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MARABÁ: Ministério Público ajuíza ação por improbidade devido pagamento de duas remunerações a servidor estadual

O referido delegado de polícia civil foi cedido com ônus pelo Governo do Estado ao Município de Marabá, significando que o pagamento de seus vencimentos ficou sob responsabilidade do Estado.

Entretanto, já cedido ao Município de Marabá, o servidor estadual recebeu durante o tempo que exerceu a função de secretário municipal, o valor correspondente ao subsídio do cargo, resultando no recebimento de duas remunerações.

“Nesse sentido, o Ministério Público considerou que o recebimento das duas remunerações, se constituía em afronta ao princípio da moralidade administrativa, já que o servidor recebia de duas fontes pagadoras, mas exercia apenas a função referente a uma delas, aproveitando-se dessa condição para enriquecer de forma indevida, pois no caso, o serviço de delegado de polícia civil, nesse ínterim, não foi prestado pelo servidor”, explica a Promotoria de Justiça na ação.

Por este motivo, a ação civil pública também inclui em seu polo passivo, o Prefeito de Marabá que autorizou o pagamento indevido ao servidor que já fora cedido com ônus para a Fazenda Estadual, não havendo necessidade de mais uma remuneração.

O MPPA analisou, ainda, o processo administrativo de cedência do mencionado delegado de polícia civil, na esfera estadual, entendendo que o mesmo foi baseado em motivos inexistentes, redundando em responsabilidade por ato de improbidade administrativa à Secretaria de Estado de Administração, já que a regra legal é que servidor cedido seja custeado pelo órgão que vai recebê-lo, e não pelo órgão que efetua a cessão; salvo na existência de regra legal permitindo que a cessão seja com ônus para o órgão cedente. A cedência com ônus para o Estado do Pará, somente poderia ser concedida de forma excepcional, o que não era o caso.

A legislação estadual prevê que estas situações – cedência de servidor com ônus para a fazenda Pública do estado – somente podem ser admitidas com base na regra da reciprocidade entre os órgãos cedentes e cessionários. E o Decreto Estadual n. 648/13, em seu artigo 5º, prevê expressamente que “o ônus da remuneração do servidor cedido, acrescido dos respectivos encargos sociais, será do órgão ou da entidade cessionárias”; isto é, da que recebe o servidor.

O Ministério Público de Marabá entendeu, portanto, que a cessão do delegado de polícia cedido ao Município não respeitou o princípio da legalidade, e por isso deve ser considerada inválida, com a consequente responsabilidade do agente público que determinou o ato administrativo.

A ação civil pública foi distribuída à 3ª Vara Cível de Marabá e aguarda despacho judicial. O valor atualizado do recebimento dos valores indevidos, segundo a inicial, alcança a casa dos R$ – 202.559,10.

Reportagem: Promotoria de Defesa da Probidade Administrativa de Marabá

Governo do Pará ofertará 10 mil vagas em 25 Concursos Públicos

O Governo do Pará vai oferecer cerca de 10 mil vagas em concursos públicos para 40% dos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta. São 25 concursos de nível médio e superior com salários que variam de R$ 815,00 a R$ 3.247,00. Também há oferta para os órgãos da segurança pública que vai aumentar o efetivo em 17% com a entrada dos novos servidores.

De acordo com a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, os concursos estão em fase de conclusão de editais de licitação. “O nosso objetivo é realizar até janeiro de 2016 e começar a efetivar os aprovados, com isso vamos dar continuidade a política de renovação da força de trabalho e profissionalização dos órgãos do Estado, que desde 2011 já efetivou aproximadamente 14 mil concursados”, afirma.

Serão ofertadas vagas para as Polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros; Centro de Perícias Científicas Renato Chaves; Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran); Fundação Carlos Gomes; Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Estado de Administração (Sead), Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH), Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará); Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev), Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará (Iasep), Hospital Ofir Loyola; Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará; Sespa (Secretaria de Estado de Saúde) e Hemopa.

SEGURANÇA

“Somente na área da segurança são 3.179 mil vagas. Só para a PM, são 2.194 vagas, para a Polícia Civil serão 650 vagas e para o Corpo de Bombeiros 335 vagas”, revela a secretária.

Na PM são 2.000 vagas para soldados, 160 para oficiais, 8 para 1º tenente oficial complementar e 26 para 1º tenente oficial de saúde. Na Polícia Civil são 150 vagas para delegado, 300 para investigador, 180 para escrivão e 20 para papiloscopista. No Corpo de Bombeiros são 300 para soldado, 30 para oficiais e 5 para oficiais de saúde.

As vagas para nível médio variam entre R$ 815,00 e R$ 1.200,00; para nível superior varia entre R$ 2.727,00 e R$ 3.247,00. Para os policiais civis aprovados como investigador, escrivão e papiloscopista o salário inicial é de R$ 4.896,00; para delegado o salário inicial é de R$ 11.500,00. Para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros os salários iniciais dos soldados mais os benefícios são de R$ 2.836,00; para oficiais combatentes o salário começa com R$ 3.980,00 e para os oficiais complementares o salário começa com R$ 5.859,00.

Fase regional dos Jogos Abertos do Pará foi realizada com sucesso em Marabá

Os campeões se classificam automaticamente para a etapa final, em Belém, em outubro. A cerimônia de abertura, na noite de quinta-feira (23), foi marcada por apresentações culturais, desfile das delegações, juramento dos atletas e o acendimento da tocha olímpica. O secretário adjunto de Esporte e Lazer, Walter Vieira, deixou a mensagem de boas-vindas às delegações.

Dez municípios da região do Araguaia, ou sul e sudeste, participaram dos jogos. As delegações foram premiadas com o troféu “Responsa”, de incentivo ao município que assina o termo de adesão para participar do evento. Segundo o professor Ewerton Souza, coordenador geral da competição, o nível de participação cresce a cada etapa, assim como a credibilidade do evento, que ainda vai cruzar outras regiões do Estado nos próximos dois meses. “Já podemos deixar nosso convite para os dirigentes do Marajó. A sede dos jogos será a cidade de Portel. Os formulários de inscrição estão disponíveis no site da Seel e podem ser acessados pelos municípios interessados”, disse.

Em Marabá, as competições foram divididas no ginásio municipal e nas quadras de escolas. O futebol de areia, principal novidade do Joapa em 2015, ocorreu na praia do Tucunaré, maior balneário da região. O tênis de mesa foi para o clube militar da cidade. “Queremos prestigiar a Seel e dizer que o Pará está concorrendo para ser ponto de aclimatação de delegações que vão participar das Olimpíadas Rio 2016. Isso é muito importante para o esporte paraense, assim como esse evento que é vitrine para revelação de talentos”, disse o deputado Dirceu Ten Caten, da Comissão de Esporte, Turismo e Lazer da Assembleia Legislativa.

A programação esportiva dos Jogos Abertos começou na manhã de quinta-feira (23), com jogos de handebol, voleibol, basquete, futebol de areia e futsal. O equilíbrio marcou as disputas. Ninguém queria deixar a competição e voltar para casa mais cedo. A maioria queria a classificação, o título de campeão, e continuar se preparando para a fase final em Belém.

Legado – Além do troféu “Responsa” e medalhas, a maior premiação dos Jogos Abertos está no legado sócio-esportivo. Para o universitário Victor Matos, 19, do time de basquete de Parauapebas, o governo do Estado está de parabéns pela iniciativa. O atleta saiu de Belém para cursar Engenharia da Produção no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) na cidade.

“Quando começamos eram poucas pessoas, mas agora conseguimos organizar um time e transformar o basquete numa modalidade mais popular. Antes disso, o basquete era jogado só na Serra de Carajás, mas conseguimos mudar um pouco essa realidade aproveitando nosso material humano. Os Jogos Abertos abrem oportunidades para nosso potencial”, avalia o jovem atleta, que antes de sair de Belém para estudar no sudeste do Pará jogava pelo time da Assembleia Paraense.

Além de atletas, os Jogos Abertos também servem de referência para quem ajuda a organizá-lo. Segundo o professor Raimundo Augusto Coelho de Souza, com 29 anos de experiência profissional, o modelo da competição precisa de alguns ajustes, porém, a contribuição é inegável do ponto de vista qualitativo. “A prática esportiva é salutar e dispensa comentários. Por isso, os jogos são importantes para formação de cidadãos e se conseguirmos revelar talentos e futuros campeões melhor ainda”, disse

A fase Araguaia dos Jogos Abertos seguiu até domingo (26), com a premiação dos vencedores. A festa repetiu a alegria de quem vai se juntar aos campões das fases do Baixo Tocantins, em Barcarena, e do Amazonas, em Santarém. Além de Marabá, estiveram na competição os atletas de Abel Figueiredo, Anapu, Bom Jesus do Tocantins, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Goianésia, São Domingos do Araguaia, Nova Ipixuna e Parauapebas.

Reportagem: Selma Amaral

Prefeitura de Marabá vai demitir 500 servidores até esta sexta-feira

Em uma entrevista de 40 minutos para a Reportagem do CORREIO, o gestor municipal esmiuçou o pacote de ações que está adotando em função da queda de receitas superior a R$ 3 milhões por mês. Visivelmente abatido e com marcas de estresse em seu corpo, Salame falava com certa parcimônia e o tom da voz era mais ameno que em outras entrevistas. Enquanto a reportagem aguardava em uma sala contígua, o prefeito atendia outras pessoas e um assessor do Gabinete precisou interromper a audiência para lembrar Salame sobre o horário da medicação que precisava tomar. Sim, a crise financeira contagiou quem está à frente da embarcação. A seguir, acompanhe a entrevista concedida por Salame ao jornalista Ulisses Pompeu.

CORREIO – O que está acontecendo na Prefeitura de Marabá que precisa exonerar centenas de pessoas de uma só vez?

João Salame – Estamos elaborando um pacote de medidas que visa a reduzir o custo da máquina, porque Marabá está sofrendo as consequências da crise que está instalada no mundo, no Brasil e aqui também. Todas as pessoas estão acompanhando a crise da Grécia, a própria China que era locomotiva da economia do planeta está reduzindo seus investimentos. Isso afeta a economia mundial e, consequentemente, faz mal ao Brasil.

Essa crise está fazendo com que as empresas demitam e o assalariado que pagava o imposto de renda não está mais pagando; as empresas estão vendendo menos e recolhimento do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) despencou. É uma parte do IPI que compõe a receita do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que desmoronou.

Com a crise, o governo do Estado paralisou todas as suas obras, o Centro de Convenções em Marabá e todas as outras obras de Jatene no município também estão paradas. Com a crise no Estado, reduz a arrecadação de ICMS.

Em Marabá tivemos 10 guseiras fechadas, Rede Valor, São Benedito, Laranjeiras e outros supermercados cerraram as portas nos últimos anos. E tudo isso reduz a arrecadação do ISS (Imposto Sobre Serviço), que é municipal. No mês de junho, essa queda de receita representou a quantia de R$ 3 milhões para Marabá e nós temos de adequar o custo da máquina à queda de receita.

CORREIO – Coloque na ponta do lápis qual foi o percentual de queda do FPM, ICMS e ISS?

Salame – O FPM caiu R$ 1,1 milhão. A arrecadação própria diminuiu 1,6 milhão e o repasse de ICMS cerca de R$ 500 mil.

CORREIO – E as demissões vão equilibrar essa conta?

Salame – Não será só exoneração. Vamos reduzir horas extras, diárias e participação em cursos de aperfeiçoamento. Pretendemos fechar secretarias, cortar gastos com folhas de contratados e comissionados de cargo de confiança. Tivemos de fazer esse esforço para não deixar virar uma bola de neve. Não podemos deixar de pagar os salários porque as dívidas com fornecedores poderiam aumentar mais ainda.

Não podemos deixar de pagar o oxigênio dos hospitais, o leite, os anestesistas, as obras de infraestrutura, transporte escolar e combustível. Esses são gastos permanentes. Decidimos não iniciar nenhuma nova obra por enquanto. Mas as que estão em andamento, faremos todos os esforços possíveis.

As obras que estão em andamento não sofrerão solução de continuidade, como pavimentações, reforma de centros de saúde com recursos próprios. Essas medidas citadas acima visam a garantir as obras nas áreas de educação, saúde e infraestrutura urbana.

CORREIO – E será 500 o número de servidores na lista negra da exoneração?

Salame – Pode ser que cheguemos a 500 pessoas, mas pode ser que sejam menos. Vai depender do que conseguirmos economizar em outras áreas, como consumo de combustível, locação de máquina, diárias, viagens e uma série de outras coisas. Demitir sempre é muito ruim. O Brasil vive uma crise forte, e Marabá não está fora do contexto. Farei o máximo possível para demitir menos gente. Mas, se for necessário para mantermos os pagamentos em dia e os investimentos, vamos fazer as demissões. A economia necessária seria na ordem de R$ 4 milhões, mas acredito que até R$ 3 milhões dá para honrarmos os compromissos.

CORREIO – Qual o total de servidores contratados e comissionados pela Prefeitura, atualmente?

Salame – Entre os contratados, temos 1.226 na Secretaria de Educação, 305 na Saúde e 823 nas demais secretarias. Os que ocupam cargos em comissão, incluindo prefeito, vice e secretários, somam 49 na Educação, 47 na Saúde e 498 nas demais secretarias.

CORREIO – E quando será divulgada a lista de servidores exonerados?

Salame – Tenho até esta sexta-feira, dia 31, para anunciar essa lista, porque dia 1º de agosto essas pessoas têm de estar fora da folha de pagamento.

CORREIO – O senhor estabeleceu meta de demissões para cada secretaria?

Salame – Sim, fiz isso. As que terão de demitir mais são as maiores e que mais empregam, nesta ordem: Educação, Saúde, Obras e Semsur. Essas serão as mais atingidas.

CORREIO – Circula nas redes sociais uma lista com salários muito altos na Prefeitura, alguns maiores que o do prefeito. Existe mesmo essa disparidade?

Há nesse momento muita demagogia e há até uma lista de servidores com salários muitos altos, na casa dos R$ 25 mil e até R$ 32 mil. temos hoje o Portal da Transparência, e uma pessoa pega, maldosamente, o salário de um servidor de um determinado mês e joga na Internet como se o salário mensal dele fosse aquele. Mas não diz que ali estão embutidas férias, às vezes venda de parte das férias, que passou um ano sem receber férias. Mas sugiro que verifique o salário do mês seguinte, onde ele volta para seu patamar real. Tirando alguns procuradores e médicos, que por força de contatos e políticas de plantão acabam recebendo mais – porque é constitucional – o maior salário é do prefeito, depois vem vice-prefeito e secretários.

CORREIO – E a terceirização dos hospitais Materno Infantil e Municipal será efetivada mesmo até setembro próximo?

Salame – Eu acho que nós temos que avançar nessa direção. Eu fiz o máximo de esforço que pude. Sempre fui de esquerda e refratário à tese de privatização, de terceirização, que são coisas distintas. Mas chega uma hora que você tem se render a realidade. Eu digo sempre que entre se internar no Hospital Regional e no Hospital Municipal todo mundo prefere o Regional. Muita gente vai dizer que a culpa é da gestão. Esse é o discurso do sindicato e os funcionários não têm estrutura para trabalhar. A gente tem feito um esforço enorme para melhorar a estrutura de trabalho. No Hospital Municipal não havia maca e compramos 18 unidades, um aparelho de Raio-X, resolvemos o problema do mamógrafo, reformamos diversos leitos, o Centro Cirúrgico, melhoramos o fornecimento de medicamento e de alimentação.

Implantamos os leitos psicossociais, os plantões médicos que estavam quatro meses em atraso foram quitados e vêm sendo pagos todo mês. Os salários estão em dia e as condições melhoraram. São as ideias? Não. Precisamos melhorar muito. Mas em relação à situação em que assumimos, elas melhoraram extraordinariamente.

É razoável que as pessoas reclamem por falta de um melhor atendimento, esse melhor atendimento, às vezes, não acontece por falta de um bom equipamento, não é por falta de um centro cirúrgico. É porque há quatro, cinco médicos de plantão e só um atendendo, ou dois.

Às vezes, o funcionário não está no local para prestar o serviço que tem de ser feito. Às vezes, prestam informação que não é verdadeira, de que está faltando determinado medicamento ou instrumento, quando não está. Temos várias evidências que isso ocorreu.

Já tentamos todo tipo de gestão, colocando diretores que o Ministério Público sugeriu e até que os servidores indicaram. Demos plenos poderes para eles trabalharem sem interferência política nenhuma, para tomar todas as medidas que julgassem necessárias, mas os problemas de atendimento não foram sanados.

CORREIO – E não há problemas advindos da própria administração municipal com relação aos hospitais?

Salame – Com certeza. Temos muitas falhas na gestão, às vezes para repor um equipamento, ou consertar outro, repor um determinado medicamento que falta de repente, porque o fornecedor que está licitado está em falta com o produto. A burocracia para você adquirir esse tipo de medicamento é muito grande. Hospital é uma coisa que não pode parar um dia sequer, às vezes ficamos parados uma semana por conta da burocracia de licitação.

Precisamos observar e adequar a forma de gestão a essa nova realidade e carecemos melhorar as condições dos nossos servidores. Mas, o objetivo final tem de ser o melhor atendimento para a sociedade.

CORREIO – Então, o único caminho agora será a terceirização?

Salame – Creio que sim. Temos inúmeras experiências pelo Brasil afora, de colocação de organizações sociais para gerir as unidades de saúde, e melhorar as condições de trabalho para o servidor. O bom servidor não tem de ter medo, pelo contrário, ele tem de ser valorizado. Algumas pessoas trabalham de mau humor, mesmo com carga horária de quatro horas e, às vezes, só querem trabalhar duas horas. Tem sentido o Ministério Público ameaçar com Polícia Federal para alguns servidores cumprirem a carga horária previamente estabelecida? Precisamos implantar um modelo de gestão que consiga equacionar essas questões, para solução dos problemas cotidianos que uma casa de saúde enfrenta. Temos analisado a experiência de várias cidades para que possamos, daqui até setembro, termos a solução definitiva para esse dilema. Por outro lado, estamos abertos para debater a questão do Direito dos Trabalhadores.

O servidor precisa ser nosso parceiro e quem estiver disposto a trabalhar tem de ser valorizado. Não temos intenção de punir o bom servidor, mas a população carece de um bom atendimento.

Reportagem: Ulisses Pompeu e Emilly Coelho / CT Online

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