seu Cadastro Ambiental Rural (CAR) – são sustentáveis e, por isso, elogiáveis.

A revelação consta da pesquisa “Barômetro da Sustentabilidade dos Municípios Produtores de Energia e com Potencial Hidrelétrico no Estado do Pará”, uma publicação que analisa o bem-estar socioambiental de dez municípios paraenses geradores – ou potencialmente geradores – de energia. O estudo apresenta os níveis “insustentável”, “potencialmente insustentável”, “intermediário”, “potencialmente sustentável” e “sustentável” para classificar as localidades selecionadas.

Além de Marabá, vêm à tona os níveis de sustentabilidade dos municípios de Altamira, Almeirim, Itaituba, Oriximiná, Palestina do Pará, Senador José Porfírio, Trairão, Tucuruí e Vitória do Xingu. Segundo a Fapespa, o objetivo do levantamento é contribuir em implementação, avaliação e monitoramento de ações direcionadas ao desenvolvimento sustentável dessas localidades, por meio dos gestores públicos e do setor privado, em consonância com a comunidade científica e a população.

ENTRE MAL E PIOR

A situação de Marabá não se limita aos seis indicadores completamente insustentáveis. Por muito pouco, o vexame não foi maior. Isso porque há sete assuntos nos quais o município é potencialmente insustentável. É como se estivesse à beira de um penhasco e só lhe faltasse um empurrãozinho para despencar. E se os problemas não forem minimizados até o início das obras da futura hidrelétrica, o empurrão poderá vir disfarçado de “progresso”.

Em se tratando de taxa de mortalidade materna, quantidade de leitos hospitalares, números registrados de trabalho infantil, taxa de analfabetismo, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) das séries finais, diferença entre riquíssimos e paupérrimos e número de focos de calor, Marabá está em cima da linha tênue entre o mal e o pior. Os dados considerados na pesquisa são, segundo a Fapespa, correspondentes ao período entre 2010 e 2014 e o mais atualizado para cada dimensão avaliada.
Se serve de consolo, há municípios em situação pior, como o caso do vizinho Palestina do Pará, que bateu o recorde com oito notas vermelhas de insustentabilidade.

SOBRE O BARÔMETRO

O estudo, resumidamente alcunhado “Barômetro da Sustentabilidade”, traz metodologia que já foi aplicada em mais de 135 países para o monitoramento das condições humanas e ecológicas, relacionadas ao desenvolvimento sustentável. Dentre os diversos indicadores analisados, estiveram saúde, saneamento, educação e utilização de recursos.

De acordo com o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, o Pará abriga um conjunto de investimentos em infraestrutura e logística, sendo boa parte deles advinda da construção de barragens e hidrelétricas, que promovem mudanças na dinâmica econômica, demográfica, social e ambiental. — com Metropo de Marabá, Adriano De Canaã Dos Carajás, Sindicom Maraba e outras 16 pessoas.

Reportagem especial: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Arquivo

São Félix do Xingu pode perder investimentos de R$ 70 milhões

Só para o projeto de esgotamento sanitário da cidade está previsto o repasse de mais de R$ 50 milhões de reais pelo Ministério das Cidades. Sem contar em outros benefícios, como a construção de escolas, casas populares, centros de assistências sociais, unidades básicas de saúde, universidade, além da reforma e ampliação do terminal e do aeroporto do município, que permanecem engessados, prejudicando os mais de cem mil moradores da cidade.

Apesar de o Decreto Legislativo (nº 32) autorizando a doação de terras do Estado para o município de São Félix do Xingu ter sido publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em dezembro de 2013, o documento ainda aguarda a assinatura do governador.

“Já fui ao Iterpa (Instituto de Terras do Pará) várias vezes pedir agilidade no processo, até porque ele já foi aprovado pela Alepa há quase dois anos (2013). Não entendo porque toda essa demora. Quem perde com essa morosidade toda é a população”, criticou o prefeito de São Félix do Xingu, João Cleber Torres, reforçando que foi informado que o processo foi enviado para o gabinete do governador, mas teria retornado ao Iterpa para ‘ajustes’.

De acordo com o prefeito, vários projetos estão parados esperando apenas a regularização fundiária. Entre eles, o que melhora o esgotamento sanitário da cidade no valor de cerca de R$ 50 milhões de reais, em vias de ser liberado pelo Ministério das Cidades.

Além disso, diz ele, ainda tem a reforma e ampliação do terminal e do aeroporto da cidade, a construção de mais mil casas populares do programa “Minha Casa, Minha Vida”, e de escolas, centros de assistências sociais, sem contar nos empreendimentos particulares e nas obras oficiais da prefeitura que precisam dessa “segurança jurídica”.

“No momento de recessão por qual passa o país, a implantação desses projetos daria uma nova dimensão a economia local, gerando centenas de empregos, tirando o município do atual sufoco. Espero que o governo do estado resolva logo esse impasse e a população tenha seu desejo contemplado”, almeja João Cleber.


Outra iniciativa que também poderia beneficiar a população, mas que aguarda a oficialização da légua patrimonial, é a construção de um campus da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) no município. De acordo com Cleber, várias reuniões já foram realizadas entre a prefeitura e a instituição nesse sentido. “A direção da universidade tem o interesse de instalar um prédio na cidade, mas por conta deste problema não podemos ceder a escritura pública e o registro da área a Unifesspa”, relata.

Para o gerente geral do Banco da Amazônia de São Félix do Xingu, Frederico Mascarenhas, muita gente tem procurado o banco com o intuito de conseguir empréstimos para ampliar seus negócios, mas acabam esbarrando na falta de documento que comprove a posse da terra. “Infelizmente não podemos conceder o empréstimo. São normas que o banco exige e não podem ser desrespeitadas. Com isso, os maiores prejudicados são os pequenos empresários e agricultores rurais do município.

O comerciante Anderson Orion é um exemplo disso. Ele tem um comércio de venda de materiais de construção e, além de não conseguir empréstimo de Bancos para ampliar seu estabelecimento, também não pode oferecer alguns benefícios aos moradores para que eles possam, por exemplo, ampliar ou fazer a reforma de suas casas, por não possuir o documento que comprove a posse da terra. “Com isso, o comércio para, a loja vende pouco. Todo mundo sai prejudicado. É uma ‘cadeia”, reclama o empresário.

Légua patrimonial
Com mais de 100 mil habitantes, o município de São Félix do Xingu está em expansão territorial, econômica e social, e possuí o maior rebanho do Brasil com mais de 1,7 milhões de cabeças de gado.

De acordo com o prefeito João Cleber, a cidade foi criada dentro da reserva indígena Gorotire-Kayapó, em 1971, durante o governo do presidente Jânio Quadros, mas a lei regulamentando a sua existência só foi homologada em 1991, na época do então presidente Fernando Collor de Melo.

Títulos falsos
“No mesmo ano, em 1991, a prefeitura do município, legislando em causa própria, não sei por qual motivo, criou matrículas em cartórios e soltou mais de 2 mil títulos irregulares à população. Porém, quando assumi a prefeitura, sabendo da irregularidade desse ato, e que o estado ainda não tinha oficializado a légua patrimonial ao município, simplesmente procurei resolver o problema indo até o governo do Estado, por meio do órgão, para que fosse feita a doação de parte de terras pendentes e, assim, o município pudesse ter definitivamente a posse legitima de suas áreas rurais e urbanas.

Ainda segundo o prefeito, a área da sede do município é de cerca de 4.800 KM², com apenas 2.400 KM² de área consolidada. Os outros 2.300 KM² são áreas de expansão onde já existem diversos empreendimentos. A área que seria doado ao município faz parte gleba Gorutire, com cerca de 173 mil hectares.

A reportagem entrou em contato com a Iterpa,mas ate o fechamento da matéria, o órgão não havia se pronunciado sobre o caso.

Reportagem: Wesley Costa

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